Notícias da Guerra Popular

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Índia PCI (Maoísta) intensifica propaganda

Com informações deindiavermella.blogspot.com

Vários cartazes foram afixados no distrito 24 Parganas, próximo à capital de Bengala Ocidental, denunciando a alta nos preços e prometendo a execução de autoridades reacionárias da região.

No dia 15 de novembro, no distrito de Perulia, a oeste de Bengala Oriental, leste do país, dois membros do partido Congresso Trinamool, acusados de delação pelo Partido Comunista da Índia (Maoísta), foram aniquilados a tiros por dois homens em uma moto.

O ataque se deu depois que a ministra, com o sugestivo nome de Mamata Banerjee, ameaçou os maoístas com mais repressão, caso não depusessem as armas.

Milhares homenageiam o líder maoísta Kishenji

Recentemente chegou a público a notícia do assassinato de Malouja Koteswara Rao, mais conhecido como camarada Kishenji, um destacado líder do Partido Comunista da Índia (Maoísta).

Nascido em 1956, no estado de Andra Pradesh, com 18 anos, em 1974, Kishenji ingressou nas fileiras do Partido Comunista da Índia (Marxista-leninista) Guerra Popular. Posteriormente foi um destacado líder camponês e um dos principais dirigentes do PCI (Maoísta), chegando a exercer o cargo de membro do birô político e militar da organização. Nos últimos anos de sua vida, Kishenji lutou incansavelmente para reorganizar a guerrilha naxalita (maoísta) no estado de Bengala Ocidental.Foi assassinado a tiros em um falso encontro com as forças de repressão do velho Estado indiano em um bosque de Midnapore, no estado de Bengala Ocidental. O velho Estado e o monopólio da comunicação indiano, como de praxe, alegam que Kishenji foi morto num “enfrentamento com a polícia” para justificar o assassinato de mais um lutador popular. Meios de comunicação democráticos repudiam tal informação e denunciam esse outro ‘falso enfrentamento’.

O Partido Comunista da Índia (Maoísta) convocou, para os dias 4 e 5 de dezembro, dois dias de greve geral (Bharat Bandh) em protesto pelo assassinato de Kishenji. Milhares de pessoas, entre simpatizantes do PCI (Maoísta), amigos, companheiros e personalidades indianas, compareceram ao seu velório para prestar uma justa homenagem a esse que teve uma vida cabalmente dedicada à causa da libertação do povo indiano. Diversos partidos e organizações revolucionárias de todo o mundo enviaram sua solidariedade ao PCI (Maoísta).

Bandh de 24 horas em Jharkhand

Com informações de odiodeclase.blogspot.com

O PCI (M) realizou, no dia 3 de novembro, uma greve (bandh) de 24 horas em Jarkhand e zonas adjacentes a Orissa, no leste do país, que teve ampla resposta nas aldeias e centros suburbanos do distrito de Sundargh. A circulação dos ônibus foi interrompida, várias lojas não abriram e a circulação de caminhões e veículos pesados foi restringida.

A greve foi convocada pelo Comitê Regional do PCI (M) em resposta a intenção do Estado hindu em estabelecer um Batalhão de Reserva do Exército em Khuntapani, distrito de Singbhum, a leste de Jharkhand.

Ações naxalitas causam baixas a reacionários

Com informações de odiodeclase.blogspot.com

Em oito de novembro, um membro do governo local de Perivalli foi executado pelos naxalitas (como são conhecidos os maoístas na Índia) no distrito de Gadchirolli. Em outra ação a guerrilha lançou um ataque contra um acampamento da Força Central de Reserva da Polícia no povoado de Latehar, no estado de Jharkhand, ao sul de Bengala Oriental, ferindo sete policiais e expropriando minas terrestres e granadas. Um dia antes, um ônibus da Corporação de Transporte Rodoviário de Andra Pradesh foi danificado. Na zona de Keurbadi, no distrito de Kandhamal, foram afixados cartazes anunciando a sentença de morte de quatro delatores e advertindo outros quatro.

Em 17 de novembro, na região de Chhattigrash, no centro do país, dois jawans (paramilitares) foram eliminados e outros quatro ficaram feridos em emboscada naxalita. A patrulha partia da Mineral Development Corporation (NMDC) quando foi surpreendida pelos guerrilheiros.

Nepal: Camponeses defendem suas terras

Com informações de dazibaorojo08.blogspot.com

A Federação de Camponeses de Todo o Nepal (Revolucionária) – (FCN-R) rechaçou taxativamente a proposta do governo, comandado pelo revisionista Baburan Bhattarai, de devolver as terras aos latifundiários feudais. Recentemente, Prachanda e Bhattarai declararam não ser possível uma nova democracia no Nepal e agora pretendem devolver as terras conquistadas a duras penas pelo campesinato nepalês ao latifúndio, em mais um ato de traição contra o povo e a revolução daquele país.

O secretário geral da FCN-R, Nanda Bahadur Budha, advertiu que não aceitará passivamente uma traição desse tipo e que sairá às ruas se o governo insistir em tomar terras de camponeses pobres que nela trabalham e devolvê-las aos feudais.

“Para onde foi a consigna revolucionária do partido de política de reforma agrária? 14 mil mártires não se sacrificaram por nada”, declarou Buda. Advertiu ainda que haverá graves consequências se o governo utilizar a administração local para obrigar os que cultivam a terra a devolvê-las.

Buda declarou ainda que espera muito do vice presidente do PCN-U (M), Bhattarai, que também é o primeiro ministro do Nepal, mas que haverá resistência se a direção do partido tentar engabelar o povo. Ainda assim, Buda concorda em esperar a reunião do comitê central, que foi novamente adiada pela camarilha de Pracanda e Bhattarai.

Filipinas: Ofensiva do Novo Exército do Povo

O NEP lançou uma ofensiva contra vários alvos militares e econômicos.

Em 5 de  novembro uma coluna de 80 guerrilheiros incendiou dois caminhões carregados de madeira pertencentes a latifundiários na província de Agusan do Sul, na ilha de Mindanao, no sul das  Filipinas.

No dia seguinte, um membro da junta governativa provincial de Surigao, no extremo norte da ilha de Mindanao, foi eliminado na cidade de Bislig.

No dia sete um soldado foi aniquilado e outros quatro ficaram feridos em diferentes confrontos em Agusan do Norte.

No dia nove, 20 guerrilheiros do NEP bloquearam uma estrada e incendiaram um caminhão carregado de petróleo, da empresa Petron, na província de Bukidon, região central de Midanao. Segundo as autoridades, neste mesmo dia um guerrilheiro foi morto em um enfrentamento em Sto. Tomas, província de Batangas, norte das Filipinas.

No dia seguinte 30 guerrilheiros invadiram a casa de um ex-tenente do exército e expropriando três armas de fogo e um telefone celular.

No dia 12 de novembro dois soldados do exército filipino foram mortos em Kalinga e no dia 13 houve um enfrentamento sem baixas entre o NEP e o exército reacionário, em Mabaste. Em 24 horas o NEP realizou dois ataques em Davao, também em Mindanao, aniquilando um soldado. No dia 14 cinco militares foram feridos na mesma região.

Em meados de novembro, em Himamaylan, uma das ilhas centrais, uma ação punitiva incendiou uma plantação de cana de açúcar e um caminhão pertencentes a um capitão do exército.

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