Na tentativa de criar o Novo Oriente Médio, o imperialismo ianque manobrou para que várias organizações laicas de resistência fossem desarmadas em todo o Líbano, ao mesmo tempo em que passou a provocar uma guerra civil sem causa entre as milícias cristãs e drusas que consumisse o povo.
O Conselho de Segurança da ONU busca impor uma série impressionante de resoluções contra a soberania do Líbano. Constitui uma comissão internacional de inquérito, busca impor um tribunal internacional contra a resistência e quer obrigar o governo libanês a aceitar a resolução 1559, a qual condena toda renovação do mandato do presidente libanês Emile Lahud que, na versão do USA, é “terrorista”. Enquanto isso, o Hezbollah é aclamado, por todos os povos trabalhadores do mundo árabe, o partido da resistência do Líbano. Especuladores de várias nacionalidades, com o apoio dos bancos locais e fundos de investimentos, afundam o Líbano numa crescente dívida.
Mas o povo libanês segue resistindo e já deu ao mundo, ao derrotar Israel, uma prova insofismável de que não cederá às intenções do imperialismo.
Nesta oportunidade, AND (ver edição nº 31 – setembro 2006, páginas 21 a 24) retoma a questão da resistência libanesa ao entrevistar a brilhante personalidade Moutih Ibraim, presidente da Sociedade Árabe Brasileira do Paraná.
Moutih Ibrahim — Para falar da contribuição dos árabes é preciso fazer um recorte ainda maior na história. Os primeiros árabes chegaram ao Brasil em 1872, na maioria cristãos fugidos da opressão otomana. Só depois das duas guerras mundiais é que judeus e árabes islâmicos vieram para cá em massa.
Por volta de 1850, o Oriente foi encharcado por propagandas. Anunciavam uma vida melhor e que ficaríamos apenas um ano, aqui. Também eu vim para cá, convencido disso. Já estou aqui há 40 anos. Cheguei com 15 e logo montei negócios de roupas e calçados. Hoje, participo de um grupo que pretende abrir escritório em Damasco, na Síria, para vender artigos brasileiros.
Dom Pedro II, que falava árabe, chegou a ir ao Líbano, para atrair os árabes ao trabalho no Brasil. E de fato viemos ajudar a construir este país, como povo. Agentes de viagem lucraram horrores nas costas dos árabes, que chegavam a vender suas terras para ir ao tão proclamado paraíso.
Quando chegamos ficamos conhecidos como mascates, e essa era a forma de sobreviver que nos restava. A colônia árabe foi a única que veio para o Brasil sem aval de governo nenhum. Nós viemos com nossas próprias pernas, nosso dinheiro e com disposição ajudamos a construir a história desse país. E amamos o seu povo acolhedor.
Os mascates circulavam de ponta a ponta, levando e trazendo mercadorias e informações. Fruto desse trabalho temos a revolta dos Malês. Ajudamos a organizar os quilombos, contribuímos para a libertação dos escravos, casamos com brasileiras, colocamos nossos filhos para estudar nos colégios que podíamos ter, comemos o pão que o diabo amassou, e todas as riquezas que construímos ficou e ainda fica aqui. Hoje, muitos dos que antigamente se chamavam profissionais liberais (médicos, engenheiros, professores, pesquisadores, industriais, técnicos) são de origem árabe. Pagamos todos os impostos, e pode ter certeza: 50% dos impostos vem do comércio e daqueles profissionais, na grande maioria descendentes dos mascates. O Alberto Abujamara, por exemplo, emprega cerca de 7 mil pessoas na sua rede de hotéis (Mabu). No centro de Curitiba, árabes procedentes do Líbano e da Síria estabeleceram comércio nas ruas Pedro Ivo, Riachuelo, João Negrão, 15 de Novembro e fundamos o bairro do Portão. Ajudamos na construção de várias cidades do norte paranaense. Hoje, existem mais sírios libaneses no Brasil do que no Líbano.
