Bush incluiu a República Democrática da Coréia do Norte no chamado “eixo do mal” e, já perpetrada a invasão e covarde agressão ao Iraque, seu secretário de Defesa, Donald Rumsfield, anuncia que pretende chegar a um acordo com Pyongyang através de negociações. De seu lado, o governo da Coréia tem respondido que, frente aos acontecimentos no Golfo Pérsico, um país hoje só estará livre da agressão do USA preparando-se militarmente, da forma mais elevada, produzindo e desenvolvendo armas nucleares. Seguramente, o plano do imperialismo ianque é encontrar o momento mais adequado para promover a agressão armada à parte norte da Península Coreana. A atitude adotada pelo governo da Coréia de se preparar para esta possível agressão do imperialismo ianque é correta. A história do povo coreano tem ensinamentos inegáveis sobre como enfrentar estas pretensões do imperialismo contra seu país. E, ainda que passados 50 anos, a agressão praticada pelos ianques permanece viva na sua memória.
Com o final da Segunda Guerra Mundial o USA, como principal potência imperialista, pretendeu subjugar todo o mundo. Fabricou e lançou duas bombas atômicas contra alvos civis no Japão — prestes a ser derrotado pelo Exército Vermelho da URSS, que honrou seu compromisso de combatê-lo -, adotando a partir daí a política de chantagem nuclear. O USA manteve a ocupação militar nos países onde havia estacionado suas tropas, recrutou os nazistas alemães e fascistas japoneses e italianos, e desenvolveu políticas e instrumentos de intervenção econômico-militar em todo o mundo. Sucedem-se: a criação da ONU em 1945; da C.I.A., em 1947; do Plano Marshall e da OTAN em 1948; provocações e sabotagens contra a União Soviética e contra o, então, recém-formado campo socialista. Os ianques ameaçam o mundo com uma terceira guerra. É o período que os teóricos do imperialismo convencionaram chamar de “Guerra Fria”.
Em sua política para o Extremo Oriente, o principal era apoderar-se do Japão, potência imperialista regional derrotada no conflito, e sufocar a revolução que se desenvolvia célere na China, Coréia e Vietnã. O sonho dos ianques era fazer do Oceano Pacífico um “lago do USA”.
Ao final do conflito, tropas ianques ocupavam a China e a Coréia, substituindo as tropas japonesas. Na China, o USA desembarcou 53 mil soldados, forneceu material bélico, ajuda financeira, pessoal e treinamento para o Kuomitang, que lançou milhões de soldados contra o Exército Popular de Libertação comandado por Mao Tsetung. Mas, em 1949 as tropas de Chiang Kai-shek, apoiadas pelos ianques, foram aniquiladas e ao que sobrou do Kuomi-tang restou o refúgio provisório na ilha de Formosa (Taiwan), no mar da China.
Com sua derrota na China os ianques alteram seus planos para a Coréia. Não bastava só apoiar o exército títere; era necessário desembarcar as tropas e lançá-las na frente de combate.
Planos ianques para dominar a Coréia
Em todo o território sul-coreano os ianques construíram e ampliaram aeroportos e portos militares, concentrando forças ao longo do Paralelo 38 — linha divisória imposta aos coreanos pelos ianques. Para a modernização do exército títere sul-coreano, em 1949, ofereceram como “ajuda militar” cerca de 110 milhões de dólares.
Após colocar na Coréia do Sul grande quantidade de forças armadas, o imperialismo ianque, a partir de 49, começou a elaborar o plano para provocar a agressão à parte norte da península. Neste trabalho, tanto o quartel do general MacArthur, em Tóquio, quanto a C.I.A., tendo à frente Foster Dulles, desempenharam um importante papel na política externa do imperialismo ianque. A C.I.A. cuida da parte operativa: promover distúrbios e sabotagens, armar provocações e maquinações, realizar ações de conspiração e espionagem, patrocinar perseguições, torturas e assassinatos — afinal, para isto mesmo foi criada. O próprio Dulles foi enviado à Coréia para “inspecionar” as posições ocupadas por forças ianques e do exército títere ao longo do Paralelo 38 e analisou uma vez mais, junto com os lacaios Syngman Rhee e Sin Son Mo, o plano para provocar a guerra. Foram concentradas mais forças no referido paralelo e a tensão na área chegou ao clímax.
