Afeganistão
Assassino ianque deixa 17 civis mortos
Crianças assassinadas durante ataque do sargento
No último dia 11 de março, um sargento do exército ianque Robert Bales deixou sua base por volta de 3h e se dirigiu aos vilarejos de Alkozai e Najeeban, a 500 metros do local, onde invadiu três residências e assassinou 17 pessoas, entre elas 9 crianças e 3 mulheres e deixou vários feridos.
Alguns dos corpos encontrados estavam queimados. Pelo menos três das nove crianças foram assassinadas com disparos a queima roupa na cabeça.
Esse crime brutal foi mais um entre inúmeros cometidos pelo genocida exército ianque desde a invasão do Afeganistão em 2001. No entanto, sempre quando crimes bárbaros como esse são revelados, rapidamente o Estado assassino do USA anuncia investigações e leva os criminosos aos tribunais na tentativa de se mostrar “justiceiro”.
O atual mandante do genocídio do povo afegão, Barack Obama, pediu desculpas públicas e prometeu “tomar providências”. Declarou que o assassinato dos 17 afegãos seria “mais um ato isolado”, buscando se desonerar e livrar a cara do exército sanguinário ianque.
A resistência afegã não tardou explodiu sob a forma de violentos protestos em várias cidades.
Em 13 de março centenas de pessoas tomaram as ruas de Jalalabad, a principal cidade do Leste do país gritando palavras de ordem exigindo a saída imediata das tropas invasoras ianques.
Ações armadas da resistência também responderam ao crime cometido pelo exército ianque. Um militar invasor foi aniquilado e um policial ficou ferido, no sul do país, quando um grupo de mercenários de uma delegação do governo enviada para investigar a morte das 17 pessoas foi atacado. O ataque aconteceu algumas horas após o protesto realizado em Jalalabad.
Exitosas ações da resistência
População afegã protesta contra assassinatos
No dia 1º de março dois militares ianques foram atacados e aniquilados pela resistência dentro do Ministério do Interior. Após esse ataque a Otan imediatamente retirou todos os seus consultores de ministérios afegãos em Cabul.
Quatro dias depois, em Helmand, cinco militares ingleses também foram aniquilados. Segundo a rede Al Jazeera, os militares foram alvo de uma forte explosão próximo à base britânica de Lashkar Gah. Os militares tinham acabado de sair em patrulha, quando essa explosão destruiu um dos carros blindados que os levavam.
O birgadeiro Patrick Sanders, afirmou à Al Jazeera que “um dos Warriors [carro blindado] sofreu danos catastróficos devido à explosão”.
No dia 26 de março, uma nova ação da resistência provocou duas novas baixas britânicas no sul do país.
Iraque
Resistência ataca em todo o país nos 9 anos da invasão
Uma série de ataques coordenados da resistência marcaram o 9º aniversário da invasão encabeçada pelo imperialismo ianque no iraque.
Ocorreram diversas explosões em Kerbala, 110 km ao sul de Bagdá, e em Kirkuk, ao norte.
Em Kirkuk, um carro-bomba explodiu próximo a um posto da polícia, deixando 13 mortos, todos policiais, e 50 feridos.
Em Bagdá também ocorreram explosões de carros-bomba em duas regiões. Uma das explosões matou três pessoas e feriu quatro na garagem do Ministério das Relações Exteriores.
Outros atentados atingiram Ramadi (oeste), Hilla, Baji, Duluiya (todas no centro), próximo a Tikrit e na província de Salaheddine (norte).
Um ataque em Tuz Khurmatu causou a morte de um membro do conselho municipal.
Em cidade a leste de Baquba, um membro de um grupo paramilitar que serviu às tropas invasoras, morreu após seu carro ser alvo de uma bomba.
O governo títere mobilizou um grande esquema de segurança para a reunião da Liga Árabe no país que contou com a presença de representantes de vários Estados, incluindo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
A série de ataques da resistência são a comprovação de que com a suposta saída dos ianques não modificou a opressão e as bases da dominação do Iraque. O povo iraquiano segue lutando por um Iraque soberano, livre do imperialismo.
Palestina
Ataques assassinos de Israel em Gaza
Três palestinos que andavam de moto foram mortos no dia 9 de março em dois novos ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza, fazendo subir para 15 o número de pessoas mortas em território palestino desde sexta-feira.
A força aérea de Israel realizou mais de quinze ataques contra o território palestino. Uma das vítimas fatais foi identificada como Mohammed al-Ghamry, de 26 anos, atingido em Deir el-Balah, no centro da Faixa de Gaza. Esse ataque também deixou outras quatro pessoas feridas.
Em outro ataque, a aviação sionista matou dois homens em Beit Lahiya, no norte de Gaza. Um dos bombardeios matou o secretário-geral do Comitê da Resistência Popular (CRP), Zuheir al Qaisi. Outro dirigente do CRP, identificado como Mahmud Hanani, também foi assassinado.
Ao menos quinze habitantes de Gaza, incluindo um jornalista da agência palestina Ma’an, foram feridos nos ataques aéreos realizados na madrugada de sábado.
Segundo agências de notícias internacionais, a resistência palestina lançou mais de 40 foguetes e dezenas de bombas nas últimas 24 horas, em represália pela morte de Zuhair Al Qaisi.