Índia: ações armadas encerram o “ano velho”
Com informações de odiodeclase.blogspot.com
No último dia 31 de dezembro, uma unidade do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação – EGPL, dirigido pelo Partido Comunista da Índia (Maoísta), aniquilou um informante da polícia que colaborou com a prisão de vários ativistas populares no distrito de Gaya.
Nesse mesmo dia, o PCI (Maoísta) promoveu intensa colagem de cartazes em Odisha, no distrito de Bargarh, denunciando as políticas antipovo do velho Estado indiano. Os cartazes denunciavam que o governo quer vender a colina de Gandhamardan para corporações multinacionais extrair bauxita e conclamavam a população local a se juntar a guerra popular.
Exitosa emboscada abre o ano novo
Com informações de www.secoursrouge.org
Soldados feridos foram resgatados nas selvas de Latehar
Em 7 de janeiro, cerca de 250 combatentes do EGPL empreenderam uma grande ação contra forças policiais e paramilitares nas selvas de Latehar, no distrito de Barwadih, leste do estado de Jharkhand. Os guerrilheiros maoístas emboscaram as tropas da reação em uma colina e mantiveram os policiais e paramilitares sob fogo durante várias horas. Pelo menos 10 pessoas, entre integrantes da Força Policial da Reserva Central – CRPF (sigla em inglês) e paramilitares pertencentes a um grupo chamado “Jaguar”, foram aniquilados e muitos outros foram feridos. Helicópteros da Força Aérea indiana tentaram por várias vezes resgatar os feridos, mas foram impedidos pelos guerrilheiros e pelas fortes rajadas de vento. Três paramilitares continuavam desaparecidos até o fechamento dessa edição de AND.
De acordo com informações veiculadas na imprensa indiana, os policiais pertenciam aos 112º e 134º Batalhões da CRPF e estavam realizando uma operação anti-“naxalita” (como os maoístas são conhecidos na Índia) quando foram surpreendidos pelos guerrilheiros.
Nesse mesmo dia, três policiais, incluindo um alto oficial, ficaram feridos em um ataque do EGPL no distrito de Gariaband, em Chhattisgarh.
Peru: cinco províncias sob estado de emergência
O gerente de turno peruano, Ollanta Humala, prorrogou o estado de emergência que vigora em cinco províncias do noroeste do país (Marañón, Huamalíes e Leoncio Prado, na região de Huánuco, na província de Tocache na região e da província de San Martín Padre Abad na região de Ucayali) imposto pelo velho Estado devido à crescente atividade do Exército Guerrilheiro Popular, dirigido pelo Partido Comunista do Peru, nessas regiões. O estado de emergência está em vigor desde setembro de 2011 e suspende direitos à liberdade de reuniões, atividades de movimentos populares e à inviolabilidade do domicílio.
