Nos trens, as massas lêem AND

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Nos trens, as massas lêem AND

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No dia 20 de outubro, nossa reportagem acompanhou a brigada de divulgação de A Nova Democracia nos trens do Rio de Janeiro, onde, na semana anterior, milhares de trabalhadores que dependem do transporte, se revoltaram e atacaram as estações, incendiando composições e enfrentando a tropa de choque da PM de Cabral.

  O que impressionou foi a receptividade da massa, atenta às palavras do colaborador que discursava. Enquanto isso, outros militantes de movimentos que apóiam o jornal, distribuíam exemplares aos trabalhadores, que compravam, discutiam e davam palavras de estímulo à iniciativa conjunta do proletariado, de estudantes revolucionários e do Movimento Feminino Popular em apoiar e divulgar A Nova Democracia . O comitê de apoio ao jornal fez uma breve avaliação da atividade realizada todos os meses nos vagões lotados que partem da Central do Brasil em direção a Baixada Fluminense transportando milhares de trabalhadores.

“Desde o início das brigadas de venda do AND nos trens, nós tínhamos a certeza que teríamos como público alvo uma maioria absoluta de trabalhadores, pois muitos de nós do comitê de apoio utilizamos o trem há vários anos. O gerente Sérgio Cabral chamou os trabalhadores que fizeram os protestos em outubro de vândalos, porque ele não utiliza, nem nunca utilizou, os trens superlotados e sucateados da Supervia, e nem ganha 460 reais por mês para pagar uma absurda passagem de R$2,50. Em nossas atividades de divulgação do jornal dentro dos vagões, percebemos de forma clara a revolta que o povo tem contra esse Estado parasitário. A maioria das pessoas realmente se surpreende ao ver as manchetes fortes do A Nova Democracia sempre defendendo os interesses populares. Continuaremos a fazer atividades como essas a cada edição nova do jornal em todos os ramais que partem para o subúrbio do Rio e cidades vizinhas.”

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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