Afeganistão: Ataque a comboio – 17 baixas ianques
Com informações de Lusa

Carro bomba explodiu na passadem de comboio ianque
No dia 29 de outubro um comboio da tropa de ocupação da Otan sofreu o ataque mais mortífero desde a derrubada de um helicóptero em agosto quando haviam morrido 32 ianques.
A ação de outubro eliminou mais 17 invasores além de quatro colaboracionistas afegãos. Um carro bomba explodiu quando o comboio passava. Este ataque reforça ainda mais a presença da resistência em Cabul, que nos últimos meses tem se tornado palco de diversas ações.
A estes mortos somam-se ainda três militares australianos abatidos no mesmo dia por um soldado afegão na província de Oruzgan, sul do Afeganistão, segundo a agência Lusa “sem motivo aparente”.
Os australianos eram formadores do exército afegão.
Fora invasores!
Com informações de Lusa e ANSA
No dia primeiro de novembro na província oriental de Paktia, no distrito de Ahmad Khail, um ataque com bomba aniquilou dois militares do contingente internacional da ONU. As nacionalidades dos mesmos não foram reveladas.
No dia 3 de novembro um soldado italiano ficou ferido durante um ataque da resistência contra a sede da Esko International, empresa que presta serviços às tropas invasoras da Otan. A ação se deu perto da base italiana em Herat, no oeste do país. A Itália participa da força de ocupação com 4.200 militares. Além do militar italiano ferido, dois guardas afegãos foram aniquilados.
Resistência não poupa inimigos pró-ianques
Com informações de IG, EFE, AFP e Lusa
Um alto comandante da polícia e outros cinco guardas foram eliminados pela guerrilha no dia seis de novembro na saída de uma mesquita em Baghlan, no norte do Afeganistão.
Segundo a imprensa local o comandante aniquilado era próximo ao general Rashid Dostum, antigo “senhor da guerra”.
No dia 7 de novembro o chefe da polícia afegã em Gram Sel, província de Helmand, sul do país, foi aniquilado junto com dois guarda-costas quando se dirigia para o local onde ocorria outra ação da guerrilha. Uma bomba foi detonada quando o carro dos policiais passava.
Também em 7 de novembro uma bomba justiçou um chefe de polícia e dois dos seus guarda costas em Helmand, no sul do Afeganistão. A bomba foi ativada quando o carro que os transportava passou no local.
No dia 10 de novembro três policiais afegãos foram mortos e três soldados ianques ficaram feridos em uma ação contra a sede da administração do distrito de Chamkani, província de Paktia, no leste do país. O ataque foi iniciado pela detonação de um carro bomba seguido de forte tiroteio.
Perto dali um helicóptero ianque bombardeou e destruiu uma mesquita, autorizado pelo vice-governador títere da província. A alegação é que o helicóptero teria sido atacado por um guerrilheiro no telhado do prédio.
Soldado afegão ataca três australianos
No dia nove de novembro, um soldado do Exército Nacional afegão atacou três militares australianos, da força de ocupação da Otan, na região central do Afeganistão. O ataque se deu na base de Charmistan utilizando-se uma arma automática e um lança granadas. Os militares australianos foram gravemente feridos.
37ª baixa britânica no ano
Com informações AFP
No dia nove de novembro mais um soldado britânico foi aniquilado pela resistência em Helmand, no sul do país. O soldado foi atingido pela explosão de uma bomba quando fazia uma patrulha a pé. Foi a 37ª baixa britânica no Afeganistão este ano. Já no dia 17 outros dois soldados foram abatidos na mesma região, o que eleva para 387 o número total desde o início da invasão. Atualmente a Inglaterra participa com 9,5 mil militares nas forças de ocupação.
Um bode expiatório para crimes de guerra
Com informações da Lusa
Um sargento ianque foi condenado a prisão perpétua pelo assassinato de civis no Afeganistão. Entre as atrocidades o sargento cortava e guardava os dedos de suas vítimas, como troféus de guerra. É bom lembrar que esse veredito encerra a investigação de um ano sobre atrocidades cometidas por militares ianques em uma década de guerra e que essa prisão não é tão perpétua assim, visto que pode acabar em condicional em oito anos e meio. Vale ressaltar que obviamente não se fala em crimes de guerra, nem tão pouco contra a humanidade, afinal “isso não é coisa” que os ianques, “defensores da liberdade”, fazem.
Como já era esperado …
Com informações de EFE
Nos dias 16 e 17 foi realizado, em Cabul, um conclave reacionário chamado Loya Giga (Grande Assembleia) onde o presidente fantoche Hamid Karzai propôs estender a presença ianque no Afeganistão até 2024 com a construção de bases permanentes.