Damos grande contribuição à receita brasileira e, claro, pagamos também o imposto internacional indireto, que assola todos os povos, aquele controlado por grupos dominantes “metafísicos” (sei muito bem quem são eles, doze rabinos novaiorkinos), que dominam a política e a economia mundial, com a colaboração de brasileiros, japoneses, árabes europeus e principalmente americanos. São os lacaios locais. Em quase todo o mundo é assim.
Moutih Ibrahim — O Líbano fez parte da Síria e é conhecido como “Suíça do Oriente”, ou seja, a economia predominante é o livre comércio e transações financeiras, um verdadeiro porto seguro para investimentos, principalmente de capital estrangeiro. O Turismo é o segundo ramo mais forte. Mesmo porque trata-se de um país pequeno que sofre constantes agressões do imperialismo. Quanto à soberania do Líbano, ela nunca saiu do papel. Não há soberania em nenhum local do mundo e não vai existir enquanto houver imperialismo, com meia dúzia de rabinos novaiorquinos eternamente substituindo traidores por comparsas traidores, achando que são donos do mundo. No entanto, não vivemos de explorar ninguém. Somos unidos por um espírito construtor e colaborador. Não sabemos dominar e explorar.
Moutih Ibrahim — Além das nacionalidades, no Líbano existem duas religiões: cristianismo e islamismo. No entanto, se você é cristão ou islâmico nunca pode negar o judaísmo. As maiores religiões monoteístas têm raízes no judaísmo; temos identidade com eles. Mas os fascistas não respeitam isso: matam milhões de crianças, mulheres, destroem países… Tudo em nome da religião, perpetuando a dominação e a destruição. É preciso alertar aos líderes honestos do judaísmo que estão sendo usados pelos sionistas racistas, a serviço da indústria bélica ianque e do sistema financeiro mundial. Usam os judeus para legitimar suas atrocidades enquanto servem ao imperialismo, aos interesses mais vis dos dominadores e exploradores de nossa época. Israel, hoje, comete os mesmos crimes que os financistas alemães mandavam Hitler cometer no passado.
Todos os religiosos querem visitar a Palestina, conhecer os caminhos trilhados pelo monoteísmo. São mais de 3 bilhões (islâmicos, judeus e cristãos). Se cada um tiver que gastar 5 mil dólares para ir à Palestina, isso significará a metade da economia mundial. Esses “senhores”, que se dizem donos do mundo, querem explorar os sentimentos religiosos, dominar o Oriente para, em nome da religião, transformar a Palestina em uma potência turística.
O povo libanês não é assim e também não vai permitir que isso aconteça. Islâmicos e cristãos reconhecem o judaísmo, mas o ‘judaísmo' sionista não reconhece ninguém. Somos contra os judeus sionistas que defendem o “neoliberalismo”, esse modelo satânico de escravização de dominação. Aqui no Brasil judeus e árabes são primos. Fazemos negócios juntos. Em uma de nossas manifestações recentes, contra a agressão ao Líbano, contamos com a presença de judeus.
Alguns grupos judaicos estavam aliados a Hitler e todos os imperialistas de plantão (judeus europeus, particularmente britânicos, e ianques). Queriam fundar o Estado de Israel e precisavam de povo para isso. Como fazer um país sem povo? Aterrorizaram e, então, buscaram os judeus espalhados pelo mundo para ocupar a Palestina, usando-os como massa de manobra dentro do plano imperialista de divisão do mundo.
Moutih Ibrahim — Essa é uma política de vitimização só para justificar a “vingança”. Estão se vingando das pessoas erradas. Vingam-se de quem os protegeu. O Hezbollah é um partido patriótico, e não sanguinário. Centenas de prisioneiros foram devolvidos vivos para Israel, em 2000. Quando o Hezbollah expulsou as tropas sionistas do sul do Líbano podia ter matado milhares de judeus e colaboradores (cristãos maronitas). Mas não. Mandou-os para suas casas, pois o Hezbollah também não as destruíu, já que não admite agredir nenhum povo.
