Combatentes da Resistência nacional malinesa empreendeu emboscada contra uma base da ONU e aniquilou seis e feriu sete agentes da ocupação imperialista em Timbuctu, no norte do Mali, no dia 14/08.
Os ocupantes são militares das forças de ocupação das Nações Unidas e agentes mercenários contratados para este fim, apelidados pela Resistência de “forças de ocupação dos cruzados”.
“Eles chegaram pela entrada principal da base e abriram fogo contra agentes de uma empresa de segurança contratada. Seis agentes morreram”, revelou um oficial do exército semicolonial do Mali, que narrou ainda que os combatentes contavam com fuzis e granadas.
Ainda segundo a repressão, seis combatentes da Resistência também tombaram.
Nenhum grupo em específico reivindicou a ação, mas a inteligência da ocupação alardeia a presença da Al-Qaeda nos últimos combates.
O Mali é palco de uma agressão e ocupação imperialista dirigida pelo imperialismo francês desde 2013 para recuperar territórios estratégicos que estavam sob controle de grupos islâmicos nativos. Hoje, segue a ocupação escamoteada com a presença de “tropas de paz” da ONU.
A situação atual da ocupação imperialista no Mali é de nítido debacle, com sucessivas derrotas.
“Não estávamos prontos para esses desafios”, confessou Mohamed El-Amine Souef, representante da ONU em Gao, norte do país, ao The Washington Post.
Desde o ano passado, o Conselho de Segurança da ONU autorizou suas tropas de ocupação a tornar a missão “mais pró-ativo e robusta”, isto é, incrementar sua ação belicista e genocida contra as massas que lutam por expulsá-las.
Imagem ilustrativa. Combatentes da Resistência nacional no Mali, Timbuctu, 24/04 de 2012