Guantânamo: A arrogância ianque

Guantânamo: A arrogância ianque

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Logo após a invasão ianque ao Afeganistão seus mandantes decidiram embarcar os prisioneiros para a base naval em Guantânamo, Cuba.

Posteriormente, os ianques negaram dar status de prisioneiros de guerra aos capturados, um direito que somente eles podem conceder e que ninguém, no entender dos ianques, tem que falar nada.

Dois anos depois de recolhidos em jaulas, como se fossem leões expostos ao público, os prisioneiros de Guantânamo (aproximadamente 650 detidos provenientes de 40 países) não tiveram direito a advogados e nem sequer foram submetidos a juízo algum. Alguns foram libertados assim que disseram “podem ir”, sem nenhuma explicação. É como os ianques manejam as coisas.

Agora, cinco cidadãos britânicos estão sendo libertados. E os afegãos? Bem, igualmente, para os ianques, todos devem ser “terroristas da Al-Qaeda”.

Os ianques, escandalosa e jocosamente, justificam o fato dos detidos em Guantânamo não gozarem dos direitos de prisioneiros de guerra sob as normas internacionais porque são “combatentes ilegais”.

Então uma guerrilha deve ser legal? O governo Taleban foi ilegal? E os afegãos, são eles que se colocam ilegais diante do mundo?

E falando de normas internacionais… Por que os ianques não aceitam a autoridade do Tribunal Penal Internacional de Haia?

Por que todos os ditadores do mundo devem ser julgados neste Tribunal, mas não os ianques? O que faz Slobodan Milosevich detido por esse Tribunal?

Porque os responsáveis ianques não são sentenciados por todos os massacres ocorridos na África, na América Latina, na Ásia, no Oriente Médio…?

Por que não se viu até agora um presidente ianque sentado em um desses “Tribunais Internacionais” acusado de crimes de guerra? Porque a ONU fecha os olhos diante da invasão ianque no Iraque?

Os ianques estão dominando o mundo, como fez o império romano na Antiguidade. Sua prepotência fez arrasar qualquer regra legal e ética da vida social e política. Manejam o mundo a seu juízo precipitado, sem que exista força e lei que os detenha. Os ianques se julgam com o direito de decidir pelo destino dos povos, da humanidade. Desta maneira estão operando até agora.

Porém, esquecem eles que a história tem um ciclo e que o fim do “poderio ianque” se avizinha. O povo, o mundo, não poderá seguir suportando tanto abuso, tanta arrogância por muito tempo.

Nesse dia veremos os ianques… no outro lado da grade…


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