Moutih Ibrahim — O Líbano sempre viveu sob a promessa ocidental — americana e francesa — de que ninguém mexeria com o país. Tudo bem. Daí teve guerra dentro do Líbano e só a Síria foi para lá. Como sempre o “Ocidente”, na verdade o imperialismo, engana os árabes. Sendo assim, em 1982, na invasão de Israel, o Líbano, com apoio da Síria, constituiu o Hezbollah. Eles sabem disso. Nós também. Cansamos de promessas não cumpridas. Quando Hariri foi assassinado e os imperialistas acusavam a Síria desse crime, já não tínhamos dúvida de que era mais uma armação da CIA*. Queriam as tropas sírias longe do Líbano para fazer mais uma de suas festinhas sangrentas. Se enganaram, mataram Hariri, acusaram a Síria, mas na recepção se defrontaram com um povo heróico e resistente.
Moutih Ibrahim — Exato. Essa é a política de Israel: matar civis e colocar a culpa no Hezbollah. São tão covardes que não enfrentam o povo de frente. Estão desmoralizados e ainda se sentem no direito de dizer alguma coisa. Quem tem de reconstruir o Líbano? Israel, ianques e britânicos, evidentemente têm não só de reconstruir como também pagar indenização. Não apenas aos libaneses, mas a todos os povos que sofrem em consequência de seus crimes, como Palestina e Iraque. Estamos procurando um advogado que leve para a frente essa luta. A indenização que esses lacaios nos devem já bate na casa dos trilhões. Porém queremos mais que isso, queremos soberania. Isso é justo, porque há anos os povos do mundo pagam o preço. Quanto ao Hezbollah, não resta dúvidas, vai reconstruir o Líbano, tal como expulsou os invasores, de forma heróica e justa.
Moutih Ibrahim — Correto. Assim como tudo que é lançado ao céu retorna ao chão. Todos os jornais — sírios, iranianos, sudaneses — colocam essas questões com denúncias e provas. Israel atacou o Líbano para destruir sua infra-estrutura, assim como destruiu a infra-estrutura da Palestina para dominar aquela região. Hoje, a resistência libanesa lançou essas verdades ao mundo. Abriu a caixa preta do sionismo.
Moutih Ibrahim — Há anos, Israel tenta se infiltrar no Hezbollah. Não consegue. O imperialismo tem a Jordânia, um país dito “neutro”, mas que defende a CIA. Conta com o Mossad (a Gestapo de Israel), organização da CIA, e outros serviçais. E podem vir com o que for. Resistiremos e nos defenderemos. Volta e meia o Hezbollah anuncia que uma liderança estará em local determinado. Toda a camarilha vai armada até os dentes para o local. Quando chegam lá caem numa emboscada. Hoje, os fascistas estão humilhados, pisados e cuspidos pelo povo pobre no mundo. Sua moral está no chão, junto aos vermes que se banqueteiam com os cadáveres podres de sua guerra insana. Os sionistas são uma escória sem vergonha. Se tivessem vergonha não matavam mulheres que defendem seus filhos e maridos, não furavam os olhos das crianças. Os fascistas sionistas agem assim porque pretendem destruir o futuro da resistência Palestina. É só isso que sabem fazer. Lixos do lixo humano, é o que eles são. E, afinal, o que podem fazer contra nós? Somente descerão, sempre mais baixo, no lodo, no entanto, para colher o ódio de todos os povos oprimidos do mundo.
Moutih Ibrahim — A resistência é do povo, e o é diariamente. O Hezbollah fez a resistência junto com o povo, o povo mantém o Hezbollah. O Hezbollah mostrou que também no Líbano existe dignidade e com ela se combate. Um homem justo, honrado, não se entrega. O imperialismo quer todos os povos de joelhos, não só o povo libanês, justamente por que o inimigo não quer apenas nos destruir. É um inimigo comum. Não precisamos do dinheiro do inimigo para derrotá-lo, muito pelo contrario, ele precisa do nosso trabalho, do nosso sangue. O inimigo é comum a todos os povos. Ele é um tigre de papel.
