Afeganistão: ataque contra chefe do Estado-Maior ianque
Corpo de soldados neozelandeses retornam à terra natal
O avião do general Martim Dempsey, chefe do Estado-Maior ianque, foi atingido por um foguete lançado pela resistência na noite do dia 20 de agosto quando estava estacionado na base de Bagra.
Segundo o próprio exército sanguinário ianque, o ataque deixou dois militares feridos, mas não feriu o general. Os danos causados no avião obrigaram os ianques a optar por outra aeronave para deixar o país.
Nova Zelândia anuncia retirada de tropas
John Key, primeiro-ministro da Nova Zelândia, anunciou no dia 20 de agosto que retirará as tropas do Afeganistão no início de 2013.
A decisão veio a público após o aniquilamento de três soldados neozelandeses pela resistência em 18 de agosto. Na ocasião, o veículo que transportava os militares foi atingido por uma mina de fabricação caseira na província de Bamiyan, na região central do país.
Atualmente 145 soldados da Nova Zelândia fazem parte das tropas invasoras no Afeganistão.
Sem trégua para invasores
As agências de notícias internacionais noticiaram, em 25 de agosto, um ataque aéreo da Otan realizado no leste do Afeganistão que teria deixado 12 pessoas mortas, incluindo “um líder Talibã no Paquistão”. Essa é uma constante após a invasão do Afeganistão: a cada massacre perpetrado pelos bombardeios do imperialismo, anuncia-se a morte de um “líder terrorista”.
Mas a resistência segue provocando baixas entre os invasores: no dia 26 de agosto, dez soldados das forças de repressão do gerenciamento títere afegão foram aniquilados durante ataque da resistência contra um posto de controle na província de Helmand. Outros quatro soldados ficaram feridos.
No dia seguinte, três militares invasores italianos ficaram seriamente feridos em um ataque contra uma base militar localizada na região de Bala Baluk.
Turquia/Curdistão: guerrilheiros enfrentam exército reacionário
Um policial foi ferido em uma explosão perto de escritórios do governo no distrito de Semdinli (província de Hakkari). A ação ocorreu às 18 horas do dia 17 de agosto.
Há notícias de que, nesse mesmo instante, ocorreu um contundente ataque guerrilheiro contra um batalhão de fronteira na província de Hakkari. Os guerrilheiros do PKK sustentaram o ataque durante vários minutos e resistiram a investidas de helicópteros do exército turco antes de se retirarem para as montanhas.
Há várias semanas, milhares de efetivos do exército reacionário da Turquia ocupam o Curdistão e realizam operações reprimindo a população e buscas por combatentes do PKK.
Em 25 de agosto, militares turcos assassinaram cinco supostos rebeldes acusados de terem participado de um ataque contra edifícios governamentais em Semdinli dois dias antes. Segundo informações das agências internacionais de notícias, entre os dias 23 e 25 de agosto, as forças armadas reacionárias da Turquia teriam assassinado 21 supostos “guerrilheiros” do PKK.
Palestina: sionismo torna Gaza “inabitável”
Relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas – Onu no final de agosto diz que “Gaza não será mais ‘habitável’ até 2020 caso não sejam tomadas medidas urgentes para melhorar o abastecimento de água e energia, a saúde e a educação”.
As mesmas mãos que assinaram diretivas para os ataques do imperialismo contra os povos da Líbia e da Síria, escreveram poucas linhas sobre o bloqueio econômico imposto por Israel à Faixa de Gaza, sem deixar de atacar o governo do Hamas.
Israel e suas forças sanguinárias perseguem, bombardeiam, torturam e assassinam diuturnamente o povo palestino que resiste bravamente e defende de forma heroica seu território há décadas.
O que torna Gaza “inabitável” é o imperialismo e o sanguinário sabujo sionista do imperialismo chamado Estado de Israel.