Toledo aplica política de extermínio de prisioneiros
A situação carcerária dos prisioneiros de guerra no Peru continua tão grave e criminosa como na época de Fujimori e de Montesinos. Toledo, ao invés de remediar esta realidade como prometeu durante sua campanha eleitoral, piorou ainda mais a dramática situação dos presos acusados de pertencer ao Partido Comunista do Peru (PCP). A situação continua sendo a de campos de concentração, onde se tortura e se extermina os acusados de subversão. A eles são negadas alimentação adequada e os meios necessários para cuidar da saúde. Os presos são castigados com brutalidade e, em muitos casos, colocados em isolamento completo por muitos meses. Sem acesso a qualquer defesa legal, sem contato direto com seus familiares que conseguem a duras penas chegar ao presídio.
Estes presos, que o governo denomina de "prosseguir", diferentemente dos partidários das "cartas de paz", mantêm-se firmes no prosseguimento da luta armada no país. Esses prisioneiros de guerra opõem-se à busca de um acordo com o governo Toledo, recusam, por considerá-lo capitulação, o pedido de participação no processo de reconciliação nacional , promovido por Toledo ao iniciar sua administração.
A prisão de Challapalca é um campo de extermínio, onde o governo concentrou a maioria dos prisioneiros "prosseguir". Encontram-se estes na parte andina de Tacna, localizada a 6 mil metros de altitude. À noite a temperatura desce a menos 3 graus. Situa-se a o que em nome do banco Wiese enviou uma carta a instituições bancárias da Europa e de outros continentes recomendando a "grande solvência moral y econômica" de Montesinos, y assinalando que "este era "um cliente preferencial" do Wiese.
O exército oerua tortura seus próprios soldados. O que não faz com os presos políticos?
Inocência da senhora Toledo para vincular-se ao banco Wiese?. Aquí no há nenhuma inocência ou casualidade. A relacão Wiese-Karp expressa o grau de corrupção que alcança atualmente o governo de Alejandro Toledo. Reflete também a estatura moral daqueles que como a mulher do presidente usam o poder do Estado para lograr benefícios pessoais. Uma vez que Toledo se instalou no palácio de governo a senhora Karp se declarou por conta própria chefe suprema do Despacho Descentralizado, que segundo ela tínha como objetivo favorecer aos camponeses andinos através de projetos de desenvolvimento agrícola. É este o alto cargo que ela aproveita y utiliza delinquencialmente para vender ao banco Wiese seus "serviços" de "consultora em assuntos agrários".
De outro lado, o Banco Wiese pródigo em tratar com máfias, sabe que os 10 mil dólares que entrega mensalmente à "primeira dama" é uma inversão que a recuperará com juros no terreno econômico e político. O vínculo empregatício entre a primeira dama o Wiese é uma recompensa não aos serviços profissionais da senhora Karp, senão mais que um pagamento (leia-se suborno) ao poder político que a mulher do presidente da República representa. Por isso, não resulta numa casualidade que o atual gerente geral do banco Wiese, Eugenio Bertini, siga livre e não na prisão como devería estar. Bertini tem várias acusações penais, cujos cargos têm que ver com sua participação direta com a máfia dirigida por Fujimori y Montesinos. Bertini, atual patrão da senhora Karp é intocável, e apesar de estar incurso em graves acusações que envolvem centenas de milhões de dólares do narcotráfico, da chantagem e da corrupção no Estado, segue livre y dirigindo o banco Wiese.