Eleição é farsa! Não vote, lute! Organizar o povo para a Revolução
Já é insuportável a situação de opressão e exploração em que vive o povo, em meio a graves ataques a direitos conquistados com muita luta, suor e sangue das massas de trabalhadores. Particularmente nós da juventude, aglomerados nas periferias das grandes regiões metropolitanas, ficamos sujeitos ao genocídio promovido pelo aparato repressivo das forças policiais do velho Estado, sofremos todo tipo de abuso policial e racismo, ao mesmo tempo que não possuímos direito algum a estudar, trabalhar, de nos locomover e nos divertir.
Contra tudo isso, nossa juventude tem se levantado. Especialmente desde 2013, em que a juventude combatente das cidades se colocou nas linhas de frente dos protestos mais radicalizados, nas lutas pelo transporte, pela educação e contra toda carestia de vida. Também no campo, em que os jovens camponeses se põem na linha de frente na luta pela terra, pela destruição do latifúndio através da Revolução Agrária, democratizando a propriedade das terras distribuindo-as para os camponeses pobres sem terra ou com pouca terra, como parte da revolução de nova democracia.
E para prevenir esse levantamento, o velho Estado prepara um golpe militar contrarrevolucionário, cujo primeiro passo se deu com a intervenção militar no Rio de Janeiro, que promove genocídio e extermínio nas favelas e bairros pobres. Em outras metrópoles do país, a polícia incrementa também o genocídio do povo pobre e preto, especialmente da juventude.
As eleições são uma farsa!
A cada par de anos nos oferecem eleições farsescas, cujo único objetivo é referendar e legitimar essa velha ordem de exploração e opressão e, pior ainda, jogam a culpa à ‘esquerda’ e à direita, no próprio povo por todas as mazelas e desgraças advindas desse sistema podre, sob a desculpa de que “não sabem votar”. Mas votar em quem, cara pálida? E para quê?
Afinal, quem são os candidatos que nos apresentam a cada dois anos, senão a representação mais desavergonhada de grandes burgueses, latifundiários e do imperialismo? As mesmas oligarquias políticas, os mesmos grupos há séculos. E quais são seus planos de governo, senão que, em última instância, aplicar a cartilha do imperialismo, sob diferentes colorações e mistificações? Ora com discurso demagógico supostamente de ‘esquerda’, ora com discurso proto-fascista! Todas as siglas do Partido Único da grande burguesia e do latifúndio são de direita e todas elas já gerenciaram o velho Estado a níveis federal, estadual e municipal e o que tem mudado? Bolsonaro, um protofascista delirante, ‘nacionalista’ de meia tigela e lambe-botas dos americanos, Haddad um poste do oportunista mor Luiz Inácio, Ciro um coronel truculento e social fascista, Alckmin um ladrão de merenda, Marina uma eco-oportunista e eco-funcionária de banqueiros e ONGs ianques… são todos farinha do mesmo saco! Pois todos eles, sem uma única exceção (que serviria apenas a comprovar a regra), estão compromissados em manter o Estado como ele é: Uma máquina de moer pobre na mão dos grandes burgueses e latifundiários! Toda uma sopa de letrinhas que abrigam todos entreguistas, vende-pátrias, serviçais do imperialismo ianque, grandes burgueses e latifundiários.
O que o Brasil precisa, na verdade, é de uma Grande Revolução! E para isso, é necessário não se iludir com a farsa eleitoral, mas sim, elevar nossa consciência e atuação política, através da organização revolucionária, para lutar contra esse sistema podre de opressão e exploração e construir um grandioso destino em que o povo possa de fato decidir seu próprio futuro.
É isso a que a Unidade Vermelha – Liga da Juventude Revolucionária se propõe. Boicotar as eleições para denunciá-la como farsa, mas não só. Principalmente, organizar a juventude combatente para a Revolução, politizando-a e propagandeando a Revolução agrária, anti-feudal e anti-imperialista como parte da revolução de nova democracia e de forma ininterrupta a revolução socialista rumo ao futuro luminoso da humanidade, que é o comunismo.
A juventude é o amanhecer do novo mundo e o futuro nos pertence! Por isso, declaramos:
Não vote, lute! Viva a juventude combatente! Nem eleição, nem intervenção militar! Revolução! Eleição é farsa, não muda nada, não! Organizar o povo para a Revolução!
Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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