Karzai inaugurou as conferências no dia 16 com um discurso defendendo que o USA estabeleça bases estratégicas no Afeganistão. Como certa demagogia não poderia faltar, fala-se de condições e respeito à soberania afegã. “Queremos ter estabilidade e uma relação independente com os Estados Unidos. Os EUA são um país rico, mas nós somos leões, e os leões não querem que os demais animais entrem em sua toca”, afirmou o fantoche em declarações de caráter pretensamente nacionalista.
No dia 20 aproximadamente mil estudantes bloquearam uma estrada que une Jalalabad, no leste, à capital protestando contra a decisão da assembleia.
E por falar em soberania e independência …
No dia 19 de novembro, em Ghanzi, sudeste do Afeganistão, o USA deu mostras de como pretende respeitar os “leões”. Dois policiais afegãos foram mortos e outros dois feridos em uma troca de tiros com as forças invasoras. Os afegãos estavam em um posto de controle e tiveram a “petulância” de mandar que o carro que transportava os ianques parasse, recebendo o fogo “amigo”. O chefe de polícia local declarou que tudo não passou de um “mal entendido”.
Ainda assim a resistência está “enfraquecida”
Apesar da maior presença da resistência em Cabul, apesar das inúmeras ações em todo o país e o grande numero de baixas nas tropas invasoras e títeres, o secretário geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, afirmou em 3 de novembro que “o Taliban está enfraquecido no Afeganistão”.
É verdade que nunca se mente tanto como antes de uma eleição, durante uma guerra e depois de uma pescaria, mas, um pouco de senso de ridículo não faz mal a ninguém.
Paquistão: drones destroem casas na fronteira
Com informações AFP

Paquistão: manifestação após ataque de drones
Os aviões não tripulados do USA (drones) bombardearam um conjunto de casas em Darpakel Sarai, perto de Miarashah, Wazirstão do Norte, nordeste do Paquistão. Sob a alegação de perseguirem membros da resistência afegã fizeram dois bombardeios no local e segundo informações pelo menos três pessoas foram assassinadas.
No dia 15 de novembro outro ataque na mesma região assassinou mais sete paquistaneses. Os dronesforam usados pela primeira vez por Bush, mas foi Obama quem incrementou seu uso. Só no ano passado foram 118 ataques por controle remoto só no Paquistão.
Iraque: Outubro, um mês sangrento
Com informações AFP
Outubro registrou um aumento de 39% em relação a setembro no número de mortes em confrontos. A estatística inclui somente iraquianos. O número total é de 258, sendo entre eles 55 policiais e 42 soldados.
Ataques contra mercenários aniquila dez
Com informações AFP
No dia 3 de novembro, na província de Diyala, no leste do Iraque, um ataque da resistência aniquilou dez paramilitares iraquianos, além de ferir outros 28. Os chamados milicianos esperavam para receber seus salários quando uma bomba foi detonada. Pouco depois um carro bomba explodiu quando uma patrulha passava para investigar a primeira explosão.
Já no dia cinco o alvo foi a casa do líder do agrupamento paramilitar Yasin Isa Daud, em Taji, a 25 km ao norte da Bagdá. Yasin não se encontrava em casa no momento da ação. No mesmo dia o chefe de polícia Mohammed Djalil Mansur foi aniquilado no leste da capital iraquiana.
Ianque eliminado no Iraque
Com informações da Lusa e Prensa Latina
No dia 4 de novembro um soldado ianque foi eliminado durante uma operação em Diyala, no norte do país. Desde setembro que nenhum ianque era aniquilado em território iraquiano.
Ainda em Diyala um soldado iraquiano morreu e outros três ficaram feridos com a explosão de uma bomba e em Faluja, a 50 km a oeste de Bagdá, outra explosão aniquilou um oficial de polícia.
No dia 15 de novembro outro militar ianque, cuja identificação não foi revelada, foi aniquilado na região central do país, elevando para 4485 o número de baixas do USA no Iraque desde a invasão em 2003.
Vários mortos em diferentes ações
Com informações de EFE
No dia 13 de novembro reacionários foram eliminados em diferentes pontos do Iraque. Em Al Hayay, 200 km norte de Bagdá, uma bomba matou um policial enquanto que em Taramiya, a 30 km ao norte da capital, 3 policiais foram feridos. Já em Al Adamiya o alvo foi um soldado.
Em Samara, a 120 km ao norte de Bagdá, foi a vez de um agente de segurança que caçava membros da resistência e Em Abu Garib, 25 km oeste da capital, um membro do conselho de salvação foi executado.
No dia 18 novamente em Abu Gharib dois policiais e um soldado foram eliminados por bombas da resistência. Enquanto isso no dia 20 em Yusufiya o exército ianque assassinou dois civis.