Iraque

29 mortos durante protestos

28 de Fevereiro, Fonte: Uruknet

Manifestantes carregam caixões dos mortos durante protestos no Iraque

Pelo menos 29 pessoas morreram nas manifestações que ocorreram em todo o Iraque por trabalho e contra a corrupção. As forças de segurança prenderam cerca de 300 pessoas, incluindo jornalistas, disseram testemunhas.

Os manifestantes mortos, incluindo a um rapaz de 14 anos de idade, são oriundos de pelo menos oito cidades, incluindo Fallujah, Mosul e Tikrit.

Testemunhas disseram que as forças de repressão dispararam com armas de fogo e canhões de água contra os manifestantes.

Quatro jornalistas, que foram detidos em Bagdá, disseram ter sido vendados, algemados, espancados e ameaçados de execução antes de serem libertados.

Base ianque no Iraque atingida por foguetes da resistência

5 de Março, Fonte: Heyetnet

A base militar ianque Warehouse, situada a norte da cidade de Baquba, na província de Diyala, foi atingida por foguetes katyusha lançados por forças da resistência iraquiana. De acordo com testemunhas, a maior base militar do USA na região foi diretamente atingida, não havendo informações sobre os danos causados.

Governo títere proíbe registro da repressão

7 de Março, Fonte: Alsumaria News

Centenas de iraquianos reuniram-se na Praça Tahrir de Bagdá, em protesto contra o governo. Os manifestantes exigiam a dissolução do conselho provincial e o julgamento de todos aqueles envolvidos em crimes de corrupção.

As forças de segurança iraquianas proibiram qualquer cobertura jornalistica dos protestos.

Homens armados mataram dois estudantes na região de Al Amiriya, a oeste de Bagdá. Na região de Zayouna, a leste de Bagdá. Dois policias ficaram feridos na região de Al Zaafaraniya e dois presos fugiram da esquadra de Al Amin, a leste de Bagdá.

9 de Março: Dia do Mártir

Fonte: iraqsolidaridad.org

As forças de repressão iraquianas abriram fogo contra manifestantes em diferentes cidades do Iraque. Segundo a TV de Al Rafidain, a jovem Aisha Haitham A. al Daraji foi assassinada em Samarra por um atirador que disparou do alto de um edifício. (Em Samarra, atiradores costumam tomar posição no topo dos edifícios para disparar contra os protestos populares).

Na manhã do mesmo dia na cidade de Al Hamdaniya, perto de Abu Ghraib, Ahmed Inizie al Hamdani, um dos organizadores das manifestações do Dia do Mártir, foi arrancado de casa e executado a queima-roupa em frente da sua mulher e filhos. O coronel Risen al Baizani, encarregado da 24ª Brigada, foi o responsável por este crime.

Um conhecido jornalista (cujo nome foi omitido por razões de segurança) que esteve na Praça Tahrir, em Bagdá, informou que os jornalistas, especialmente os operadores audiovisuais, estão sendo atacados e perseguidos. Ele afirmou que dezenas de manifestantes foram presos e teme-se pela sua integridade física.

A ordem para a repressão aos manifestantes foi dada a partir do telhado de um edifício em construção perto da Praça Tahrir, por Hasan Sunaid, presidente do Comité de Segurança, Adnan al Asadi, vice-ministro da Administração Interna, Shiruan al Waili, conselheiro da Comissão da Segurança Nacional, e o general Ali Musawi, chefe desta operação policial.

Duas manifestações em Fallujah e Diyalah foram reprimidas pelas forças policiais. Algumas mesquitas foram fechadas pelas forças de repressão para tentar impedir que as pessoas saíssem de casa.

Médicos foram impedidos de tratar os manifestantes feridos durante os protestos.

Resistência mata um general das forças reacionárias

Com informações de odiodeclase.blogspot.com

Um general das forças reacionárias iraquianas morreu no dia 10 de março e outras 13 pessoas ficaram feridas em uma série de ataques da resistência em Bagdá.

O general Taha Ahmed Samir, responsável pela organização das forças aéreas no Iraque morreu devido à explosão de uma bomba quando passava por uma rua na região leste da capital.

Outros dois militares ficaram feridos em decorrência da explosão.

