‘Ultras’ sionistas são rechaçados e derrotados nas ruas de Amsterdã

Cinco sionistas foram hospitalizados, e cerca de outros 30 sofreram ferimentos leves.
Foto: Israelenses arrancam uma bandeira palestina de um prédio na Holanda. Recuperado da Resistance News Network no Telegram.

‘Ultras’ sionistas são rechaçados e derrotados nas ruas de Amsterdã

Cinco sionistas foram hospitalizados, e cerca de outros 30 sofreram ferimentos leves.

Na última quinta feira (07/11), torcedores sionistas do clube israelense de futebol Maccabi Tel-Aviv promoveram distúrbios na capital de Amsterdã após vandalizarem propriedades com bandeiras palestinas, atacarem trabalhadores e entoarem cantos racistas como “Morte aos Árabes!”, “Não tem escolas em Gaza porque acabaram as crianças” e “Que o exército vença e f**a os árabes”.

Em resposta, massas de imigrantes e cidadãos solidários à Palestina emboscaram e repeliram os agressores, o que foi divulgado pelo Estado sionistas de Israel e pelo monopólio de imprensa como um “ataque antissemita.”

Os fatos ocorreram após partida válida pela Liga Europa entre o clube holandês Ajax (que, inclusive, possui forte presença judia em sua torcida) e o Maccabi Tel-Aviv.

Os ultras (como são conhecidos torcedores organizados na Europa) do Maccabi, chamados “Maccabi Fanatics”, são declaradamente sionistas de extrema-direita e possuem histórico de agressões racistas. Em 2020, estes mesmos que levaram distúrbios e provocações à Amsdertã, agrediram manifestantes que protestavam contra Netanyahu em Israel. Denúncias dão conta de que muitos integrantes da torcida são parte do exército israelense.

Nitidamente hipócrita foi a abordagem por parte da imprensa monopolista, do genocida Netanyahu e outras autoridades europeias, com acusações infundadas de “antissemitismo” e complacência com os fascistas do Maccabi Fanatics. O Estado sionista de Israel chegou a enviar aviões comerciais para resgatar os criminosos, enquanto 57 cidadãos holandeses que repeliram os ataques dos bandos sionistas foram detidos.

O Comitê Comunista da Holanda emitiu uma nota com o título Rebelar-se é justo! Israel vá para o inferno!, em que eles detalham que: “Os hooligans do Maccabi são bem conhecidos por sua ideologia fascista e fornecem suporte logístico real aos esforços genocidas da IOF, além de muitos apoiadores serem membros da IOF. A conexão também é clara quando vários agentes do Mossad estavam junto com os hooligans para protegê-los.”. “Em resposta à nossa fúria em massa pela Palestina, os sionistas fugiram como covardes para seus hotéis. Parece que quando não estão matando bebês e civis inocentes à distância, eles não são tão durões. Ontem foi provado novamente que o imperialismo e seu fantoche sionista na Palestina são apenas tigres de papel, e com o poder do povo nós os faremos cair!”. A nota foi publicada no portal Arauto Vermelho.

Nazisionistas tomaram uma surra

O portal The Worker, da imprensa revolucionária do Estados Unidos, afirmou que: “mobilizações em massa ocorreram rapidamente para combater os ataques fascistas. Alguns cercaram e atacaram com sucesso os instigadores sionistas, enquanto outros empregaram táticas de atropelamento e fuga usando scooters. Em um vídeo, israelenses tentam fugir enquanto fogos de artifício são disparados contra eles e uma pessoa grita: ‘Esta é Gaza. Agora vocês sabem como é’. Os manifestantes também usaram fogos de artifício contra a polícia, que protegia as provocações sionistas. Em um determinado momento, a polícia interveio em um cassino onde um grande número de sionistas estava reunido depois que motoristas de táxi pediram uma mobilização em defesa do motorista que foi brutalizado.”

https://twitter.com/OnlinePalEng/status/1854795098636034118

Cinco sionistas foram hospitalizados, e cerca de outros 30 sofreram ferimentos leves.

O Hamas declarou que “os eventos confirmam que a continuação do holocausto na Faixa de Gaza leva a essas repercussões espontâneas”, enquanto a Frente Popular para a Libertação da Palestina (PFLP) observou “que a entidade sionista se tornou globalmente isolada e insultada”.

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