Santiago, Chile, 26 de maio. Exigindo melhores condições para educação, estudantes universitários e secundaristas saíram às ruas na quinta feira, sendo que os secundaristas entraram em confronto com a polícia.
Os estudantes concentraram-se nas imediações da Praça Itália, no centro da cidade. Agredidos pela polícia, que utilizou gás lacrimogêneo e jatos d’água, reagiram com paus e pedras. Vinte e sete jovens foram detidos.
Não houve confrontos na manifestação que reuniu cerca de 100 universitários, que se concentraram perto do ministério da educação.
As universidades chilenas, sejam públicas ou privadas, não são gratuitas. Existe, no entanto, um sistema de bolsas e o Estado pode avalizar créditos para os cerca de 1 milhão de estudantes que são selecionados por prova anual.
Uma das reivindicações é que se garanta a permanência e o retorno à universidade dos estudantes mais pobres. Além disso, os secundaristas repudiam a lei geral de educação, aprovada pelo congresso, e pedem mais verbas para a educação pública.
Os protestos aconteceram também em outras cidades como Valparaíso e Concepción e existe a perspectiva de greve, caso as reivindicações não sejam atendidas.