O governo da República Popular Democrática de Coréia (Coréia do Norte) fazia ingentes esforços para lograr a reunificação pacífica da pátria coreana. Nos primeiros 20 dias de junho de 1950, como contraposição aos planos belicistas dos ianques, duas proposições para a unificação pacífica das Coréias foram apresentadas. Em uma delas, a Presidência da Assembléia Popular Suprema da RPDC aprovou a resolução “Sobre o aceleramento da reunificação pacífica da Pátria” e propôs ao parlamento sul-coreano alcançar a reunificação fundindo os ambos órgãos legislativos.
Mas os títeres sul-coreanos não aceitaram nenhuma proposição. Por fim, desatou-se na madrugada de 25 de junho de 1950, instigados pelos ianques, a criminosa guerra contra a Coréia do Norte.
A provocação ianque e a resposta armada dos coreanos
Mais de 100 mil membros das tropas títeres sul-coreanas penetraram um ou dois quilômetros em direção ao norte e ao longo de todo o Paralelo 38, contra a RPDC.
O Presidente Kim Il Sung, no mesmo dia 25 de junho de 50, tomou enérgicas medidas destinadas a responder o golpe dos agressores. No dia seguinte, para organizar e mobilizar todo o povo e o Exército Popular na luta pela expulsão do inimigo, fez por rádio sua famosa conclamação: “Todas as forças para a vitória na guerra!” Nesse mesmo discurso, ele também denuncia os fins agressivos que perseguiam o imperialismo ianque e seus lacaios ao desatar a guerra, e assinalou de modo claro o caráter justo da guerra que travaria o povo coreano.
Libertação de Seul
Durante os dois dias seguintes ao início das operações, as unidades combinadas do Exército Popular da Coréia — EPC assestaram demolidores golpes no inimigo e liberaram várias zonas da parte sul do país, frustrando as tentativas dos adversários. A aviação ianque, em desespero, lançou bombas para deter os soldados do EPC e seus navios dispararam canhões sem cessar nas costas leste e oeste. Mas nada podia impedir o avanço do Exército Popular. Na madrugada de 28 de junho de 1950, as unidades do EPC iniciaram a ofensiva geral contra Seul, centro da dominação ianque e de seus títeres. Ali estavam concentrados os órgãos de mando administrativo e militar. Após intensos e duros combates, Seul foi, por fim, liberada às 11:30 horas do mesmo dia 28 de junho. Em pouco mais de um mês, desde o início da guerra, havia sido liberado pelo Exército Popular mais de 90% do território e 92% da população da parte sul da Coréia.
Ao final da primeira etapa da guerra (setembro de 50) os agressores ianques ficaram encurralados em uma estreita região de Taegu e Pusan, de não mais que 10 mil km2 na parte sudeste da península.
Contra-ofensiva ianque
Surpreendidos com o avanço coreano, os ianques lançaram-se ao ataque por terra, ar e mar ao norte daquele país, buscando deter a ofensiva revolucionária. Os imperialistas do USA mobilizaram um terço de suas forças terrestres, a quinta parte de sua força aérea, a maior parte da frota do Pacífico, mais de dois milhões de efetivos, incluindo tropas de 15 países e as tropas títeres sul-coreanas, que combateram sob a bandeira intervencionista da ONU. O Presidente Kim Il Sung, quando realizava retirada temporária visando concentrar forças para enfrentar a contra-ofensiva ianque, propôs organizar unidades guerrilheiras na retaguarda inimiga. Coordenada com as operações das unidades na frente principal, a guerrilha castigou duramente o inimigo em sua retaguarda, cortando o abastecimento e destruindo inumeráveis efetivos e armamentos, o que propiciou uma grande vantagem às tropas da frente principal para o contra-ataque. Além disso, em outubro de 1950 são enviados da China os primeiros combatentes do corpo de Voluntários do Povo Chinês.
