Estudantes se mobilizaram em mais de 70 cidades no mês de outubro contra os cortes na Educação. Cinco ocupações ocorreram em SP, PR, MS, SC e RJ, além de inúmeros protestos. A Executiva Nacional de Estudantes de Pedagogia defendeu a Greve de Ocupação para barrar os cortes.
Em 17/10, na USP de Ribeirão Preto, estudantes ocuparam um prédio exigindo professores, melhores condições de estudo e fim dos cortes. Eles levaram suas reivindicações ao reitor, que fugiu e quase os atropelou durante uma manifestação. Na UEM (Maringá, PR), em 27/10, estudantes ocuparam a reitoria pelos mesmos motivos. Em 11/10, quase 400 estudantes se mobilizaram em Maringá e Curitiba contra os cortes e a privatização de 27 escolas no estado. No MS ocorreu uma ocupação-relâmpago da reitoria da UFGD em apoio à ocupação em Ribeirão Preto. Já no RJ, estudantes ocuparam um prédio da UFRJ em 18/10 e 27/10. Em 19/10, um prédio da UFSC, em Florianópolis, foi ocupado.
A luta é contra reformas impostas pelo Banco Mundial/FMI. Através da privatização – levada a cabo pelos sucessivos governos –, tais organismos buscam implementar uma educação tecnicista e distanciada dos interesses do povo.