Notícias da Guerra Popular

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Notícias da Guerra Popular

Peru

Guerrilha abate helicóptero no VRAE

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Helicóptero militar abatido nas selvas do VRAE

Uma emboscada armada pelo Exército Guerrilheiro Popular, dirigido pelo Partido Comunista do Peru — PCP derrubou um helicóptero militar no leste daquele país no início de setembro, matando o piloto, o co-piloto e ferindo três oficiais, entre eles um Tenente Coronel do exército reacionário.

A notícia foi dada pelo próprio ministro da Defesa, Rafael Rey.

O ataque guerrilheiro ocorreu durante uma tentativa de resgate de outros três soldados do exército reacionário que haviam sido feridos em uma ação armada realizada horas antes pelos guerrilheiros na região do VRAE (Designação das forças armadas reacionárias para a região do Vale dos Rios Apurímac e Ene).

O helicóptero FAP MI-17 Nº640, de fabricação russa, estava prestes a aterrizar quando foi atingido por vários disparos que provocaram sua queda.

Em decreto supremo, Alan Gracía estendeu o estado de emergência em diversas províncias e distritos dos departamentos de Ayacucho, Huancavelica, Cusco e Junín.

Como sempre a imprensa peruana volta a falar de um "rebrote" do PCP. As ações da Guerra Popular repercutem em todo o país e voltam a ocupar espaço na imprensa internacional.

Índia

"Os maoístas estão ganhando a batalha"

Agência EFE (Nova Delhi) | BBC

No mês de setembro, o velho Estado indiano iniciou uma campanha nacional de criminalização e difamação da Guerra Popular dirigida pelo Partido Comunista da Índia (maoísta) — PCI (M).

O governo colocou anúncios pagos em vários veículos do monopólio da imprensa daquele país com o objetivo de reduzir o apoio popular à Guerra Popular.

No 15 de setembro último, o governo da Índia admitiu que não tem alcançado êxitos no combate à guerrilha, que novamente a qualificou como "a ameaça interna mais grave".

O primeiro ministro indiano, Manmohan Singh, declarou no último dia 15 de setembro que "os maoístas estão ganhando a batalha". Singh foi forçado a reconhecer que amplos setores da sociedade indiana sentem-se "cada vez mais atraídos pelo discurso dos rebeldes, especialmente algumas comunidades tribais e setores da intelectualidade e da juventude".

Em reportagem publicada recentemente pela BBC de Nova Delhi, Sanjoy Majunder, correspondente dessa emissora, declarou que "os rebeldes operam em quase um terço dos 593 distritos do país. Em algumas regiões tem chegado a substituir os governos locais e, a partir dessas bases, são capazes de se organizar e lançar ataques contra instalações governamentais".

Guerra total aos inimigos do povo

Recentemente o portal do Pecedobê noticiou a visita de revisionistas cubanos e indianos à sede nacional do revisionista partido de Amazonas. Os visitantes foram recebidos pelo pupilo de Amazonas, Renato Rabelo.

Antes que o leitor pergunte o que isso tem a ver com as Notícias da Guerra Popular, aí vai a declaração de Sukomal Sen, membro do Comitê Central do revisionista Partido Comunista da Índia — Marxista.

Durante a entrevista com Rabelo, sem, além de atestar as semelhanças entre os programas revisionistas de seu partido e seu irmão também apodrecido brasileiro, reconheceu amargurado que o PCI-(Maoísta), que dirige a Guerra Popular na Índia, declarou guerra ao velho Estado e a todos os inimigos do povo.

" Eles são diferentes dos do Nepal e estão matando inclusive membros de nosso partido. Cem perderam a vida nos últimos três meses. Eles nos consideram ‘inimigos de classe’ e estão também matando membros do governo" [fiel transcrição da declaração de Sukomal Sen extraída de vermelho.org.br]

Como se os revisionistas do PCI-Marxista fossem inocentes alvos da Guerra Popular e não membros do partido que há décadas governa estados como o de Bengala Ocidental e sempre combateram as lutas de libertação do povo indiano, lançando constantes campanhas repressivas que atingem a população.

Lutas de libertação Nacional

Iraque

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Militares observam a destruição em frente ao posto avançado, em Ramadi

As notícias da resistência do povo iraquiano no mês de setembro dão mostras de que a luta de libertação nacional não dá tréguas ao invasor.

Em meados de setembro a detonação de uma bomba na passagem de uma patrulha policial no bairro de al-Farouk, no centro de Mossul, a 400 quilômetros ao norte da capital, matou um policial e destruiu um veículo das forças de segurança.

Em 28 de setembro, um caminhão-tanque carregado de explosivos foi lançado contra um posto avançado iraquiano nas proximidades de Ramadi, matando pelo menos sete pessoas e deixando 16 feridas.

As forças "iraquianas" de repressão vem sendo o principal alvo da resistência.

As notícias de ataques com bomba, emboscadas e os "ataques suicidas" são constantes.

A deturpação e servilismo aos ditames do imperialismo do monopólio da comunicação no Brasil são capazes de propagar mentiras, mas não de mudar a realidade. O USA e as tropas invasoras permanecem empantanadas naquele país, sofrendo sérias baixas e ataques diários da heróica resistência.

Afeganistão

"Se não conseguirmos retomar a iniciativa e pôr fim a uma eventual ofensiva de rebeldes, a curto prazo (nos próximos 12 meses), enquanto aguardamos a prontidão das capacidades da segurança afegã, arriscamo-nos a chegar a um ponto em que não será possível vencer os insurrectos".

Esta é a conclusão de Stanley McChrystal, comandante das tropas invasoras no Afeganistão, general do exército do USA, em um relatório divulgado recentemente.

Cerca de 62 mil soldados ianques fazem parte das forças de invasão no Afeganistão. Somam-se a esses outros 38 mil invasores de outros países.

Em meados de setembro, seis soldados das forças invasoras italianas no Afeganistão foram mortos  pela resistência em Cabul. Essa foi a maior derrota sofrida pelas tropas italianas desde novembro de 2003, quando 19 soldados foram mortos em um ataque contra a base de Nassiriyah.

Em oito anos de guerra de resistência, 20 soldados italianos foram mortos no Afeganistão.

Somente em 2009, 329 soldados de diversos países invasores foram mortos pela resistência.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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