No dia do internacionalismo proletário, centenas de estudantes, operários, camponeses e demais ativistas marcharam pelas principais avenidas de Belo Horizonte. Com palavras de ordem, faixas e bandeiras, os ativistas se somaram às mobilizações que aconteceram por todo o mundo.
O protesto começou na Praça Sete. Os manifestantes exigiram o fim da escala 6×1 e a redução da jornada de trabalho. Revoltados com a condição de trabalho das massas e a alta no custo de vida, os trabalhadores exigiram a revogação do arcabouço fiscal e das “reformas” trabalhistas e previdenciárias e gritaram em defesa da Revolução Agrária e de uma greve geral de resistência nacional.
Dezenas de bandeiras palestinas junto a um grande bandeirão demonstravam o firme apoio à Resistência Palestina e a expressiva participação do Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino.
Vários movimentos propagandearam a luta das massas em microfones e megafones. Um representante da Liga Operária ressaltou a origem classista do 1° de maio e a memória dos mártires de Chicago e defendeu a unidade na luta anti-imperialista contra o imperialismo ianque e o Estado sionista de Israel.
A causa anti-imperialista vibrou na manifestação por meio de um bloco de manifestantes com bandeiras e faixas da Liga Anti-Imperialista (LAI), Liga dos Camponeses Pobres (LCP), Liga Operária e Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belo Horizonte – Marreta.
Em dado momento, manifestantes encapuzados e camuflados por óculos escuros incendiaram bandeiras do Estados Unidos (EUA) e de Israel como expressão da revolta anti-imperialista e antissionista.
Enquanto alguns dos manifestantes gritavam palavras de ordem, outros distribuíram cópias do manifesto Nenhum passo atrás: Deter o extermínio em Gaza e a intervenção sionista no Brasil, assinado pelo jornal A Nova Democracia e pelo Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal). O texto é uma convocatória a um importante ato político marcado para o dia 27 de maio no Rio de Janeiro.