No dia 24 de fevereiro algumas das famílias não beneficiadas com moradia popular no residencial Sonho Real sofreram uma ação policial de despejo, que as retirou de uma ocupação na praça central do setor. Essas famílias eram participantes da luta do Sonho Real e não foram beneficiadas depois de análise da Agência Goiana de Habitação (AGEHAB), que alegou que as famílias não pre-encheram os critérios estabelecidos. Uma parte das pessoas que participaram da luta por moradia no parque oeste industrial se encontra no bairro Sonho Real. Outra parte das pessoas se encontra em um acampamento provisório no Setor Grajaú, que tornou-se um bairro de barracos de lona, inclusive com pessoas que não participaram da ocupação no Parque Oeste. Esse fato demonstra que existe uma grande quantidade de pessoas que necessitam de moradia e não são atendidas pelo Estado, sendo um caldeirão de pólvora aberto na cidade.