Notícias da guerra popular

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Peru


Em Tinfo Maria, pichações saúdam a luta armada, o povo e o PCP

Velho Estado anuncia campanha contra PCP

As forças armadas reacionárias do Peru anunciaram os preparativos para uma campanha militar contra o Partido Comunista do Peru – PCP no vale dos rios Apurímac e Ene — VRAE.

Notícias veiculadas na imprensa peruana relatam que a nova estratégia contrainsurgente foi desenhada por um grupo de assessores militares israelenses. Em artigo publicado na página ipsnotícias.net, o comando militar declarou que “tem conformado equipes de elite, modernizado o sistema de inteligências e comunicação, adquirido equipamentos de identificação noturna e foi tomada a decisão de comprar novos helicópteros de transporte Mi-17 e de combate Mi-25Notícias da guerra popular – e complementaram – “isso quer dizer que a guerra definitivamente ingressará em uma nova etapaNotícias da guerra popular . Isto é o que dizem os agentes do Estado reacionário peruano, que até pouco tempo se vangloriavam de ter acabado com os “terroristas do Sendero LuminosoNotícias da guerra popular .

Falam os murais do povo

No 17 de maio, ao completarem 30 anos da guerra popular, os muros ao longo da estrada Fernando Belaúnde Terry, em Tingo Maria, amanheceram pichados com inscrições saudando a luta armada, o povo peruano e o PCP. Bandeiras vermelhas com a foice e o martelo podiam ser vistas fixadas em diversos pontos.

Índia


Combatentes do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação em Nallamaia

Morte aos espiões e policiais

Segundo informou a agência de notícias indiana IANS, em 16 de maio os combatentes do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação — EGPL executaram seis espiões das forças de repressão do velho Estado indiano em Manpur, estado de Chhattisgarh. Os espiões, entre eles um representante do governo local, foram detidos por um comando guerrilheiro, julgados e executados em um bosque.

Sérias baixas às forças de repressão

Pelo menos 50 pessoas, a maioria policiais, morreram em um ataque a bomba levado a cabo pelo EGPL contra um ônibus policial em Dantewada, no estado de Chhattisgarh no último dia 17 de maio.

No ônibus viajavam passageiros civis e membros das forças especiais da polícia encarregados de combater os maoístas. Várias fontes da imprensa anunciaram entre 30 e 35 mortos, mas um porta-voz policial, DG V Raman declarou à rede de TV indiana NDTV que “teima por pelo menos 50 mortosNotícias da guerra popular .

Entre os mortos há vários oficiais da polícia especial (OEP).

Revisionistas servem à reação

Ataque atribuído pela imprensa indiana ao PCI (maoísta) realizado em meados de maio último matou cinco pessoas ligadas ao revisionista Partido Comunista da Índia – Marxista. Os revisionistas do PCI – Marxista participam do governo de Bengala Ocidental, um dos estados onde mais se reprime os camponeses e povos tribais na Índia.

Os quatro integrantes do PCI – Marxista foram executados a tiros perto de Silda, distrito de Midnapore Ocidental, 170 km a oeste de Calcutá. Um funcionário do partido revisionista chamado Srikanta Mahato também foi executado no distrito vizinho de Purulia.

Oficiais das forças de repressão afirmam que a execução dos membros do partido do governo de Bengala Ocidental é de responsabilidade dos maoístas, pois os corpos foram encontrados com as mãos amarradas nas costas, segundo eles um sinal de “que foram julgados em um tribunal revolucionário “.

Maoístas convocam greve geral em cinco estados

A greve geral de 48 horas foi convocada nos estados de Bihar, Jharkhand, Orissa, Chhattisgarh e Bengala Ociental em protesto contra a Operação “Caçada VerdeNotícias da guerra popular e contra a prisão do líder maoísta Soma Mardi em Bengala Ocidental. Prontamente atendido pelas massas revolucionárias, o chamado à greve veio seguido de mais ações armadas do EGPL.

No dia 18 de maio, primeiro dia da greve, cinco estados tiveram seus principais setores produtivos paralisados. No dia 19, um grande número de combatentes EGPL explodiram um prédio de escritórios no distrito de Orissa Malkangiri. Combatentes do EGPL explodiram uma mina em um trecho de uma estrada de ferro em Jhargram a oeste do distrito de Midnapore no segundo dia de greve geral. Os serviços ferroviários foram suspensos e vários trens tiveram suas rotas desviadas para evitar a região.

Durante dois dias os transportes públicos, as atividades de mineração e os serviços ferroviários ficaram totalmente paralisados em Jharkhand, especialmente nas zonas rurais.

