Diante do assassinato de Abimael Guzmán Reynoso, o Presidente Gonzalo, Partidos marxistas-leninistas-maoistas, Organizações revolucionárias e classistas da América Latina, como de todo o planeta, emitiram prontamente declarações em defesa de seu legado revolucionário.
A Fração Vermelha do Partido Comunista do Chile emitiu declaração no dia 16 de setembro, de título O Presidente Gonzalo seguirá vencendo uma e mil batalhas. Os maoistas chilenos rechaçam completamente a patranha reacionária direcionada à Chefatura da Revolução Peruana, expressando que a “morte física do Presidente nunca poderá silenciar o aço de sua voz. Suas ideias, seu pensamento todo-poderoso voam sem asas, voam alto e longe para todos os cantos do mundo. Seu passo firme indica claramente o caminho para o qual a humanidade está marchando, em direção ao futuro brilhante e inevitável de toda a humanidade: o dourado Comunismo”.
O Partido jura que continuará lutando para manter o caminho que o Presidente Gonzalo deixou, desfraldando, defendendo e aplicando o marxismo-leninismo-maoismo em meio à luta de classes e à luta de duas linhas, e para cumprir a campanha que o Presidente Gonzalo iniciou, de impor o maoismo como mando e guia da Revolução Proletária Mundial.
O Partido Comunista do Equador – Sol Vermelho (PCE-SR) se pronunciou no mesmo dia 11/09. O Partido inicia a nota demonstrando sua profunda dor e comoção pela morte e ressalta que os laços compartilhados entre os comunistas dão conta de algo “maior e supremo”: a ideologia, a destruição da velha sociedade e a construção do Novo Poder. E que, portanto, a luta encabeçada pelo Presidente Gonzalo “viverá para sempre em nossos corações, nas lutas da classe e dos povos oprimidos do mundo”.
Rechaçando os planos da contarrevolução, os maoistas equatorianos indicam que “o velho Estado peruano materializou fisicamente o assassinato sangrento e prolongado do Presidente Gonzalo e o fazia há 29 anos, tendo mantido o Presidente trancado em uma masmorra sombria na qual não há espaço para um único raio de sol; incomunicável, submetido a isolamento absoluto, tendo sido submetido a dilacerante tortura psicológica”. E concluem indicando que “os inimigos da classe e do povo, junto com a folia do imperialismo, cantam a vitória, vivem a alegoria das hienas sem saber ou compreender que, se um morre, o ideológico fica no resto [dos revolucionários], e que isso nunca será apagado”.
No México, Organizações revolucionárias divulgaram uma declaração em conjunto. As Organizações que a assinaram foram o Amanhecer dos Povos de Anáhuac, a Coordenação de Movimentos Populares, a Advocacia Popular “Ricardo Flores Magón”, o Coletivo Popular de Propaganda, a Corrente do Povo – Sol Vermelho, a Comunidade Cultural “Nahui Mazatl”, o Projeto Cooperativo Teozentli e as Brigadas Juvenis do Povo.
Eles afirmam que o Presidente Gonzalo, hoje mais do que nunca, vive em sua convicção de “construir a nova aurora que irá enterrar a velha ordem da fome, exploração, miséria e morte contra as classes trabalhadoras” e prosseguem defendendo que “as mentiras e difamações dos monopólios de imprensa não conseguiram e não conseguirão eclipsar o caminho luminoso marcado para nós”. A declaração, escrita na Cidade do México em 13/09, anuncia ao final: Honra e glória ao Presidente Gonzalo e seu todo-poderoso pensamento!
O Partido Comunista da Colômbia (Fração Vermelha) recordou que “foram os canhões da Guerra Popular no Peru que abriram caminho para assumirmos a grandiosa tarefa histórica de reconstituir o Partido da Classe e iniciar a Guerra Popular na Colômbia”. “Foi sob sua liderança no Movimento Comunista Internacional (MCI) que se entrou na gloriosa batalha para impor o maoismo como mando e guia da Revolução Proletária Mundial e reconstituir a Internacional Comunista, um salto que nos permitirá acelerar o passo para afogar o imperialismo e a reação em um mar de guerras populares”, afirma.
Uma nota também foi emitida em nome da União Operária Comunista (marxista-leninista-maoista) da Colômbia, no dia 13/09. A Organização afirma que o Presidente Gonzalo inspira novos destacamentos que tomarão com firmeza e desfraldarão alto as bandeiras vermelhas da revolução e do marxismo-leninismo-maoismo.
O jornal revolucionário Tribune of the People (“Tribuna do Povo”), no Estados Unidos (USA), publicou um editorial em homenagem ao Presidente Gonzalo, “celebrado Chefe do PCP e da Revolução Peruana”, denunciando o assassinato prolongado deste pela reação peruana, plano dirigido pelo imperialismo ianque (Estados Unidos, USA).
“O recentemente eleito presidente reacionário do Peru, Pedro Castillo, realizou o ato final da execução do [Presidente] Gonzalo, assassinato prolongado que foi iniciado há 29 anos desde sua captura em 12 de setembro de 1992. […] Com o tempo, seus carcereiros permitiram que um câncer de pele facilmente tratável se espalhasse pelo seu organismo para matá-lo de uma maneira que acreditavam que o privaria de sua dignidade e diminuiria sua estatura”, destacou o jornal, expondo as brutais condições impostas ao Presidente Gonzalo pela reação peruana. O Comitê Editorial destaca que o assassinato da Chefatura da Revolução Proletária Mundial tornou-se uma grande derrota para a reação: “Ele morreu sem nunca ter traído a Guerra Popular no Peru, e deu sua vida como parte da cota necessária da revolução”.
A Frente Operária Comunista (Comitê de Organização) do Canadá lançou uma nota no dia 15/09, que destaca que o Presidente Gonzalo continuou o desenvolvimento da ideologia científica do proletariado internacional, sistematizando-a como marxismo-leninismo-maoismo, aportando-lhe contribuições de validez universal. Eles afirmam, ainda, que a Revolução Proletária Mundial continuará avançando, através da reconstituição e constituição dos Partidos Comunistas militarizados, assim como mais e mais guerras populares serão iniciadas e desenvolvidas, sendo isso um grande motivo para “desabrochar otimismo e transbordar entusiasmo”, citando o próprio Presidente Gonzalo.