O Comitê de Direção Central dos Comitês para a Fundação do Partido Comunista (Maoista) da Áustria lançou uma declaração, no dia 12 de setembro, cravando que “gerações de comunistas se forjarão encabeçados pela bandeira vermelha do Presidente Gonzalo!”.
Os maoistas austríacos afirmam que, no decorrer de sua vida, “o Presidente Gonzalo fez contribuições universalmente válidas para a única ideologia científica, todo-poderosa porque verdadeira, do proletariado e enriqueceu o marxismo-leninismo-maoismo em todos os aspectos essenciais” através da sistematização do maoismo.
A nota também faz a constatação de que a partir de agora “os comunistas continuarão sua campanha em defesa da vida e da saúde do Presidente Gonzalo”, mas sob os novos acontecimentos, eles a transformarão “em uma grande campanha para desfraldar, defender e aplicar o pensamento gonzalo e as contribuições universais do Presidente Gonzalo ao marxismo-leninismo-maoismo”.
Em seus últimos parágrafos, a nota afirma que “essa grande Chefatura [o Presidente Gonzalo] está agora sendo seguida pela Chefatura vermelha e forjada da esquerda no Movimento Comunista Internacional, que está continuando este trabalho, provando ainda mais as contribuições universalmente válidas do Presidente Gonzalo e dirigindo a reunificação dos comunistas a nível mundial”.
O Comitê de Construção do Partido Comunista maoista da Galícia (CCPCmG) publicou sua nota no dia 16/09. O Comitê é contundente em assinalar: “O glorioso Presidente Gonzalo foi vilmente assassinado pelas mãos do governo reacionário e genocida de Pedro Castillo, que não é mais que um fiel servidor dos latifundiários, da [grande] burguesia e do imperialismo”.
Concluindo sua declaração, o Comitê se compromete a seguir o exemplo do Presidente Gonzalo, “mantendo alta a bandeira do maoismo”, lutando pela Conferência Internacional Maoista Unificada, e construir o Partido Comunista maoista da Galícia como uma ferramenta fundamental para construir o Exército e a Frente e através da Guerra Popular criar a República Socialista Galega como uma base de apoio para a Revolução Proletária Mundial”.
O Comitê Maoista da Finlândia (CMF), em declaração lançada no dia 12/09, destaca que “até seu último suspiro o Presidente Gonzalo permaneceu leal ao proletariado internacional, defendendo a Guerra Popular e opondo-se a todas as patranhas dos ‘acordos de paz’ firmados pela Linha Oportunista de Direita (LOD)”, referindo-se aos revisionistas acordistas.
Os maoistas finlandeses apontam para o fato de que os milhares de comunistas de todo o mundo, que ergueram alto seu estandarte e que “são seus filhos”: “É visto na incontível marcha do Movimento Comunista Internacional (MCI) em direção à Conferência Internacional Maoista Unificada (CIMU) e à Nova Organização Internacional do Proletariado, na marcha para a reconstituição da Internacional Comunista e na marcha em direção ao comunismo. Tudo isso é uma encarnação de seu pensamento todo-poderoso”.
Na França, o portal de notícias revolucionário La Cause du Peuple (“A Causa do Povo”) publicou uma nota no dia 11/09, na qual faz um histórico da Guerra Popular em marcha naquele país e o papel de Chefe inconteste exercido pelo Presidente Gonzalo, que lhe alçou à condição de Chefatura da Revolução Proletária Mundial.
Na Noruega, o portal revolucionário Tjen Folket (“Servir ao Povo”), em nota, asseverou que “o inimigo não pode matar o pensamento gonzalo”. O portal afirma que as palavras são escritas e ditas com sangue e gravadas na história: “Livros e artigos, conceitos, uma doutrina, um pensamento espalhado por toda a terra”.
O marxismo-leninismo-maoismo, segundo os jornalistas revolucionários, saiu vitorioso: “O gelo está quebrado! O presidente Gonzalo venceu. Ele deu sua vida, ela foi dada de uma maneira gloriosa, e sua glória é eterna”.
O Partido Comunista (maoista) da Itália – PC(m) soltou uma declaração em que afirma que a obra do Presidente Gonzalo é “imortal e um farol ideológico do MCI”. Afirma também que se unem à dor e à raiva dos comunistas marxistas-leninistas-maoistas de todo o mundo. Os comunistas proletários também convocam a todos revolucionários a participarem de uma jornada nacional em defesa da Chefatura da Revolução Proletária Mundial.
A Ação Antiimperialista da Irlanda também se pronunciou denunciando que o assassinato do Presidente Gonzalo se produziu “diretamente pelas mãos do Estado reacionário peruano”. Os anti-imperialistas irlandeses também afirmam que o Presidente Gonzalo foi “uma inspiração para os revolucionários de todo o mundo”. E finaliza defendendo que “o Presidente Gonzalo seguirá vivendo no coração de todos os revolucionários”.
Na Espanha, o Partido dos Trabalhadores (Marxista-Leninista), em sua nota, perpassa por toda a história da Chefatura comunista na tarefa de reconstituir o PCP enquanto verdadeiro Partido Comunista “sempre sob a premissa clara de que as massas fazem a história”. Os comunistas também ressaltam os aportes de validez universal do Presidente Gonzalo e sua intrépida defesa do maoismo, mesmo após sua prisão.
O Partido Comunista da Grécia – marxista-leninista (KKE-ml, sigla em grego) afirma que, em um período histórico marcado pela desintegração e recuo do MCI, “Gonzalo ergueu bem alto a bandeira da revolução e do socialismo”.
O Partido do Trabalho da Sérvia, em nota, afirmou que considera “Gonzalo um grande revolucionário comunista, um teórico do proletariado”. O descreve como “grande amigo dos povos oprimidos e lutador decidido contra o imperialismo e o revisionismo” e destaca seus “ardentes escritos, espírito marxista e fidelidade ilimitada à ideologia proletária”.