Declaração conjunta de Partidos comunistas maoistas

Declaração conjunta de Partidos comunistas maoistas

“Como materialista creio que a vida termina algum dia, o que prima em mim é ser otimista, com a convicção de que o trabalho ao qual sirvo outros hão de prosseguir e levarão até o cumprimento de nossas tarefas definitivas, o comunismo”. Foram com essas palavras do grande Chefe do Movimento Comunista Internacional (MCI), Presidente Gonzalo, que os Partidos e Organizações Comunistas maoistas iniciaram a declaração conjunta lançada no dia 24 de setembro, por ocasião do 29º aniversário do Discurso da Jaula.

Nela constam inicialmente as assinaturas do Partido Comunista do Peru, Partido Comunista do Brasil (Fração Vermelha), Partido Comunista da Colômbia (Fração Vermelha), Fração Vermelha do Partido Comunista do Chile, Comitê Bandeira Vermelha – RFA, Partido Comunista do Equador – Sol Vermelho, Comitê para a fundação do Partido Comunista (maoista) da Áustria, Comitê para a Reconstituição do Partido Comunista dos Estados Unidos, Comitê de Construção do Partido Comunista maoista da Galícia, Comitê Maoista Finlândia e os Republicanos Socialistas Irlandeses. Há assinaturas pendentes, de acordo com a divulgação feita no próprio dia 24/09.

Os comunistas afirmam que, apesar dos “negros arautos da reação”, o Presidente Gonzalo não morreu porque é mais que um homem, “é um caminho, um pensamento, um luminoso caminho pelo qual seguem milhões com fé inquebrantável”. O Presidente Gonzalo não pode ser esquecido, cravam os maoistas.

A declaração ressalta que haverá justiça à execução do Chefe comunista, tanto aos seus assassinos diretos, como aos revisionistas, como a Linha Oportunista de Direita (LOD) revisionista e capitulacionista encabeçada pela ratazana Miriam, com seu Movimento pela Anistia e Direitos Fundamentais (Movadef). “Essa ratazana ficou frente à história como a mais sinistra arquitraidora; quem seguindo o exemplo de Lin Piao, iconizou o Presidente Gonzalo com o fim de derrubá-lo e matá-lo, a mais imunda revisionista que em vão intentou liquidar o Partido e a guerra popular e terminou com suas mãos manchadas com o sangue sagrado do Presidente Gonzalo”, afirma. Os Partidos destacam ainda que o Presidente Gonzalo, a despeito do isolamento e manipulação a que esteve sempre sujeito, jamais participou da campanha de capitulação.

A declaração ressalta que, além de todos os feitos do Partido Comunista do Peru (PCP) sob a direção pessoal do Presidente Gonzalo, este foi também, desde a morte do Presidente Mao, o principal protagonista da linha vermelha dentro do MCI, ressaltando seus aportes de validez universal.

Hoje, os comunistas recordam que estão lutando por realizar a Conferência Internacional Maoista Unificada para dar “um salto decisivo na luta pela reunificação dos comunistas no mundo e concretizar uma Nova Organização Internacional do Proletariado”, seguindo o exemplo do Presidente Gonzalo, que sempre “lutou pela unidade dos comunistas e ensinou que nesse processo complexo se deve partir dos princípios e acordos comuns, baseados neles, para, em meio da luta de classes e a luta de duas linhas, alcançar níveis superiores de unidade”. “Não fica dúvida que a figura do Presidente Gonzalo é a de um gigante do proletariado internacional, sua obra é imortal e viverá para sempre”.

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