Nos preparamos para um novo tempo

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Nos preparamos para um novo tempo

http://jornalzo.com.br/and/wp-content/uploads/https://anovademocracia.com.br/91b/02.jpg“O que há por trás” do AND?

Os leitores de A Nova Democracia, os apoiadores de imprensa popular e democrática (e também muitos de seus inimigos) já nos dirigiram essa pergunta. Afinal, como foi possível que o jornal sobrevivesse todo esse tempo sem grandes anunciantes em suas páginas, sem pertencer a algum partido político ou fazer parte da estrutura do velho Estado?

Dez anos de existência representam uma respeitável caminhada. Até a presente edição, a de número 91, já temos mais de 2.200 páginas publicadas, aproximadamente 500 entrevistados. Em nossa trajetória nos deparamos com inimigos arraigados da imprensa popular que, provocadoramente, nos disseram que não chegaríamos ao terceiro número!

Em uma das tantas mensagens enviadas por colaboradores e apoiadores saudando a primeira década de vida de A Nova Democracia, um companheiro destacou:

“Todos sabem o quanto é difícil, num país que vive sob o domínio avassalador de um monopólio de comunicação controlado por meia dúzia de famílias, lançar e manter um jornal independente a um só tempo desse monopólio e de todos os demais a que ele se vincula. De todos os bons jornais independentes que um dia foram pensados no Brasil, poucos chegaram a ganhar existência real; dos que foram lançados, poucos sobreviveram mais que alguns números; dos que sobreviveram materialmente, poucos são os que resistiram à tentação do oportunismo  – tão nociva, nos últimos anos, quanto as pressões do poder econômico – e mantiveram-se firmes.

A Nova Democracia conseguiu tudo isso mantendo sua independência frente ao grande capital e ao governo da vez e honrando seus compromissos com os leitores e com os que trabalham no jornal.”

Enquanto publicamos essa edição, fazemos os últimos acertos para inaugurar um novo momento. A tiragem quinzenal de A Nova Democracia implicará grandes modificações no modo como damos cobertura aos acontecimentos, na dinâmica da redação, no trabalho de distribuição de divulgação. Também teremos um grande desafio no que diz respeito às finanças do jornal. Para vencermos esse desafio e alcançarmos com êxito esse novo patamar, convocamos todos os nossos leitores e apoiadores que ingressem decididamente nessa luta e empunhem a bandeira: apoie a imprensa popular e democrática!

Nosso “financiador” regular é a nossa rede de apoiadores. São aqueles que compram AND nas bancas de jornal por todo o Brasil, fazem assinaturas de apoio, são principalmente aqueles que anonimamente ou não contribuem regularmente para o jornal.

Devemos nossa existência ao trabalho abnegado de companheiros e companheiras como os do comitê de apoio de Macaé, que sustentam uma campanha permanente de finanças através da qual adquirimos nossa primeira máquina fotográfica e pagamos várias contas do jornal.

Destacamos também a recente manifestação de um apoiador de São Paulo, que comprou uma assinatura do AND por mil reais. Na carta enviada a redação, esse leitor disse saber que o valor da assinatura é R$ 200, e que os R$800 extras eram a sua forma de contribuir para a existência do jornal.

Se AND existe hoje, é porque existe essa luta.  Na medida em que essa luta avança, o jornal deve se fortalecer para que não seja um simples espectador da história, mas instrumento ativo das classes revolucionárias que compõem a frente única tão necessária para levar adiante as batalhas de nosso povo.

Alcançamos nossa primeira década e podemos afirmar que se hoje o jornal deixasse, por alguma razão, de existir, teríamos cumprido honrosamente a nossa função. Mas não é esse o caso. Estamos decididos e unidos por um sólido compromisso de seguir existindo e lutando para servir mais e melhor à luta do povo brasileiro.

Dedicamos esse caderno especial a esses companheiros e companheiras que apoiam a imprensa democrática e popular conscientes de que estão contribuindo com um conjunto de ideias e com um projeto não só de um jornal, mas de uma nova sociedade. Estão colaborando com a luta por uma nova democracia!

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
Agora, mais do que nunca, AND precisa do seu apoio. Assine o nosso Catarse, de acordo com sua possibilidade, e receba em troca recompensas e vantagens exclusivas.

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