Lutas de libertação nacional

Lutas de libertação nacional

Afeganistão

Baixas nas forças invasoras

Com informações da AFP e Prensa Latina

Três militares das forças da Otan foram aniquilados pela resistência no dia 3 de dezembro. Em sua campanha usual de desinformação e contrainformação, o porta-voz das forças invasoras informou apenas que a ação ocorreu no leste do país, ocultando o local exato e a nacionalidade dos militares. No dia 12, após um ataque a bomba feito pela resistência, o número total de baixas invasoras subiu para 542, sendo 406 ianques, segundo a Prensa Latina. Esta agência noticia ainda contabilizar dez outras baixas das forças invasoras na véspera desse ataque em diferentes pontos do país. 

Paquistão

O preço da subserviência

No dia 26 de novembro aviões e helicópteros da Otan atacaram postos de controle paquistaneses na fronteira com o Afeganistão. O ataque vitimou 72 soldados paquistaneses e feriu outros 250.

O USA afirmou que “tudo não passou de um mal entendido”.

O chanceler paquistanês, Hina Rabbani Khar, mostrou que a agressão não se tratava de um fato isolado, mas era recorrente e poderia mudar os termos da aliança com o USA. O chanceler lamentou ainda o fato de o papel do Paquistão na luta de 10 anos contra o “terrorismo” “tenha sido mal interpretado, não tem sido reconhecido, não é apreciado o suficiente”.

“Não vou antecipar conclusões dizendo que foi um ataque deliberado, mas ainda que tenha se tratado de um erro, foi certamente um erro cruel, porque isso não ocorreu em cinco minutos, mas em horas, e deixa muitas perguntas sem respostas”, afirmou,

Em consequência desses acontecimentos, o governo paquistanês se recusou a participar da conferência sobre o destino do Afeganistão realizada na cidade alemã de Bonn, instalou defesas antiaéreas na fronteira com o Afeganistão e exigiu a retirada da base de onde eram lançados os aviões não tripulados do USA. 

Iraque

Agentes pró-ianques são alvo da resistência

Com informações da agência EFE


Patrulha paramilitar foi alvo de ataque da resistência

Membros da milícia pró-governo títere do chamado ‘Conselho de Salvação’ tem sido alvo de ataques da resistência. No início de dezembro houveram várias ações da resistência para aniquilá-los.

Em 1º de dezembro um grupo de guerrilheiros invadiu a casa de um dirigente do conselho nacional aniquilando um dirigente e outros membros da organização e uma bomba feriu dois policiais que se dirigiam ao local. Em 2 de dezembro, pelo menos sete pessoas, entre elas quatro membros dessas milícias pró-ianques, foram mortas e nove policiais feridos em dois ataques da resistência.

Em Al Taji, 20 quilômetros ao norte de Bagdá, uma bomba explodiu na casa do líder do conselho na região, Nazem Karim, que morreu no ataque. Pouco tempo depois outra bomba foi detonada aniquilando dois policiais e ferindo outros sete membros de uma patrulha que se desolava para o local do primeiro ataque.

Em uma terceira ação, esta a cem quilômetros de Tiikrit, ao norte da capital, uma unidade da resistência atacou um posto de controle do Conselho de Salvação matando 3 membros da organização.

Bomba na Zona Verde

Com informações da agência Lusa

Um carro bomba explodiu, no dia 3 de dezembro, na chamada Zona Verde, no centro de Bagdá. A Zona Verde é um enclave altamente protegido no centro da cidade e tanto ianques como fantoches iraquianos alardeiam sua segurança. Nada disso impediu a ação da resistência. Um homem conduziu um veículo com 20 quilos de explosivos e se misturou a população. Um porta-voz da gerência iraquiana afirmou que o alvo da ação seria o primeiro ministro Nouri al-Maliki.

Várias ações deixam 13 mortos

Com informações da agência EFE

Novas baixas nas forças invasoras. No dia 13 de dezembro, em Falujah, a 63 quilômetros de Bagdá, morreram dois policiais em uma explosão no centro da cidade. Uma unidade guerrilheira invadiu a casa de um paramilitar, na aldeia de Al Zeidan, ao sul de Fallujah, eliminando-o. Dois agentes policiais e um civil também tiveram o mesmo fim após um ataque a um comboio na província de Al Anbar. O chefe do Tribunal de Apelação da província e outros dois juízes ficaram feridos.

Em outra ação, em Tal Afar, no norte do país, um posto de controle militar foi atacado e dois soldados eliminados. Em Mosul vários homens dispararam contra o veículo do general Ayad Karkaja, que saía de sua casa e acabou morrendo no lugar. Em Sharqat, a 280 quilômetros de Bagdá, um tenente-coronel da polícia morreu na explosão de uma bomba colocada em seu carro.

Produção do maior campo petrolífero cai 50%

Com informações da agência Reuters

Várias bombas colocadas nos oleodutos que saem do campo petrolífero de Ramaila-sul, o maior do Iraque, causaram um imenso incêndio e baixaram sua produção em 50%, ou seja, de 1,4 milhão para 700 mil barris diários. Os consertos levaram cerca de uma semana.

Bastião da resistência comemora saída dos ianques

Com informações da agência Lusa

A população de Fallujah, local onde se desenvolveram vários dos principais combates da resistência, promoveu vigorosa manifestação enaltecendo a resistência e comemorando a saída dos invasores.

Uma grande comemoração ocorreu no “Primeiro festival anual para celebrar o papel da resistência”. Os manifestantes gritaram palavras de ordem exigindo a saída dos ianques e levantaram estandartes onde se lia “Fallujah, bastião da resistência”, “A resistência começou aqui”.

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