Matérias impressas
A perseguição é apoiada pelo velho Estado brasileiro e com a conivência do governo federal, que pouco ou nada faz frente às ameaças ou toma parte diretamente nas investigações contra os solidários ao povo palestino. O governo de Luiz Inácio (PT), que se diz pró-Palestina, ainda não se pronunciou sobre nenhuma das perseguições. 
O cessar-fogo conquistado pela Resistência Nacional Palestina depois de 15 meses de uma campanha sangrenta contra o Estado sionista de Israel, apoiado pelo EUA e potências imperialistas de Europa, foi uma retumbante vitória política e militar.
O Brasil registrou 1.056 conflitos agrários somente nos 6 primeiros meses do ano passado – 872 por terra, 125 por água e 59 casos de trabalho servil (“análogos à escravidão”), segundo um relatório parcial da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
A lei que vige é a de que: ou a revolução conjura a guerra mundial ou a guerra mundial atiça a revolução. Não há mais lugar para ilusões e fantasias, este é o mundo real. Não há o que fazer senão se preparar para a luta cruenta.
Convocá-las – as massas – para defender um governo direitista, argumentando-lhes que isso é necessário para impedir que a extrema-direita volte a governar, é tão irracional quanto criminoso: pois que é confundi-las, desorientá-las, desmobilizá-las, destroçar suas formas de organização mais elementares – e, nesse estado, as massas populares se tornam facilmente capturáveis pelo fascismo. Antes, a mobilização das massas, por conquistar seus direitos econômicos e políticos, deve vincular-se à defesa de uma democracia nova, a da Revolução democrática, agrária e anti-imperialista!
A política do imperialismo ianque para o Dilúvio de Al-Aqsa (grande ofensiva da Resistência Palestina, de 7 de outubro de 2023) tem transmutado conforme acumulam derrotas.
Mais de 25 jovens foram presos após protestarem contra o aumento nas passagens de ônibus de R$ 4,40 para R$ 5,00 promovido pelo governador Tarcísio de Freitas.
Nos primeiros meses do ano, as polícias do RJ e SP assassinaram mais de 60 pessoas em operações policiais.