Notas internacionais

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Notas internacionais

Israel: segundo suicídio em protesto contra a crise

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Akiva Mafi faleceu dois dias após mais pacotes de austeridade

Um homem chamado AkivaMafi, veterano de guerra e paraplégico, de 45 anos, morreu no dia 2 de agosto, em decorrência dos ferimentos que sofreu após atear fogo em seu próprio corpo no dia 22 de julho em protesto contra a crise econômica no país. Akiva faleceu dois dias após a gerência do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aprovar mais um pacote de medidas de austeridade.

Mafi, que teve mais de 80% do corpo queimado, foi o segundo israelense a se suicidar por causa da crise em Israel. Alguns dias antes, em 14 de julho, segundo o periódico Haaretz, o aposentado MosheSilman, 57 anos, também se suicidou após se imolar. Desde 2011 vêm acontecendo inúmeros protestos da população contra o crescente empobrecimento dos trabalhadores, contra o alto custo de vida e os preços dos imóveis e aluguéis.

Silman deixou um bilhete acusando o governo Benjamin Netanyahu de “tirar dos pobres e dar aos ricos”.

Chile: estudantes retomam jornadas de lutas

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Estudantes incendiaram três ônibus durante manifestação que foi brutalmente
reprimida pela polícia, em Santiago

Os estudantes chilenos realizam uma nova jornada de mobilizações e protestos contra as medidas antidemocráticas do governo que atacam frontalmente a educação pública e a autonomia nas universidades. Uma grande marcha estudantil percorreu as ruas de Santiago no dia 8 de agosto. que contou com a presença de milhares de estudantes secundaristas e universitários. Professores também se uniram ao protesto realizado em 8 de agosto contra as medidas antipovo adotadas pelo governo para a educação.

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Estudantes incendiaram três ônibus durante manifestação que foi brutalmente
reprimida pela polícia, em Santiago

As forças policias reprimiram brutalmente o protesto e ao menos 75 pessoas foram presas. Os manifestantes responderam com combatividade e deixaram 49 policiais feridos.

Três ônibus foram incendiados durante o enfrentamento entre os estudantes e as orças policiais.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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