O Partido Comunista Maoista de Manipur convocou as massas a boicotar a celebração do Dia da República, 26 de janeiro. Segundo os maoistas, não há motivos para celebrações enquanto os crimes da ocupação indiana seguem impunes.
“Quando a justiça é negada, não tem sentido celebrar o dia da República.”, segundo o comunicado. Os maoistas citam como icônico o caso da jovem Thangjam Manorama, estuprada e assassinada por uma unidade paramilitar indiana chamada Assam Rifles, em 11 de julho de 2004. O odioso crime do velho Estado indiano foi impune pelo Ato de Força Especial às Forças Armadas, decretado em 1958. O Ato permite às Forças Armadas reprimir e impor o terror contra as massas em uma região específica.
“Enquanto as coisas acontecem dessa forma, qual a razão de celebrar o Dia da República?”, questionam os maoistas.
Manipur é uma região ocupada militarmente pelo expansionismo indiano e que reivindica um estado nacional em separado. Em Manipur, há vários grupos armados separatistas que condenam a ocupação militar da Índia e exigem sua retirada, incluindo a luta armada dirigida pelo Partido Comunista Maoísta do Manipur.