Afeganistão
Rússia quer sua parte do butim
Com informações da agência EFE
A edição digital do Jornal da Madeira (Portugal) noticia que o presidente russo, Dimitri Medvedev, em encontro com seu colega afegão Hamid Karzai, afirmou que a Rússia poderia cooperar com o Afeganistão tanto na esfera econômica como no diálogo político e no campo da segurança. Afirmou ainda que a situação deve depender das potências locais.
Hamid, como bom gerente títere, afirmou que o Afeganistão está “satisfeito com o alargamento das relações com a Rússia e que este é o único caminho que deve seguir”.
Talvez o gerente esteja com saudades dos tempos em que o social-imperialismo russo ocupava o território afegão e queira vê-lo partilhado entre as potências imperialistas.
Ação aniquila dois guardas em comboio da Otan
Em Kandahar, no dia 5 de setembro, por volta das 18:30 h, um comboio de apoio logístico foi atacado com um carro bomba que matou dois guardas de uma empresa particular de segurança e feriu outras 21 pessoas, a maioria da mesma empresa.
Engenheiro ianque achado morto em Cabul
Com informações da Reuters
Nem todas as medidas de segurança adotadas na capital do Afeganistão (para proteger os interesses dos invasores), que vão da construção de altos muros e cercas de arame farpado em volta das missões estrangeiras ao deslocamento de estrangeiros em comboio, impediram a execução de um engenheiro ianque, funcionário do Departamento de Defesa do USA, no dia 6 de setembro.
Torturas continuam
Do site Monitor Mercantil Digital
Torturas no Afeganistão de forma nenhuma são novidades. O que causa espanto, no entanto, é a hipocrisia da ONU ao denunciá-las. Cabe ressaltar que as denúncias levadas em consideração pela ONU referem-se apenas às torturas cometidas nas prisões administradas pelo governo títere afegão e levaram a missão da Otan no Afeganistão a suspender as transferências de prisioneiros para essas cadeias.
É incrível como a ONU se esquece de quem são os maiores instrutores de tortura do mundo, o que aconteceu nas bases ianques tanto no Afeganistão como no Iraque. O imperialismo não está (nem nunca esteve) disposto a abrir mão da tortura para obter informações e tudo não passa de jogo de cena.
Ocupação só termina com a expulsão dos invasores
A retirada das tropas do Afeganistão está marcada para 2014, no entanto, com mais de dois anos de antecedência, as autoridades ianques já questionam se isso de fato irá acontecer. Entre elas o ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolph Giuliani, que afirmou que marcar a data de saída foi um erro e que enquanto houver a “ameaça contra os americanos” o USA deve continuar no Oriente Médio. Já o secretário de Defesa, Leon Panetta questionou se os afegãos estão prontos para governar o país. Os ianques se mostram muito preocupados com o mar de corrupção em que atolam e o utilizam como uma das justificativas para sua permanência. Fica a pergunta: que país semicolonial, com um gerenciamento sabujo do imperialismo, não está atolado nesse mesmo mar? Basta citar um!
Da mesma forma que o social-imperialismo russo, o imperialismo ianque sairá do Afeganistão, bem como do Iraque, quando for expulso, assim como foi no Vietnã.
Ação aniquila 15 soldados e 20 agentes
Com informações da agência EFE
No dia 8 de setembro, no distrito de Sangin, sul do Afeganistão, uma ação detonou um posto de controle policial próximo aos escritórios do governo. Um porta-voz talibã afirmou a uma agência de notícias afegã que foram aniquilados 15 soldados da Otan, bem como 20 agentes civis, desmentindo um porta-voz das forças invasoras que havia declarado não haver baixas nas tropas.
Ataque contra base da Otan
Com informações da agência EFE
Atentado à base da Otan em 11 de setembro
Um caminhão carregado com bombas foi detonado em uma base da Otan na região central do Afeganistão. A ação aconteceu no distrito de Sayed Abad, no dia 11 de setembro, e feriu pelo menos 77 soldados ianques.
Guerrilha ataca sede da Otan no centro de Cabul
Com informações da AFP
No dia 13 de setembro, mais uma vez a alardeada segurança de Cabul foi penetrada pela resistência, que atacou a sede da Otan e a embaixada do USA com fuzis e lança-foguetes. O confronto durou várias horas e, dados não confirmados apontam para seis baixas de cada lado.
Em ação coordenada, alguns postos policiais também foram atingidos na parte mais protegida da capital.
