Lutas de libertação nacional

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Lutas de libertação nacional

Palestina: sionismo dá remédios para animais aos presos palestinos

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Ashraf Abu Zari

Na última edição de AND (nº 102, primeira quinzena de janeiro de 2013), este jornal informou sobre a corajosa greve de fome que vem sendo levada a cabo por alguns presos políticos palestinos.

Agora emerge a informação, com denúncia de organizações “humanitárias”, de que o sionismo, também sistematicamente, tenta impor aos presos políticos palestinos doentes uma morte gradual, administrando medicamentos de uso veterinário para “tratar” infecções, em mais uma violação das leis internacionais redigidas pelos próprios cúmplices do genocídio em curso na Palestina, ou seja, a “comunidade internacional” (coletivo de potências capitalistas).

O uso de remédios veterinários nas masmorras do sionismo é mais uma violência do regime fascista do Estado de Israel contra os palestinos encarcerados sob a alcunha de “prisões administrativas” (eufemismo para presos políticos), a se somar a infâmias e privações como negação a água, alimentos, assistência médica, educação, visitas regulares e defesa jurídica.

No último dia 21 de janeiro o preso político palestino Ashraf Abu Zari morreu em um hospital de Jerusalém depois de não resistir aos ferimentos causados pelas torturas a ele impingidas nas masmorras de Israel. Ashraf Abu Zari estava preso há seis anos, mantido atrás das grades graças ao estratagema “legal” sionista de renovar o período de prisão a cada seis meses, indefinidamente, sem julgamento. Segundo testemunhas palestinas, ele não recebeu tratamento médico adequado para a gravidade do seu estado, nem mesmo remédio para cães…

Mulher é assassinada por sionistas

Em 23 de janeiro, uma mulher palestina de 21 anos foi assassinada por disparos das forças de repressão israelenses próximo a Hebron, no sul da Cisjordânia.

A mulher, identificada como Lubna Hanach, era natural de Belém. Fontes médicas e membros dos serviços de segurança palestinos afirmaram que o fato ocorreu próximo ao acampamento de refugiados de Al Arrub. Testemunhas afirmaram que os disparos foram efetuados por soldados do exército genocida de Israel.

A própria polícia israelense confirmou que uma mulher havia sido ferida “durante confrontos entre palestinos e soldados israelenses”. Quatro dias antes, 19 de janeiro, um jovem palestino de 15 anos foi gravemente ferido em outro confronto próximo de Belém e acabou falecendo no dia 23.

Afeganistão: ataque aniquila dez policiais

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Carro-bomba atinge comboio da Otan: 12 ianques mortos

Dez policiais foram aniquilados no dia 26 de janeiro em uma forte explosão na cidade de Kunduz, no nordeste do Afeganistão. Entre eles, estava o chefe da polícia de “contraterrorismo” e o chefe da polícia antitráfico. Não houve pronunciamento de nenhum grupo da resistência sobre a explosão.

Sem trégua para invasores

Em 23 de janeiro o capitão do exército polonês Krzysztof Wozniak foi aniquilado em ataque da resistência durante uma operação conjunta das forças invasoras e as forças mercenárias afegãs na província de Ghazni, no sudeste do país. Na operação, outros invasores poloneses ficaram feridos. O capitão foi o 38º militar polonês morto desde o início da invasão do país em 2001.

No dia 25, um carro-bomba atingiu um comboio das forças da Otan, na província de Kapisa, região central do país. A resistência assumiu o ataque e disse que 12 soldados ianques foram mortos.

Mais uma pérola podre da coroa britânica

Não poderia se esperar nada diferente partindo de onde veio. Henry Charles Albert David, conhecido também como “príncipe Harry”, declarou, após a sua breve permanência junto às tropas genocidas invasoras do Afeganistão, que os ataques contra o povo daquele país eram como um “jogo de video game“.

Já a resposta contundente dada por um membro da resistência, essa sim mereceria maior destaque nos noticiários:

– Isso mostra a falta de entendimento, de conhecimento da situação e revela o porquê de estarem perdendo essa guerra.

2012: 349 suicídios nas tropas ianques

Segundo dados tabulados pela agência Associated Press, o número de suicídios registrados entre os integrantes das forças armadas ianques (USA) em 2012 foi o maior desde 2001, ano da invasão ao Afeganistão, chegando a 349 casos.

Em 2011, foram registrados 301 suicídios. O número de 2012 é maior do que a projeção feita pelo próprio Pentágono, que calculou 325 mortes por suicídio entre as tropas.

Esse número de suicídios de militares ianques em 2012 – quase um por dia – ultrapassou inclusive o número oficial de ianques aniquilados pela resistência afegã (295) nesse mesmo período.  

Povo Saharaui – Marrocos: protesto contra julgamento de presos políticos

Diversas organizações populares do povo saharaui têm realizado intensa campanha contra o julgamento em um tribunal militar dos 23 presos políticos saharauis do presídio Salé 2, presos em novembro de 2010, após uma onda de protestos no acampamento Gdeim Izik. Seu julgamento foi marcado para 1º de fevereiro próximo. Eles, que são conhecidos como o “Grupo de Gdeim Izik”, já realizaram uma série de protestos e greves de fome denunciando torturas físicas e psicológicas infringidas pela administração e agentes carcerários de Salé 2 contra os presos.

No dia 26 de janeiro, ocorreram protestos em diversas cidades do Marrocos e ocorreram atos políticos promovidos por organizações de defesa do povo Saharaui na Europa.

Haiti:manifestante assassinado em protesto

Com informações de elguardian.com

Uma pessoa foi assassinada pelas forças de repressão durante um protesto realizado em Jeremie, que exigia a construção de uma estrada. Os protestos começaram em agosto do ano passado quando a construtora brasileira OAS Ltda abandonou os trabalhos de construção da estrada, um trecho de 67 quilômetros que ligaria os municípios de Cayes e Jeremie.

Centenas de pessoas ocupavam uma via e montaram uma barricada com pneus em chamas quando as forças de repressão abriram fogo.

O manifestante morto, que não teve sua identidade publicada até o fechamento dessa edição, teve seu corpo carregado por seus companheiros pelas ruas da cidade como sinal de protesto.  

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