A síntese de três décadas de imprensa popular e democrática

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A síntese de três décadas de imprensa popular e democrática

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José Arbex Jr, Maurício Azedo, José Ricardo Prieto, Vito Gianotti, Raimundo Pereira e Fausto Arruda

Na noite de 8 de junho promovemos, em conjunto com a Associação Brasileira de Imprensa – ABI, que cedeu o seu auditório no centro do Rio de Janeiro para a realização do evento, o debate com o tema: Imprensa popular e democrática no Brasil – história e desafios.

Esse debate, primeira e maior atividade pública organizada para a celebração dos 10 anos do AND, apesar de todas as dificuldades, tanto por ser realizado no meio de um feriado nacional, como por representar aqueles que nadam contra a corrente dos monopólios, da cultura enlatada do imperialismo, etc., foi um sucesso desde a sua preparação.

Convidamos aqueles que consideramos ser os principais entusiastas e militantes da imprensa popular que já estiveram e que ainda estão em atividade nas últimas três décadas e pudemos contar com a sua presença em uma mesa debatedora ampla, porém compacta, experiente, mas também determinada a descobrir novas formas de fazer propaganda para centenas, milhares e milhões de brasileiros.

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A mesa debatedora contou com a presença de:

Fausto Arruda – Sociólogo, presidente do conselho editorial do jornal A Nova Democracia, um dos fundadores da Coedita, cooperativa que deu o passo inicial para a publicação do jornal.

José Arbex Jr. – Já atuou em diversos veículos da imprensa popular e hoje é membro do conselho editorial da revista Caros Amigos.

José Ricardo Prieto – Diretor geral e membro do conselho editorial do jornal A Nova Democracia

Maurício Azêdo – Presidente da Associação Brasileira de Imprensa. A ABI, ao longo de décadas, cumpre destacado papel não só na defesa dos interesses da imprensa brasileira de um modo geral, mas na defesa dos interesses do povo brasileiro, sustentando corajosamente bandeiras democráticas como a da punição dos torturadores do regime militar.

Vito Giannotti – Membro do Núcleo Piratininga de Comunicação, que desenvolve trabalho de divulgação e também de formação técnica e política para novos divulgadores populares. Vito Giannotti também é membro do conselho editorial do jornal Brasil de Fato.

Raimundo Pereira – Foi diretor do jornal Movimento, destacado veículo da imprensa popular nos anos de 1970/80, e hoje é diretor editorial da revista Retrato do Brasil.

Cada debatedor expôs durante cerca de 15 minutos suas opiniões sobre a história e os desafios da imprensa popular em nosso país, narraram os desafios e percalços enfrentados por aqueles que fazem imprensa popular. Deram exemplos de como se pode vencer as dificuldades e todos, sem exceção, mostraram-se otimistas diante dos desafios e da possibilidade de fazer jornais mensais, quinzenais, semanais e até diários de caráter popular e democrático.

Importantes questões foram levantadas: como sustentar esse jornal? É possível conciliar determinados tipos de compromissos ou patrocínios e manter os princípios de um jornal popular e quais critérios devem ser adotados para isso? Como utilizar dos diversos meios como: impresso, internet, rádio e até mesmo a TV como veículos populares e democráticos? Todos saudaram o debate por abrir discussões que, na opinião unânime dos presentes, irá prosseguir.

Cerca de 120 apoiadores do AND estiveram presentes: operários, camponeses, estudantes, ativistas de diversos movimentos populares, jornalistas, enfim, estiveram aqueles que ao longo de 10 anos contribuíram para que o jornal fosse uma realidade.

Durante cerca de uma hora alguns dos convidados da plateia tomaram a palavra, fizeram perguntas e deixaram sua saudação ao AND por seus 10 anos de existência e resistência.

AND agradece a presença dos debatedores e de todos os convidados. Acreditamos que esse evento vai muito além das cerca de duas horas e meia de debate. Ele representa realização! Mostra que somos, sim, capazes de fazer uma imprensa a serviço do povo, de sua luta, de sua libertação!

Para nós é uma resposta positiva, é o reconhecimento do trabalho e dedicação de tantos companheiros, dos camponeses, operários, estudantes, trabalhadores do campo e cidade que nos fornecem a matéria prima do jornal com suas lutas, dos colaboradores que nos enviam artigos de todos os rincões do Brasil e desde Portugal, Espanha, Bolívia, Inglaterra, China, Argentina e Peru. De todos os nossos leitores. Não podemos nos esquecer do trabalho de nossos comitês de apoio, nosso mais vital elo de ligação com as massas, dos donos de banca de jornal que colocam o AND em lugar de destaque e estimulam os leitores a comprá-lo, das cartas e e-mails que recebemos nos animando, nos fornecendo informações, nos questionando. Aqui também está o trabalho de nossa redação, dos responsáveis pela diagramação e ilustração, cartunistas, administração, enfim, de todos que fazem o A Nova Democracia!

A todos esses, nossa mais sincera e calorosa saudação!

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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