Executado ex-presidente do Afeganistão
Ex-presidente Burhannudin Rabbani
No dia 20 de setembro, apenas uma semana após o ataque à sede da Otan, novamente a segurança de Cabul foi sobrepujada. O ex-presidente Burhannudin Rabbani, encarregado pelo governo de ‘negociar a paz’ com as forças da resistência, foi executado em uma ação perto de sua residência em uma área fortemente guardada da capital.
Iraque
35 prisioneiros de guerra fogem em Mosul
Com informações da Reuters
No dia 1º de setembro, 35 prisioneiros acusados de pertencerem à resistência lograram fugir pela tubulação de esgoto em uma prisão em Mosul, a 390 km ao norte de Bagdá.
Dos 35, quatorze conseguiram terminar a fuga e 21 foram recapturados pelas forças de repressão, que decretaram toque de recolher por tempo indeterminado.
Aniquilados dois títeres em Bagdá
Com informações da agência EFE
No dia 3 de setembro, dois fantoches, um membro do Partido Dawa al Islamiya (liderado pelo primeiro ministro) e um soldado iraquiano, foram justiçados a tiros em duas ações da resistência. O primeiro a leste de Bagdá e o segundo no nordeste da cidade, tendo sido utilizada arma com silenciador.
No dia 4 mais cinco pessoas foram executadas em diferentes pontos do Iraque, todos eram guardas de fronteira a serviço das tropas invasoras.
Emboscada elimina oito soldados da reação
Com informações da Prensa Latina
Um grupo guerrilheiro disfarçado de soldados iraquianos montou um falso posto de controle na cidade de Hadtha, 200 km ao oeste de Bagdá e, quando uma patrulha do exército parou para se identificar foram atacados. Como resultado da ação, oito soldados foram mortos. Sete soldados, um oficial e um soldado ficaram feridos.
Manifestações por todo país exigem fim da ocupação
Com informações da Prensa Latina e da Agência Estado
No dia 9 de setembro milhares de pessoas saíram às ruas em Bagdá e em Falluja, além de outras cidades espalhadas pelo país. A principal reivindicação é a retirada das tropas da Otan do Iraque e contra o fato de o USA querer manter cerca de 4 mil soldados depois do fim do ano (data marcada para a retirada dos ianques).
Além disso, exige-se o fim da corrupção, melhores serviços básicos e reformas políticas. No dia 16 ocorreram novos protestos massivos exigindo emprego.
Ações contra forças invasoras aniquilam 19
No dia 14 de setembro, três ataques coordenados contra as forças invasoras aniquilaram 19 militares invasores e deixaram pelo menos 50 pessoas feridas, entre elas vários agentes de polícia a serviço do governo títere. As ações ocorreram em Al Shumali, 95 km de Bagdá, no bairro de Qahira, zona norte da capital, e na cidade de Habbaniya, 8 km ao norte.
Haiti
Protesto popular exige saída imediata da Minustah
Um vídeo que comprovaria mais uma ação criminosa dos “capacetes azuis” da ONU no Haiti, divulgado no dia 7 de setembro, exibe imagens revoltantes que revelam toda a bestialidade da chamada “missão de paz”. Militares uruguaios teriam estuprado um jovem e registrado as imagens em um aparelho celular. As imagens foram divulgadas na internet provocando protestos em todo o mundo. No dia 14, centenas de haitianos protestaram diante do palácio do governo exigindo a saída imediata das tropas invasoras. Apesar da repressão contra o protesto, os manifestantes percorreram as ruas de Porto Príncipe agitando palavras de ordem.
No dia 28 de setembro, milhares de haitianos protestaram exigindo a saída imediata da Minustah, como é conhecida a força de ocupação militar que tem à cabeça o exército brasileiro. Novos protestos foram convocados para o dia 29.
“Os movimentos sociais são contra a presença das tropas estrangeiras, e o presidente está contra nós”, protestou Bri Kouri Nouvèl Gaye, um dos organizadores dos protestos.
“Somos radicalmente contra a Minustah. Não queremos os soldados aqui. Queremos que se rompa essa cadeia de dependência que já dura oito anos”, declarou Deutsche Welle Joseph Jacques Hebreux, outra liderança dos protestos, ao www.dw-world.de.
Hebreux é um dos fundadores do Bri Kouri Nouvèl Gaye, grupo criado por haitianos após o terremoto ocorrido em 12 de janeiro do ano passado, que reúne movimentos de base, como o estudantil e o camponês.