Notícias da Guerra Popular

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Notícias da Guerra Popular

Filipinas

Ataques guerrilheiros contra carros de transnacional

No dia 31 de julho, combatentes do Novo Exército do Povo — NEP, incendiaram cinco veículos da Dole Philippine Incorporated, uma subsidiária da transnacional Dole Food Company, maior empresa do mundo no ramo da produção e comercialização de hortifrutigranjeiros. 

O capitão Emmanuel Garcia, porta-voz da 10ª Divisão de Infantaria do exército reacionário filipino informou às agências internacionais de imprensa que o ataque guerrilheiro contou com a participação de 15 combatentes do NEP e ocorreu na vila de Camanlangan, no distrito de Nova Bataan, região leste do arquipélago.

A Dole Philippine Incorporated tem o monopólio das plantações de banana e outras frutas que são exportadas para o Japão, Coreia, China, Hong Kong, Nova Zelândia e Oriente Médio.

O porta-voz do exército reacionário ainda disse que os combatentes do NEP também incendiaram carros e equipamentos agrícolas da companhia Dole em outras províncias no mês de julho.

— Os maoístas são responsáveis pela queima de veículos, equipamentos de construção, implementos agrícolas e as estruturas de empresas que não cumprem as exigências impostas pelo NEP — afirmou Emmanuel Garcia.

Um dia antes desse ataque contra os carros da Dole Philippine Incorporated, em 30 de julho, os guerrilheiros do NEP já haviam detonado explosivos na cidade de Davao, localizada na ilha de Mindanao, uma das principais ilhas do arquipélago das Filipinas, deixando quatro soldados do exército reacionário feridos.

Exitosa emboscada do NEP

Em 21 de agosto o Novo Exército do Povo realizou uma exitosa emboscada contra um destacamento policial em Catarman, em Samar Norte, na região central do arquipélago.

Carlos Manuel, porta-voz do NEP, declarou que esta ação faz parte de uma ofensiva tática contra alvos do velho Estado.

O destacamento policial viajava em um comboio e acabara de receber um relatório sobre a morte de um vereador em Catarman.

O comboio estava há cerca de 500 metros da entrada de uma aldeia quando um veículo foi atingido por uma mina terrestre. Os combatentes do NEP, em número de 40, aguardavam a passagem dos militares e abriram fogo contra os policiais e não deixaram que nenhum escapasse com vida.

Após o ataque surpresa, os guerrilheiros tomaram as armas e uniformes dos policiais para a guerrilha.

O NEP lançara novos ataques coordenados seguindo um plano estratégico estabelecido pelo Partido Comunista para os próximos cinco anos declarou Carlos Mauel, porta-voz do NEP.

Rifles e fuzis conquistados para Guerra Popular

Na madrugada do dia 24 de agosto, cerca de 30 combatentes do NEP atacaram soldados do exército reacionário filipino. Este fato foi tornado público por Randolph Cabangbang, tenente-coronel e porta-voz militar regional das forças armadas reacionárias das Filipinas.

Os rebeldes foram capazes de cercar o acampamento militar e abrir fogo concentrado matando  todos e depois confiscaram rifles e fuzis declarou o porta-voz do exército.

A unidade do exército estava postada na aldeia de La Fortuna, na  ilha de Mindanao, e tinha como objetivo investigar e dar fim ao trabalho do Partido Comunista das Filipinas na área.

Em La Fortuna há grande atividades rebelde e a área é considerada como uma base de apoio local à guerrilha declarou o tenente-coronel Domingos Bagaipo.

Turquia

TKP/ML e PKK-HPG unidos pela libertação nacional

No último 14 de agosto, guerrilheiros dirigidos pelo Partido Comunista da Turquia / Exército de Libertação Marxista-Leninista dos Operários-Camponeses da Turquia (TKP/ML – TIKKO) e pelo Partido dos Trabalhadores Curdos — Forças de Defesa Popular (PKK — HPG) realizaram uma ação conjunta, interceptando e capturando um veículo que transportava equipamentos militares.

A audaciosa ação foi empreendida em Dersim, uma zona isolada no sudeste da Turquia, situada no coração do Curdistão turco.

A ação conjunta conquistou centenas de armas para a guerra popular na Turquia e a luta de libertação do povo curdo.

Índia

Naxalitas defendem direito de autodeterminação para Cachemira

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Contundente ataque do EGPL deixou inúmeros policiais mortos e feridos

Uma declaração do Comitê Central do Partido Comunista da Índia (maoísta) emitida em agosto levou ao povo da Cachemira, região ocupada pelo Estado reacionário indiano desde 1949, o apoio e solidariedade dos comunistas indianos.

Na declaração, o PCI (maoísta) defende a “justa luta de libertação nacional” e faz um chamamento ao povo da Índia a “se opor fortemente à repressão contra o povo da Cachemira”. A declaração ainda ataca a “matança desapiedada de jovens pelas forças armadas reacionárias da Índia”.

“Fazemos um chamamento a todos os cidadãos e ativistas pelos direitos do povo da Índia para exigir a retirada dos paramilitares e militares indianos da Cachemira e tomar medidas severas contra seus oficiais. Os que são conscientes da história da Cachemira sabem que ela nunca foi parte da Índia” — conclui o PCI (maoísta) em sua declaração.

Renhido combate em Dantewada

Com informações da agência de notícias IANS

No dia 4 de agosto ocorreu um forte enfrentamento entre as unidades do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação – EGPL e as forças policiais do velho Estado indiano na região selvática de Guniapal, no distrito de Dantewada, estado de Raipur, nordeste da Índia.

O combate deixou um elevado número de soldados gravemente feridos e inúmeras baixas, números não divulgados pelo comando das forças de repressão que apenas confirmaram ter havido um forte enfrentamento e que haviam perdido contato com suas unidades quando entraram na selva.

Explosão mata cinco policiais em Jharkhand

Cinco policiais que viajavam em um veículo blindado foram mortos em uma grande explosão durante uma emboscada do EGPL em Jharkhand, leste da Índia, no dia 6 de agosto.

A explosão destruiu completamente o veículo e deixou uma profunda cratera.

A região é descrita pelo monopólio da imprensa indiana como uma tradicional base de apoio à Guerra Popular e intenso trabalho político do Partido Comunista da Índia (maoísta).

As forças de repressão do velho Estado indiano destacaram um contingente policial para buscar e perseguir os guerrilheiros e não tiveram sucesso algum em suas buscas.

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