Por isso, além da resistência libanesa, havia outros nomes, como Amin Lahud, atual presidente do Líbano; Bachar Al Assad, da Síria; Mahamoud Ahmadinejad, da República islâmica do Irã e outros, que politicamente foram muito importantes.
Moutih Ibrahim — O próprio general Michel Aun — herói popular, que lutou para expulsar a Síria do Líbano em 1989-1990 —, além de ministros e deputados. Todos apoiam, independente da nacionalidade, da religião, cor. Todos odeiam o monstro imperialista. Todo o mundo, todas as frentes anti-imperialistas.
Moutih Ibrahim — Exatamente. Hoje Said Hassan Nasrallah é considerado um dos “profetas” da resistência mundial contra o imperialismo. Mas isso significa: resistência contra a fome, a pobreza e a exploração.
Estão tentando matar o Said Hassan Nasrallah. Se ele morrer, existirão outros Said, milhares de outros Said. Pois o interesse é patriótico, o de justiça no mundo. Os caudilhos não fazem parte dessa frente. A maioria dos libaneses é patriótica, democrática. Não se entrega, não trai, muito menos usa da religião para atender seus interesses.
Moutih Ibrahim — Concordo e assino embaixo. Enquanto houver imperialismo não haverá paz no mundo. Portanto, os povos devem se unir para varrer da face da terra o imperialismo e seus fantoches e pôr fim a essa hecatombe mundial, porque ele vai destruir a humanidade se não for prontamente contido. Os rabinos novaiorquinos, ou “Corte de Clintom” (ver artigo do jornal Maariv, 2/set/1994 e sites de judeus anti-sionismo: www.nowarforisrael.com / www.netureikarta.org / www.nkusa.org / www.jewsagainstzionism.com / www.jewsnotzionista.org) lavam dinheiro sujo do império ianque, o mesmo dinheiro que vão usar para lançar bombas contra outros povos.
É preciso aplicar os princípios do direito internacional, a começar pelo da autodeterminação das nações. Aplicá-los e combater quem os violam. Além disso, e o mais importante, é que é preciso criar uma nova entidade mundial para garantir o equilíbrio justo e rápido. É preciso contemplar os interesses dos povos, de soberania, cultura, economia e política independentes.
Moutih Ibrahim – A ONU é de Israel e é do USA. O imperialismo mandou para o Líbano mais uma de suas armas anti-povo, que são essas tropas, para defender única e exclusivamente seus interesses. O Hezbollah, lá longe, mostrou que aquela frase cantada nas manifestações políticas é muito verdadeira: “o povo unido jamais será vencido”. Depois de ter afundado três fragatas, destruído 140 tanques de guerra dos mais modernos, derrubado três helicópteros de Israel, o Hezbollah infringiu a maior derrota a Israel em toda a sua história. Então, Israel pediu socorro ao imperialismo. Mandaram as Nações Unidas para ocupar com uma força de “paz” o Sul do Líbano porque Israel não conseguiu vencer os combates corpo-a-corpo com os guerrilheiros do Hezbollah e a chuva de 200 mísseis diários. Apesar de tudo, o monopólio da imprensa, a serviço do USA, distorce todos os fatos.
Moutih Ibrahim — A ONU entrou numa fria. Sabemos que ela está a serviço de Israel. Porém, a maioria dos soldados são franceses. O que vão fazer? Colocar a França em maus lençóis. A França, que supostamente sempre prometeu proteção ao Líbano. E mais: as tropas da ONU estão numa região controlada pelo Hezbollah, que não precisa do assistencialismo “ocidental” para reconstruir o que foi destruído, muito menos, para obter o reconhecimento e respeito do povo. Qualquer movimento anti-árabe é frustrado porque o Hezbollah controla tudo, tudo ele vê; sabe de tudo o que acontece. A ONU não vai fazer um Tribunal, porque ela é criminosa também. Quem tem que criar o Tribunal é o povo, as nações oprimidas.
