Na última quinta feira (07/11), torcedores sionistas do clube israelense de futebol Maccabi Tel-Aviv promoveram distúrbios na capital de Amsterdã após vandalizarem propriedades com bandeiras palestinas, atacarem trabalhadores e entoarem cantos racistas como “Morte aos Árabes!”, “Não tem escolas em Gaza porque acabaram as crianças” e “Que o exército vença e f**a os árabes”.
Em resposta, massas de imigrantes e cidadãos solidários à Palestina emboscaram e repeliram os agressores, o que foi divulgado pelo Estado sionistas de Israel e pelo monopólio de imprensa como um “ataque antissemita.”
Os fatos ocorreram após partida válida pela Liga Europa entre o clube holandês Ajax (que, inclusive, possui forte presença judia em sua torcida) e o Maccabi Tel-Aviv.
Os ultras (como são conhecidos torcedores organizados na Europa) do Maccabi, chamados “Maccabi Fanatics”, são declaradamente sionistas de extrema-direita e possuem histórico de agressões racistas. Em 2020, estes mesmos que levaram distúrbios e provocações à Amsdertã, agrediram manifestantes que protestavam contra Netanyahu em Israel. Denúncias dão conta de que muitos integrantes da torcida são parte do exército israelense.
Nitidamente hipócrita foi a abordagem por parte da imprensa monopolista, do genocida Netanyahu e outras autoridades europeias, com acusações infundadas de “antissemitismo” e complacência com os fascistas do Maccabi Fanatics. O Estado sionista de Israel chegou a enviar aviões comerciais para resgatar os criminosos, enquanto 57 cidadãos holandeses que repeliram os ataques dos bandos sionistas foram detidos.
O Comitê Comunista da Holanda emitiu uma nota com o título Rebelar-se é justo! Israel vá para o inferno!, em que eles detalham que: “Os hooligans do Maccabi são bem conhecidos por sua ideologia fascista e fornecem suporte logístico real aos esforços genocidas da IOF, além de muitos apoiadores serem membros da IOF. A conexão também é clara quando vários agentes do Mossad estavam junto com os hooligans para protegê-los.”. “Em resposta à nossa fúria em massa pela Palestina, os sionistas fugiram como covardes para seus hotéis. Parece que quando não estão matando bebês e civis inocentes à distância, eles não são tão durões. Ontem foi provado novamente que o imperialismo e seu fantoche sionista na Palestina são apenas tigres de papel, e com o poder do povo nós os faremos cair!”. A nota foi publicada no portal Arauto Vermelho.
Nazisionistas tomaram uma surra
O portal The Worker, da imprensa revolucionária do Estados Unidos, afirmou que: “mobilizações em massa ocorreram rapidamente para combater os ataques fascistas. Alguns cercaram e atacaram com sucesso os instigadores sionistas, enquanto outros empregaram táticas de atropelamento e fuga usando scooters. Em um vídeo, israelenses tentam fugir enquanto fogos de artifício são disparados contra eles e uma pessoa grita: ‘Esta é Gaza. Agora vocês sabem como é’. Os manifestantes também usaram fogos de artifício contra a polícia, que protegia as provocações sionistas. Em um determinado momento, a polícia interveio em um cassino onde um grande número de sionistas estava reunido depois que motoristas de táxi pediram uma mobilização em defesa do motorista que foi brutalizado.”
Cinco sionistas foram hospitalizados, e cerca de outros 30 sofreram ferimentos leves.
O Hamas declarou que “os eventos confirmam que a continuação do holocausto na Faixa de Gaza leva a essas repercussões espontâneas”, enquanto a Frente Popular para a Libertação da Palestina (PFLP) observou “que a entidade sionista se tornou globalmente isolada e insultada”.