Atrocidades e barbárie dos agressores
Os imperialistas ianques, para vingar as derrotas sofridas por suas tropas, cometeram inauditos massacres durante a guerra da Coréia, perpetraram a bárbara ação de utilizar armas químicas e bacteriológicas — violando as normas do Acordo Internacional e pisoteando as leis humanas. A ordem do comandante do 8º Exército ianque prova-o: “Mesmo que sejam crianças ou velhos que se encontrem diante de vocês, não lhes deve tremer as mãos: matem-nos. Desta maneira poderão salvar-se da derrota e cumprir com sua missão de soldados das tropas da ONU.” As tropas ianques realizaram imperdoáveis covardias: assassinaram em massa inocentes habitantes, queimaram-nos em fo-gueiras enquanto outros foram enterrados vivos. Só na província de Hwanghae do Sul mataram mais de 120 mil pessoas; no distrito Sinchon, da mesma província, mais de 35 mil homens, velhos, mulheres e crianças.
Os ianques, que realizaram desde o início da guerra bombardeios indiscriminados em todo o território da parte norte da Coréia — sob o nome de “operação de extermínio” — cometeram atrocidades ainda maiores a partir da segunda metade de 1951, de acordo com a “operação estrangulação”.
Em princípios de agosto de 1952, Mark Clark, comandante das tropas do USA no Extremo Oriente deu conhecimento do “plano de golpes”, que consistia em eliminar completamente do mapa todas as cidades da parte Norte. Só em 1952, os ianques lançaram mil bombas a cada quilômetro quadrado da cidade de Pyongyang e, sobre a cidade de Kanggye, 160 aviões inimigos lançaram mais de 1.100 bombas em um só dia, destruindo cerca de 8.700 fábricas e oficinas, além de arrasar mais de 370 mil hectares de terras cultiváveis.
Os ianques reduziram a cinzas, nas cidades e no campo, mais de 600 mil moradias, 5 mil escolas, mil clínicas e hospitais, além de 260 teatros e cinemas, e milhares de estabelecimentos de serviço público.
Segundo o plano de guerra bacteriológica, elaborado no Estado Maior do USA, os imperialistas ianques empregaram desde o inverno de 1950 armas bioquímicas na Coréia. Antes de fugir para o Sul, nas zonas da parte Norte, os ianques espargiram o vírus da varíola. Para testar o efetivo poder dessas armas, utilizaram prisioneiros do Exército Popular da Coréia como cobaias. Nas regiões em que caíram as bombas bacteriológicas apareceram numerosos doentes de peste, cólera e tifo. Pessoas completamente inocentes perderam a vida.
Junto ao uso das armas bacteriológicas em grande escala, os ianques empregaram até gás venenoso na frente de combate e nas regiões fronteiriças. Em 1952 usaram de modo sinistro as armas químicas e continuaram empregando-as até meados do ano seguinte.
Ameaças de guerra nunca cessaram
Derrotados nos campos de batalha, os ianques aceitam suspender as hostilidades e reconhecer o Paralelo 38 como limite entre as duas partes. O Acordo de Armistício foi firmado em 27 de julho de 1953, sem que o USA jamais tivesse renunciado, nestes 50 anos, às suas provocações e toda sorte de sabotagem às lutas do povo coreano pela sua reunificação. Mantém-se como força de ocupação na Coréia do Sul, onde estão estacionados 37 mil soldados. Edificou uma enorme barreira de ferro e concreto separando as duas Coréias, e suas tropas se encarregam diretamente da vigilância para impedir que esta muralha, que divide um mesmo e único povo, seja destruída.
Atualmente, a nova administração do império ameaça a RPDC. Assim como fez com o Iraque, quer desarmar a Coréia do Norte antes de invadí-la. Ameaças, bloqueios, resoluções da ONU, tratados e acordos internacionais são brandidos pelos imperialistas para pressionar Pyon-gyang. Mas o povo coreano sabe que nada deterá a máquina de guerra imperialista a não ser que a destrua. O Exército Popular, a Guarda Operário-camponesa, seus armamentos, inclusive mísseis e bombas atômicas por eles produzidos, existem para a defesa de seu povo, seu território e soberania da sua pátria. Tentarão os ianques, uma vez mais, provar o gosto da derrota?