Moutih Ibrahim — Tem armas americanas no Líbano, e é bem capaz que coloquem mais, que essas estão nas mãos de seus caudilhos. A CIA, tem um grupo de 5 mil homens escondidos nas montanhas. Ficam latindo, ameaçando. Não faz tempo, anunciaram que estavam armados até os dentes para “defender” o Líbano. Na TV e nos jornais, essas “lideranças” libanesas ficam se atacando. Tudo provocação da CIA. Os grupos internos pró CIA, no Líbano e porta vozes dos sionistas, ficam culpando o próprio Líbano de sua destruição. Israel destruiu as pontes, as ruas, as casas e por consequência disso pessoas estão passando fome. Eles acusam o Líbano, a resistência libanesa. E sabemos muito bem qual é a verdade.
Moutih Ibrahim — Israel nunca vai ser julgado. Queremos fazer isso, queremos punir todos os crimes de guerra. Só que agora vamos ter que limpar a sujeira que fizeram no Líbano, como sempre foi. Os povos agredidos sempre pagam. Sempre lhe arrumam dívidas para pagar. Basta nascer que já tem que pagar com sangue e trabalho. Por quê? Porque o Imperialismo quer assim. Queremos também que a América se liberte, os judeus, todos os povos oprimidos do jugo da máfia selvagem, sem o mínimo de respeito à humanidade. Com isso, derrotar o estado terrorista de Israel, punir as invasões e o genocídio que promovem aos palestinos e ao Iraque.
Suspeitamos que sionistas estão aproveitando da bagunça da guerra para matar e contrabandear órgãos do corpo humano de jovens iraquianos. Pegam as crianças palestinas órfãs e fazem lavagem cerebral, dizendo que elas são filhos de judeus mortos por árabes, inculcando o ódio nelas para mais tarde combaterem os árabes. Jogam povo contra povo. Um grupo que podemos chamar de narcosionistas, contrabandistas de pedras preciosas e outas coisas. Usam as igrejas evangélicas para sustentar que os filhos de Deus, são os judeus e que o resto é criatura que deve servir aos filhos de Deus. Inclusive, na Amazônia, dizem estar ensinando os índios mas, na verdade, roubam suas terras para entregá-las ao imperialismo, aos rabinos selvagens da dominação imperialista.
Moutih Ibrahim — O Iraque é um pais que concentra muitas diferenças sociais, interesses de classe, nacionalidades e religiões, além de riquezas imensas. Saddan administrava tudo isso, pena que com um braço de ferro. Com todos os defeitos que ele tinha, o Iraque vai levar mais de 30 anos para voltar a ser melhor. Tudo isso por que os pais do crime de guerra estão na cadeira do juiz, do júri, do acusador e só não mataram todo mundo porque precisam de gente para explorar. Essa é a lei deles, a lei da força, sem nenhuma honra.
*CIA — Central Intelligence Agency – Fundada em 1947, essa organização é a maior e a mais terrível organização terrorista de toda a história. A CIA dirige suas operações criminosas desde o USA, país que concentra o mais gigantesco aparato militar, burocrático, clerical e financeiro do mundo. Responsável por centenas e centenas de golpes contra governos e Estados progressistas, a CIA assassinou milhares de revolucionários em todo o mundo, inclusive estadistas. Ela corrompe com intrigas, drogas, treinamentos e todo o tipo de chantagens. Dessa forma, ela alicia pessoas nos mais diversos setores da sociedade (Exército, polícia, clero, magistratura, imprensa, administrações governamentais, universidades, grandes empresas privadas, partidos políticos, centrais sindicais etc), transformando-as em colaboradoras a seu soldo, fazendo-as decaírem mais e mais no crime político, sendo que muitas tornam-se assassinas sob suas ordens. Seu objetivo é destruir as forças de esquerda (democratas, socialistas, patriotas, comunistas) sendo o seu alvo principal o Partido Comunista de cada país, e instaurar regimes fascistas. Os elementos da CIA e terceirizados devem ser denunciados para o povo.