Peru
Inimigo do povo justiçado
Militares recolhem feridos após ataque no Vrae
No dia 9 de março, combatentes do Exército Guerrilheiro Popular julgaram e justiçaram um agente colaborador da polícia no vale de Monzón.
Agências de notícias do Peru noticiaram que uma coluna fortemente armada do EGP ingressou em Sachavaca, povoado nas proximidades de Tingo María, região Centro-Norte do país, à meia noite, e realizou ações de agitação, hasteamento de bandeiras vermelhas com a foice e o martelo e fixação de cartazes.
No dia seguinte agentes da polícia arrancavam raivosamente os cartazes e bandeiras fixados no povoado.
Ataque a helicóptero no Vrae
No dia 13 de março, combatentes do Exército Guerrilheiro Popular – EGP, dirigidos pelo Partido Comunista do Peru, atacaram um helicóptero das forças armadas reacionárias peruanas e feriram o contra-almirante da marinha peruana Carlos Tello Aliaga, chefe do Estado Maior das forças reacionárias na região do vale dos rios Apurímac e Ene – Vrae e o técnico da aeronáutica Hernando Góngora Ruiz.
O contra-almirante e o técnico foram atingidos por disparos dos guerrilheiros quando o helicóptero que os transportava sobrevoava o setor de Pampa Hermosa, distrito de San Martin de Pangoa, na província de Satipo, região de Junín. Os disparos também atingiram a fuselagem da parte posterior da aeronave de matrícula F-604. Esta mesma aeronave já havia sido atacada pelos guerrilheiros em dezembro de 2010.
Agitação e propaganda maoísta
Com informações de odiodeclase.blogspot.com
Militantes do PCP realizaram ações de agitação e propaganda na província de Dos de Mayo, em Huánuco, região central do Peru.
No dia 21 de março, bandeiras vermelhas com a foice e o martelo apareceram hasteadas em pontos turísticos, áreas comerciais e estradas do povoado de Agocushma. Comunicados do PCP defendendo a guerra popular também foram encontrados nessa região.
Filipinas
Quatro policiais mortos em emboscada guerrilheira
Combatentes do Novo Exército do Povo realizaram uma ação na cidade de Malaybalay, Bukidnon, região próxima à Mindanao, e provocaram quatro baixas policiais. Três outros agentes das forças de repressão do velho Estado ficaram feridos.
Agências internacionais de notícias informam que a ação se desenvolveu no dia 3 de março. Os policiais e alguns funcionários forenses se dirigiam a Barangay Mapayag, em Bukidnon, respondendo a um chamado do governo para reprimir uma ação do NEP, quando foram emboscados por aproximadamente 20 guerrilheiros fortemente armados.
NEP intensifica ações militares
Segundo informações do jornal Mindanao Examiner, um ataque guerrilheiro realizado na região de Caraga, sul do arquipélago, matou um oficial do exército reacionário filipino no dia 3 de março.
No dia 4, os combatentes do NEP atacaram agentes policiais e agentes de segurança de uma empresa na área montanhosa de Pangi, na província de Surigao do Norte.
Na madrugada do dia 5, um outro destacamento do NEP atacou o 23º Batalhão de Infantaria do exército reacionário. O ataque surpreendeu os militares que tiveram que se dispersar enquanto os combatentes maoístas se retiraram para a selva.
Reynaldo Rafael, superintendente da polícia local, admitiu falhas no trabalho de inteligência e a intensificação das ações guerrilheiras na região.
Emboscada mata 3 policiais e fere 5 em Mindanao
Com informações de Mindanao Examiner
No dia 7 de março, combatentes do Novo Exército do Povo, dirigido pelo Partido Comunista das Filipinas, realizaram uma emboscada contra um comboio policial em Mindanao, Sul das Filipinas. Três policiais foram mortos e 5 ficaram feridos no ataque.
Audacioso ataque contra delegacia de polícia
Em um ataque noturno contra uma delegacia de polícia realizado no dia 20 de março, o NEP deixou um oficial da polícia morto e outros quatro policiais feridos.
Cerca de 40 guerrilheiros disfarçados de soldados do exército reacionário cercaram a delegacia e iniciaram o ataque que durou 30 minutos. A ação danificou seriamente a estrutura da delegacia. O prédio de dois andares teve as janelas e portas destruídas e ficou repleto de buracos provocados pelos disparos.
Índia
Exitosa emboscada aniquila forças da reação
Com informações de revolucionnaxalita.blogspot.com
No dia 1º de março, um destacamento do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação – EGPL, realizou uma exitosa emboscada contra uma patrulha policial no distrito de Jharkhand deixando três policiais mortos, entre eles o sub-inspetor Narayan Mandal.
Os policiais retornavam de uma patrulha nos povoados locais quando foram atacados.
O ataque ocorreu no momento em que as forças reacionárias indianas intensificam as operações de cerco contra povoados na tentativa de resgatar um funcionário do governo que é mantido em poder do EGPL. O Partido Comunista da Índia (maoísta) exige a libertação de presos políticos em troca da libertação do funcionário do governo. Um acordo para a libertação havia sido firmado, mas foi violado pelo governo.
Em resposta à violação dos termos do acordo, o PCI (maoísta) convocou um bandh (greve geral) no dia 7 de março.
Ataques contra edifícios do governo
Com informações de dazibaorojo.blogpot.com
No dia 1º de março o velho Estado indiano foi surpreendido com ataques contra prédios governamentais pelo EGPL. Três veículos oficiais foram incendiados e uma instalação do governo na aldeia de Garhi, na região Norte do país, foi demolida durante um ataque.
Segundo agências de notícias indianas, um grupo de mais de cem combatentes do EGPL, entre eles muitas mulheres, tomaram a aldeia durante a noite e orientaram os comerciantes que baixassem as portas de seus estabelecimentos e que abandonassem o local imediatamente. Pouco depois os guerrilheiros maoístas demoliram as instalações governamentais utilizando máquinas de uma empresa privada de construção de estradas.
Nesse mesmo dia, o Partido Comunista da Índia (maoísta) fez um chamamento ao povo para lutar contra as centrais elétricas privadas em Andhra Pradesh, região Sudeste do país. As empresas estão invadindo sistematicamente as terras dos camponeses pobres e povos tribais com a cumplicidade do governo.