Grande vitória
Os revolucionários chineses constituíram o Corpo de Voluntários do Povo Chinês que lutou ao lado do povo coreano para derrotar os agressores ianques. A seguir, publicamos trechos selecionados do balanço apresentado pelo Presidente Mao Tsetung, líder da revolução chinesa, do documento intitulado: “A grande vitória da Guerra de Resistência à Agressão Norte-americana e em Ajuda a Coréia e nossas tarefas atuais”, de 12 de setembro de 1952:
“A que se deve esta vitória? Os que acabam de fazer uso da palavra disseram que se deve à correta direção. A direção é um fator; sem uma direção justa, nada pode realizar-se com êxito. Entretanto, a causa principal da vitória reside em que a nossa foi uma guerra popular, apoiada por todo nosso povo e nela combateram ombro a ombro os povos chinês e coreano. Combatemos contra um inimigo como o imperialismo norte-americano, cujo armamento era muitas vezes mais poderoso que o nosso; no entanto, obtivemos a vitória, obrigando-o a fazer a paz. Por que se pôde alcançar a paz?
Primeiro. No terreno militar, os agressores norte-americanos se encontravam em uma situação desvantajosa, expostos aos golpes. Se não houvessem aceitado a paz, toda sua frente de batalha teria sido rompida e Seul provavelmente teria caído em mãos do povo coreano. Esta perspectiva já havia começado a se colocar no verão do ano passado. Cada uma das duas partes beligerantes qualifica de muralha de ferro sua própria frente. No que toca a nós, é de verdade uma muralha de ferro. Nossos combatentes e quadros são engenhosos e valentes, não temem a morte. De outro lado, as tropas agressoras norte-americanas têm medo da morte e seus oficiais são bastante rígidos, não muito flexíveis. Sua frente de batalha não tem solidez, não é nenhuma muralha.
De nossa parte, os problemas que tivemos que enfrentar foram: no princípio, se seríamos capazes de combater; logo, se poderíamos suportar na defesa; mais tarde, se poderíamos garantir os suprimentos e, ao final, se poderíamos desbaratar a guerra bacteriológica. Estes quatro problemas foram resolvidos, um após outro. Nosso exército se fortalecia à medida que combatia. Neste verão, fomos capazes de romper, em uma hora, posições frontais do inimigo ao longo de vinte e um quilômetros, disparar de forma concentrada centenas de milhares de projéteis de artilharia e penetrar dezoito quilômetros em suas posições. Outros dois, três ou quatro combates como este, e toda a frente do inimigo teria desmoronado.
Segundo. No terreno político, o inimigo tinha internamente numerosas contradições insuperáveis e os povos do mundo inteiro exigiam uma solução pacífica. Terceiro. No terreno econômico, o inimigo gastou tanto dinheiro na guerra de agressão à Coréia que chegou a um desequilíbrio orçamentário.
Todas estas causas se somaram para obrigar o inimigo a fazer a paz: a primeira foi a causa principal, pois sem ela teria sido difícil chegar à paz com ele. Os imperialistas norte-americanos são sumamente arrogantes, e negam a dar-se conta do que é razoável toda vez que são instados a isto. Quando aceitam é porque estão encurralados, sem outra alternativa.
Na guerra da Coréia, o inimigo teve 1.090.000 baixas. Seguramente nós também pagamos um preço. Mas, nossas baixas foram muito menores que as previstas e, depois de construídos os túneis, diminuíram ainda mais. Quanto mais combatíamos, mais forte nos tornávamos. Os norte-americanos não podiam tomar nossas posições e, pelo contrário, sempre viram suas tropas serem aniquiladas.
