Iraque
Avolumam-se os protestos pela saída imediata dos invasores
Sulaimaniyah, Iraque: manifestantes enfrentam forças pró-ianque
No dia 8 de abril, dezenas de milhares de iraquianos manifestaram em diversas cidades exigindo democracia, a melhoria dos serviços públicos e a retirada imediata das tropas invasoras ianques do país. Em Bagdá, milhares de manifestantes reuniram-se na Praça Tahrir (da Liberdade) exigindo também trabalho, o fim da corrupção e a libertação de presos políticos.
No dia 18 de abril, 81 pessoas ficaram feridas, nove delas por armas de fogo, no segundo dia de confrontos entre manifestantes e as forças de segurança pró-ianques na cidade iraquiana de Sulaimaniyah. Os confrontos ocorreram na Rua Peeramard, no centro da cidade, onde realizam-se manifestações quase todos os dias desde meados de fevereiro.
Durante os protestos, milhares de iraquianos agitaram palavras de ordem contra as tropas invasoras, contra a corrupção e as atrocidades cometidas pelas forças invasoras. Cinco pessoas foram mortas durante os enfrentamentos do dia 18, sendo duas delas policiais.
No dia 24 de abril, milhares de pessoas reuniram-se na cidade de Mosul em um protesto pela retirada imediata das tropas invasoras ianques. Representantes de tribos de outras cidades iraquianas, incluindo Ramadi e Falluja, no oeste, Najaf, no sul, e Kirkuk, no norte, viajaram para Mosul e se somaram ao protesto.
Cinco professores assassinados em março no Iraque
iraqsolidaridad.org
O assassinato de mais dois professores universitários, um deles Decano da Universidade Al-Mustansiriya de Bagdá, confirmam a continuação da campanha de eliminação sistemática dos docentes iraquianos.
Zaid Abdulmonem Ali, professor e pesquisador do Centro de Investigação sobre o Cancro, da Universidade Al-Mustansiriya, foi assassinado a 26 de Março de 2011 pela detonação de uma bomba colocada no seu carro. Mohammed Al-Alwan, Decano da Faculdade de Medicina da mesma universidade de Bagdá, foi morto a tiros quando saía da sua clínica no bairro de Harithiyah, a 29 de Março.
Desde o inicio da invasão ianque, 314 professores universitários iraquianos já foram assassinados.
Baixas militares ianques
No dia 22 de abril, dois militares das tropas invasoras ianques morreram quando realizavam uma incursão no sul do Iraque.
Essas baixas elevam para 4.450 o número de militares americanos mortos desde o início da invasão americana no Iraque em março de 2003. O exército sanguinário ianque ainda mantém cerca de 50 mil militares no país.
Paquistão
Paquistaneses contra a Otan
Com informações de uruknet.info
No dia 13 de abril, um ataque ianque com mísseis disparados por um avião não tripulado assassinou covardemente seis paquistaneses em uma área tribal próxima à fronteira com o Afeganistão.
Milhares de pessoas realizaram, nos dias 22 e 23 de abril, protestos contra os bombardeios no norte do país. Os manifestantes bloquearam a estrada principal que serve de acesso para o abastecimento militar da Otan no Afeganistão. Na véspera dos protestos, dois aviões do USA lançaram vários mísseis no norte do Waziristão, assassinando 25 pessoas, entre as quais várias mulheres e crianças.
Afeganistão
Falam as ações da resistência
Um grupo de guerrilheiros da resistência afegã atacou uma base da Otan em Cabul, capital do Afeganistão, no dia 2 de abril. Três militares ianques foram feridos. No mesmo dia, três militares ianques foram mortos em um ataque da resistência no dia 2 de abril no sul do Afeganistão. Já no dia 16 de abril, outros cinco militares da Otan foram mortos em um novo ataque na província de Laghman, leste do país.
No dia 23, a resistência derrubou um helicóptero da Otan na zona montanhosa do leste do país.