Datas memoráveis do proletariado

Datas memoráveis do proletariado

Setembro de 1971 – Queda em combate de Carlos Lamarca

É disseminado em diversas fontes que Lamarca morreu em um tiroteio, no sertão da Bahia. Entretanto, em entrevista exclusiva para o AND 56, o ex-militante da VPR, Adauto Dourado de Carvalho, relatou que o guerrilheiro foi morto no DOI-CODI de Salvador.

Nascido no Rio de Janeiro, em 27 de outubro de 1937, o grande revolucionário e filho do povo Carlos Lamarca formou-se, em 1960, pela Escola Militar das Agulhas Negras, em Resende, por crer que o Exército poderia servir à nação. Não demorou muito para que se desiludisse com o mesmo. “Aqui, o Exército defende os monopólios, os latifundiários, a burguesia. O povo é sempre reprimido. Esse Exército é podre e eu não aguento mais.”, relatou em 1966.

Já militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), em 24 de janeiro de 1969, Lamarca deserta das Forças Armadas para entrar na luta revolucionária, pela qual se dedicaria por toda a sua vida. Em abril de 1971, três meses antes de seu assassinato, devido a contradições com as concepções de luta da VPR, Lamarca passa a integrar as fileiras do então Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8).

11 de setembro de 1973 – Golpe de Estado no Chile

É desatado o golpe de Estado comandado por Augusto Pinochet, sob ordens do imperialismo ianque, pondo fim ao regime reformista de Salvador Allende. Mais de 10 mil mortos e incontáveis prisões políticas ocorreram em seguida para aplacar as grandes lutas de classes movidas pelo proletariado, campesinato e massas populares.

O fato foi um duro golpe na ideologia reformista de que seria possível transformar o caráter de classe do velho Estado e a relação de propriedade de modo pacífico. Demonstrou ainda a limitação da direção do movimento operário e popular do Chile na ocasião, que não correspondeu ao estado de ânimo das massas que queriam avançar e se viram carentes de uma direção revolucionária proletária.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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