Vocês acabam de mencionar o fator direção. Eu diria que a direção é um fator, mas o fator mais importante é o fato de que as massas aportam idéias. Nossos quadros e combatentes inventaram as mais variadas modalidades de combate. Vou dar um exemplo. No primeiro mês de guerra perdemos muitos caminhões. Que fazer? É claro que a direção procurou soluções, mas foram principalmente as massas que encontraram a solução. Colocamos nos dois lados das estradas mais de dez mil pessoas encarregadas de fazer disparos de alerta para anunciar a aparição de aviões inimigos. Ao ouvir os disparos, o motorista começava a conduzir o caminhão em ziguezague ou procurava um lugar onde escondê-lo. Além disto, alargaram-se as estradas existentes e construíram-se muitas outras novas, de modo que os caminhões circulavam sem obstáculos em ambas as direções. Assim, a perda de caminhões diminuiu dos iniciais 40% para menos de 1%. Mais tarde construímos depósitos subterrâneos e inclusive salas de reunião subterrâneas. Às vezes acontecia que, enquanto em cima o inimigo jogava bombas, nós realizávamos reuniões em baixo.
Nossa experiência diz que podemos vencer com armamentos inferiores a um inimigo superior em armamentos sempre que nos apoiemos no povo e contemos com uma direção basicamente correta.
A vitória da Guerra de Resistência à Agressão Norte-americana e em Ajuda a Coréia é grandiosa e se reveste de um significado muito importante.
Primeiro. Junto com o povo coreano, combatemos até obter a volta ao Paralelo 38 e ali nos mantivemos firmes. Isto é de grande importância. Se não tivesse conseguido a volta a esse paralelo e a frente permanecesse ao longo dos rios Yalu e Tumen, os habitantes de Shenyang, Anshán e Fushun não poderiam dedicar-se tranquilamente à produção.
Segundo. Adquirimos experiências militares. As forças terrestres, aéreas e navais dos Voluntários do Povo Chinês, a infantaria, artilharia, engenharia militar, unidades blindadas, corpos de ferroviários, unidades antiaéreas, equipes de telecomunicações, e as unidades sanitárias, logísticas, etc., tiveram experiências reais de guerra com as tropas agressoras norte-americanas. Desta vez medimos o calibre de tais tropas. Enquanto não se entra em contato com as tropas norte-americanas, terá medo delas. Após termos sustentado com elas uma guerra de trinta e três meses, medimo-lhes profundamente o calibre. O imperialismo norte-americano não é temível, não vai além do que é. Esta experiência que adquirimos é de um valor incalculável.
Terceiro. Elevou-se a consciência política de todo o povo chinês.
Dos três pontos acima mencionados deriva-se um quarto ponto: foi adiada uma nova guerra imperialista de agressão contra a China, assim como uma terceira guerra mundial. Os invasores imperialistas devem compreender que hoje o povo chinês já está organizado e não se deixa provocar. Se alguém o provoca até fazê-lo trovejar de ira, as coisas serão difíceis de consertar.
Mais adiante é possível que o inimigo volte a desatar uma guerra contra nós e, ainda no caso de que se abstenha de fazê-lo, não deixará de recorrer a todos os meios para criar distúrbios, como o envio de agentes secretos para realizar ações de sabotagem. O inimigo tem instalada uma vasta rede de serviço secreto em locais como Taiwan, Hongkong e Japão. Mas nós adquirimos experiências no movimento de resistência à agressão norte-americana e na ajuda a Coréia e, sempre que mobilizemos as massas populares e nos apoiemos nelas, encontraremos a maneira de fazer-lhe frente. Nós vamos invadir a outros? Não, não invadiremos nenhum lugar. Mas, se alguém vem invadir-nos, não vacilaremos em lançarmo-nos ao combate e combateremos até o fim. O povo chinês sempre observou esta norma: estar a favor da paz, mas não temer a guerra; estar preparado para ambas contingências. Nós gozamos do apoio do povo. Durante a Guerra de Resistência à Agressão Norte-americana e em Ajuda a Coréia, as massas populares solicitaram com ardor alistar-se no exército. A seleção que se fazia entre os solicitantes resultava tão rigorosa que era como a de escolher um em cem, e as pessoas comentavam que nem a seleção de um genro era tão exigente. Se o imperialismo norte-americano quer desatar uma nova guerra, o combateremos de novo.
Perdas humanas e de material bélico das forças agressoras na Guerra da Coréia*
|