Lutas de Libertação Nacional

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Lutas de Libertação Nacional

Afeganistão

Ataque contra polícia mercenária

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Herat: ataque a comboio foi o mais contundente deste ano

Na noite de 22 de outubro, dez membros das forças policiais mercenárias afegãs, incluindo o chefe da polícia do distrito de Ode, foram aniquilados em um ataque da resistência contra um comboio na província de Herat, que se dirigia para a província vizinha de Ghor, no oeste do país.

O comboio militar foi surpreendido pelo fogo cerrado aberto pelos guerrilheiros da resistência. Esse foi o ataque mais contundente desde o início do ano na região oeste do Afeganistão.

Além dos mercenários afegãos que constantemente são alvo da resistência, segundo as agências Reuters e AP, somente no mês outubro, 12 soldados das tropas invasoras foram aniquilados no país.

39 soldados australianos a menos

No dia 22 de outubro, correu o mundo a notícia da morte acidental de um soldado australiano por um dispositivo explosivo artesanal no sul do país durante uma missão. A morte do soldado, que segundo fontes militares tinha 24 anos, fez subir para 39 o número de australianos membros das forças invasoras mortos no país. Dos 1.550 soldados australianos que estão no Afeganistão, a maioria se encontra na província de Uruzgan.

Otan assassina 4 crianças

Uma operação da Otan resultou no covarde assassinato de quatro crianças no dia 20 de outubro, no leste do país.

Os próprios invasores reconheceram a possibilidade de ter atingido civis afegãos durante a operação realizada no distrito de Baraki Barak, província de Logar.

Segundo fontes do governo títere, as quatro crianças, que tinham entre 10 e 13 anos, tomavam conta de um rebanho no momento em que foram alvo da Otan.

Curdistão

Exitosa ação contra gasoduto

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Explosão em gasoduto fere 28 militares turcos

Na noite de 19 de outubro, guerrilheiros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão – PKK atacaram um gasoduto que conduzia gás do Irã para a Turquia. Segundo informações das agências internacionais de notícias, o objetivo do ataque era impedir o transporte do gás iraniano para as instalações militares turcas.

A forte explosão resultante do ataque feriu gravemente 28 militares turcos. Uma grande operação foi lançada pelo exército reacionário da Turquia no distrito de Eleskirt (nordeste) para reprimir os guerrilheiros, que se retiraram para as montanhas após a exitosa ação.

Soldados e paramilitares turcos aniquilados

Três agentes das forças policiais turcas e três guardas paramilitares foram aniquilados por combatentes do PKK em dois combates que, segundo a agência Anadolu, aconteceram no dia 20 de outubro. Nos enfrentamentos, três membros do PKK também caíram.

Um dos conflitos armados se deu na cidade de Kirikdag, na província de Hakkari, próximo à fronteira com o Iraque, onde as forças policiais especializadas na luta contra o “terrorismo” buscavam membros da resistência curda que haviam sido detectados pelos serviços de inteligência.

O outro confronto aconteceu na província de Bitlis, no sudeste do país, onde três guardas paramilitares foram aniquilados, também na parte da noite, em um ataque do PKK contra uma unidade militar na aldeia de Ortakapi. Um soldado e mais três paramilitares ficaram feridos e foram hospitalizados no Hospital Estadual de Bitlis.

Presos políticos em greve de fome

778 prisioneiros de guerra do PKK declararam estar em greve de fome por tempo indeterminado. Alguns deles declararam estar em greve de fome até a morte.

Os prisioneiros lutam contra as torturas e os assassinatos de prisioneiros de guerra, contra as péssimas condições carcerárias, exigem as reivindicações democráticas da nação curda e denunciam o massacre do povo curdo em luta por sua libertação. A greve foi deflagrada em meados de setembro.

Em várias prisões houve manifestações de apoio de prisioneiros do Partido Comunista da Turquia/Marxista-Leninista (TKP/ML), que também deflagraram greve de fome durante uma semana em apoio à luta dos prisioneiros de guerra do PKK.

Palestina

Israel fascista assassina mais quatro

O exército genocida de Israel bombardeou Gaza deixando quatro palestinos mortos e três trabalhadores tailandeses feridos no sul de Israel.

A selvageria sionista ocorreu na noite do dia 23 de outubro, logo após a visita à Faixa de Gaza do emir do Qatar, xeque Hamad ben Khalifa al Thani, a primeira de um chefe de Estado desde que o Hamas assumiu o controle em 2007.

Os palestinos haviam lançado mais de 60 foguetes contra o sul de Israel deixando três militares israelenses feridos. Na manhã do dia 24, uma nova operação da aviação israelense em Gaza provocou a morte de mais um palestino de 23 anos, identificado como Mohamed al-Sheikh, que pertenceria aos Comitês de Resistência Popular – CRP.

Fawzi Barhum, porta-voz do Hamas, declarou que Israel “é responsável por cada gota de sangue nesta escalada da agressão”.

Marrocos / Povo Saharaui

Humilhantes perseguições a alunas saharauis

Com informações de aapsocidental.blogspot.com.br

A rádio Maizirat repercutiu denúncias enviadas por telefonemas e mensagens eletrônicas partidas da cidade ocupada de Smara. Quatorze alunas de origem Saharaui e seus pais denunciam que elas são constantemente perseguidas e assediadas por policiais marroquinos que patrulham a área.

Os agentes das forças de repressão seguem essas jovens nas escolas, nas principais ruas e mercados. As famílias dessas alunas relatam que têm ocorrido agressões verbais, ameaças de torturas e atos violentos da polícia.

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