Manifestantes protestaram em várias capitais do país, no dia 14 de junho, contra o governo reacionário de Bolsonaro/generais, em defesa dos direitos democráticos, contra o golpe militar e contra o fascismo.
Milhares de manifestantes protestaram pelos direitos democráticos na Avenida Paulista. Foto: MTST
Em São Paulo, o ato que foi novamente convocado por torcidas de times de futebol. Começou por volta de 14h em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) e os cerca de mil manifestantes caminharam com faixas e cartazes contra o fascismo, contra o presidente fascista Bolsonaro, o general ultrarreacionário Mourão, contra a Polícia Militar (PM) e contra o fascismo. Uma das faixas dizia: Fora Bolsonaro! Sua gripezinha já matou 40 mil pessoas. O protesto seguiu pela avenida Paulista até a estação Brigadeiro do metrô, onde o ato se dispersou por volta das 16h. Durante o ato três pessoas com símbolos nazistas foram abordados por manifestantes antifascistas.
A Secretária de Segurança Pública de São Paulo (SSP) proibiu o uso de bandeiras com mastros e hastes, além de proibir uso de bastão de tirar foto e até guarda-chuva, fato que fez com que as pessoas ficassem expostas ao frio e a chuva durante o protesto. Os manifestantes usavam máscaras e respeitaram o isolamento social durante a manifestação
No viaduto do Chá, também no centro de São Paulo, bolsonaristas fizeram um ato que reuniu 90 vezes menos pessoas que o ato antifascista. Na demonstração fascista três homens foram detidos por portarem armas brancas: foram encontrados um canivete, um bastão retrátil e um nunchaku (um tipo de arma ninja). Eles foram levados para a 2ª Delegacia de Polícia (Bom Retiro).
Em Brasília, o protesto aconteceu no dia 13 e os manifestantes se reuniram no estacionamento da Fundação Nacional das Artes (Funarte), caminhando até a Esplanada dos Ministérios. Outro grupo de manifestantes se reuniu na praça do Museu Nacional da República, um boneco inflável de Bolsonaro com as mãos sujas de sangue foi levado ao ato pelos manifestantes.
Em Manaus, o ato aconteceu no dia 13 e reuniu cerca de 100 manifestantes na Praça da Saudade, no centro de Manaus. Eles protestaram pelos direitos democráticos, contra o governo Bolsonaro/generais, contra o fascismo e pelos direitos dos povos indígenas.
O ato foi convocado por torcidas antifascistas de times de futebol, por movimentos de defesa da educação, e por movimentos de defesa do povo preto e indígena.
“As pessoas estão morrendo. Para ele, os mais fortes sobrevivem e os mais fracos que morram. Quem precisa trabalhar e se arriscar somos nós. E precisamos lutar pelos nossos direitos”, disse uma das manifestantes manauara.
Ato pelos direitos democráticos em Manaus. Foto: Banco de Dados AND