Já no bairro de Karradat Mariam, um setor fortificado do centro de Bagdá onde estão instalados edifícios oficiais e embaixadas, também ocorreram explosões que deixaram cinco pessoas feridas.

Estudantes da universidade de Qadissiya protestam contra a corrupção

11 de Março, Fonte: Alsumaria News

Dezenas de funcionários, professores e estudantes da universidade Al Qadissiya, na província de Diwaniya, protestaram contra a corrupção administrativa na universidade. Os manifestantes exigem a demissão de Imad Al Jawahiri, Presidente da Universidade, e que os funcionários tenham contrato de trabalho. O professor de história, Mostapha Kamel, que apoia as reivindicações, declarou à Alsumaria News que os manifestantes exigem também a demissão de Al Saiid Mehna, reitor da Universidade

As forças de repressão iraquianas mobilizaram tropas em torno da universidade.

Pela libertação de presos políticos e contra a intervenção no Bahrein

19 de Março

Centenas de moradores de Fallujah protestaram exigindo a libertação de presos políticos que são mantidos encarcerados no Iraque sem quaisquer acusações formais. Em Sadr City, outro protesto contou com milhares de pessoas que tomaram as ruas contra a intervenção militar da Arábia Saudita no Bahrein. Os manifestantes exigiam o boicote econômico à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos.

Afeganistão

Otan assassina nove crianças no Afeganistão

5 de Março, Fonte: Uruknet

Dia 1º de Março tropas do exército sanguinário ianque assassinaram brutalmente nove crianças num ataque aéreo na província de Kunar, no nordeste do Afeganistão. O ataque foi seguido por enormes protestos da população. Um vídeo divulgado pela Al Jazeera mostra os corpos das 9 crianças, todas de idade inferior a 14 anos, mortas pelo fogo disparado a partir de helicópteros da Otan enquanto elas recolhiam madeira. Entre a última semana de fevereiro e a primeira semana de março 65 pessoas foram assassinadas em outro ataque.

Grande manifestação de protesto contra ianques

7 de Março, Fonte: Uruknet

Centenas de afegãos realizaram um protesto contra o invasor ianque no centro de Cabul, capital do Afeganistão, no domingo, exigindo a retirada imediata das tropas.

Segurando cartazes com “Bases permanentes do USA equivalem a escravidão militar permanente do povo afegão”, “Ocupação é igual a morte e destruição”, os manifestantes gritavam “Morte aos ianques” e desfilaram nas ruas do centro de Cabul.

Os manifestantes condenaram energicamente a intenção dos ianques de instalar uma base militar permanente no país.

“Apelamos ao povo para não permitir que o USA ocupe o nosso país e que o governo de Karzai assine o acordo vergonhoso para a instalação de uma base permanente ianque em nosso país”, declarou um dos organizadores do protesto.

Entre os manifestantes havia várias mulheres e crianças. Durante o protesto, um boneco representando Barack Obama foi queimado enquanto centenas de pessoas gritavam “Abaixo o USA”.

Palestina

Israel bombardeia Faixa de Gaza

Palestinos carregam menino para o hospital al-Shefa em Gaza

Na madrugada do dia 21 caças f-16 bombardearam cinco locais em Gaza, supostamente posições do Hamas, um deles uma fábrica de material de construção, ferindo 17 pessoas dentre elas sete mulheres e duas crianças. Um dia depois, Oito palestinos morreram na cidade de Gaza, sob bombardeios dos sionistas. Uma casa no bairro de Shejaiya foi alvejada matando quatro pessoas incluindo duas crianças além de doze feridos muitos em estado grave.  Um correspondente do serviço de Emergência relata que a artilharia sionista ‘abriu fogo enquanto os jovens estavam jogando futebol’. Horas antes quatro membros da brigada Al-Quds da Jihad Islâmica foram mortos em outro bombardeio em Zeitun.

A resistência palestina respondeu disparando morteiros contra as tropas israelenses e centenas de palestinos tomaram as ruas de Gaza em protesto contra as agressões.

Há vários dias ocorrem grandes protestos populares na Faixa de Gaza e na Cisjordânia contra as provocações e agressões de israel.