Afeganistão
Baixas nas forças da OTAN
Crianças foram mortas em ataque da Otan na província de Helmand
“Um indivíduo usando uniforme do Exército Nacional Afegão virou sua arma contra um membro do serviço da coalizão no sul do Afeganistão, matando esse membro”, informou, no dia 6 de maio, a Força para a Assistência para Segurança das tropas invasoras. Inúmeras notícias como essas são veiculadas pelas agências internacionais e, em vários casos, essas ações são reivindicadas pela resistência, que infiltra guerrilheiros nas forças da reação para aniquilá-las em ataques-surpresa como esse.
Em 21 de maio, percorreu o mundo a notícia do aniquilamento de nove soldados ianques após um ataque da resistência contra uma base de controle militar na província oriental de Khost, região montanhosa próxima a fronteira com o Paquistão. Outros oito soldados das tropas invasoras da Otan ficaram feridos.
No dia 27, mais quatro soldados da Otan foram aniquilados após a detonação de vários explosivos em diferentes pontos no sul do país.
Otan assassina mais de 40 civis
Crianças foram mortas em ataque da Otan na província de Helmand
Três bombardeios da Otan assassinaram mais de 40 civis em menos de uma semana no Afeganistão.
No dia 7 de maio, 21 pessoas morreram na província de Paktika. O porta-voz do governo afegão disse que todos eram talibãs e que não houveram baixas entre civis e suas tropas. Entretanto, o porta-voz do Talibã negou baixas em suas fileiras e disse que o ataque deixou cinco civis mortos e seis feridos.
A agência de notícias afegã AIP reportou que os mísseis foram disparados por helicópteros da ISAF (Força Internacional de Assistência à Segurança, da Otan).
No mesmo dias, outros 14 civis foram assassinados por um bombardeio na província de Badghis, no noroeste do país.
Uma semana antes, um outro ataque da Otan assassinou uma mulher e seus 5 filhos, dois meninos e três meninas, na província de Helmand. A Otan foi obrigada a reconhecer o “erro”, e um “compungido” porta-voz do presidente títere do Afeganistão, Hamid Karzai, “lamentou as mortes de civis” nesses ataques.
Iraque
Aumentam ações da resistência
Várias explosões em diversas regiões do Iraque, inclusive na capital Bagdá, deixaram pelo menos 43 pessoas mortas e cem feridas no dia 5 de maio.
No ataque mais repercutido, um carro-bomba explodiu em frente ao prédio do Ministério das Relações Exteriores em Bagdá.
Houve ainda explosões em Hilla, Kirkuk, Karbala, Tikrit, Baiji e Falluja.
Os ataques da resistência aumentaram desde que as tropas invasoras “se retiraram” do país em dezembro do ano passado. O aumento das ações é revelador, pois demonstra que apesar da retirada de tropas, a dominação imperialista foi mantida.
No dia 13 de maio, uma série de ataques a bomba contra as forças de “segurança” mercenárias haviam aniquilado cinco pessoas e ferido várias. Um primeiro-tenente do exército lacaio iraquiano morreu após um homem-bomba atacar seu posto de fronteira em Fallujah.
Em Ramadi, a capital província de Anbar, uma bomba em um carro estacionado explodiu quando passava uma patrulha da polícia, ferindo pelo menos quatro policiais. Em um outro ataque, na cidade de Himreen, província de Diyala, um artefato foi detonado perto da casa de um soldado. No distrito de Karrada, em Bagdá, cinco pessoas ficaram feridas em dois ataques sucessivos com bombas.
Em 14 de maio, ocorreu mais uma série de explosões em Fallujah, a 60 km de Bagdá. A principal explosão ocorreu no centro da cidade, deixando 5 mortos e 8 feridos. Uma moto-bomba em outra parte da cidade deixou mais de dez feridos.
Em Kirkuk, outro ataque vitimou o oficial de inteligência Abbas Fatih Ahmed. Uma bomba acionável por controle remoto foi acionada embaixo de seu carro.
As notícias sobre o número de mortos e explosões são recolhidas das agências internacionais e muitas vezes podem expressar uma mortandade indiscriminada provocada por “grupos extremistas”, como divulga o monopólio. Repercutimos essas ações, porém destacando sempre que são uma resposta à invasão e agressão imperialistas e que várias dessas explosões podem não ter sido executadas pela resistência, apesar de a maioria delas ser voltada contra alvos militares, do governo títere e instalações montadas pelos invasores.