Guerra Popular executa membro do Congresso em Jharkhand

No início do mês de maio os naxalitas (como são conhecidos os combatentes do EGPL) justiçaram o líder local do Partido do Congresso. O político executado era Hemant Bage, que estava em seu veículo quando um grupo de guerrilheiros o cercou e executou a tiros. Após a ação, os maoístas deixaram panfletos explicando os motivos do justiçamento de Hemant Bage, denunciando a operação “Caçada VerdeNotícias da guerra popular e reivindicando a autoria da ação.

Não há diálogo com o velho Estado

No dia 19 de maio quatro agentes de um corpo especial da polícia indiana morreram em novo ataque do EGPL no estado de Bengala. O ataque ocorreu um dia depois de uma nova oferta de negociações feita pelo Estado reacionário indiano. Este ataque foi levado a cabo na região de selva do distrito de Midnapore Ocidental, a cerca de 200 quilômetros a oeste de Calcutá.

Filipinas

Ataque guerrilheiro sabota farsa eleitoral

No dia 11 de maio combatentes do Novo Exército do Povo — NEP, dirigido pelo Partido Comunista das Filipinas, realizaram uma emboscada contra um comboio militar que escoltava agentes eleitorais no sul do país. O ataque guerrilheiro deixou seis pessoas mortas e doze feridas, informou um porta-voz do Exército reacionário filipino.

Os combatentes do NEP abriram fogo contra o comboio de soldados que transportavam urnas eletrônicas em uma zona da ilha de Mindanao abatendo quatro soldados e dois civis, informou o tenente coronel Ernesto Torres.

Combatentes do NEP capturam quatro militares

No dia 13 de maio combatentes do Novo Exército do Povo capturaram quatro soldados do exército reacionário das Filipinas na província de Compostela Valley, no sul do país. Segundo o capitão do exército Emanuel Garcia, os guerrilheiros invadiram uma festa de aniversário e capturaram os quatro militares.


Lutas de libertação nacional

Haiti

Rebelião popular toma as ruas

Uma grande multidão tentou tomar de assalto o palácio do governo exigindo a renúncia do presidente René Préval, acusado pelo povo haitiano de entregar o país às potências estrangeiras, principalmente ao imperialismo ianque. Milhares de pessoas foram às ruas e enfrentaram as forças policiais e os militares invasores.

Mais de 40 partidos e organizações populares convocaram este que foi o maior protesto popular desde o terremoto que devastou o país caribenho em 12 de janeiro deste ano.

O mandato de Préval termina em fevereiro de 2011, mas ele vinha dando declarações de que se manteria no poder por mais três meses no cargo “se até lá não for escolhido um novo presidenteNotícias da guerra popular . Estas declarações serviram para aumentar ainda mais a revolta das massas submetidas à invasão militar comandada pelo Exército Brasileiro e, após a devastação provocada pelo terremoto, o incremento da ocupação militar por outros países, principalmente o USA.

Afeganistão

Resistência ataca duas importantes bases ianques

Ao norte, bombas contra Bagram

No último dia 18 de maio a resistência afegã atacou a maior base da Otan no Afeganistão em Bagram, norte de Cabul. O ataque com foguetes, granadas e armas automáticas impôs mais de uma hora de fogo aos invasores. Dezenas de combatentes “homens bombaNotícias da guerra popular lançaram-se contra a base aterrorizando as tropas ianques. Bagram, sede da 101ª divisão aérea do USA e de uma prisão política, é a principal sede das forças invasoras no país. Os guerrilheiros da resistência destruíram vários edifícios da instalação da Otan matando ou ferindo 45 soldados ianques, havendo entre eles um coronel.

Esta ação aconteceu algumas horas depois da Otan perder oito soldados no Afeganistão, na terça-feira em um arrojado ataque do Taliban, principal força integrante da resistência.

Ao sul, foguetes em Kandahar

Já no dia 22 de maio outro ataque da resistência atingiu uma base militar ianque, dessa vez no sul do país. A resistência atacou a principal base da Organização do Tratado do Atlântico Norte — Otan nessa região do Afeganistão, a Kandahar Air Field, a cerca de 500 quilômetros ao sudoeste de Cabul.

Um bombardeio com morteiros e foguetes antecedeu o ataque terrestre da resistência. Cinco foguetes teriam atingido a base e ferindo vários funcionários da Otan. Esta base das tropas invasoras conta com 23 mil funcionários e é atacada com frequência pela resistência.

Com estas baixas, já são mais de 215 militares invasores mortos pela resistência no Afeganistão em 2010.

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