Opiniões – 13

Opiniões – 13

Os dois 11 de setembro

Amigos de AND

Estou escrevendo para dar uma força à esta fabulosa equipe que veio preencher uma enorme lacuna na vida de quem procurava análises e informações confiáveis.

Quero adiantar que tomei a iniciativa de reunir um grupo de amigos aqui de Araraquara, e vamos fazer um pacote de assinaturas, pois sei o quanto a questão material é importante para manter o jornal independente. Queria aproveitar, ainda, a oportunidade para lembrar do 11 de setembro, pois, a cada dia que passa, desconfio mais de que aquilo tudo foi armação do Bush e sua quadrilha, assim como foi uma armação dos gringos o ato terrorista que assassinou Allende no Chile no 11 de setembro de 1973.

A história dos povos oprimidos está repleta de acontecimentos que assinalam a ação terrorista dos colonialistas e imperialistas, principalmente dos ingleses e americanos. Eu colocaria para estudo os últimos atentados (da ONU e o da Mesquita) no Iraque e a explosão do nosso VLS em Alcântara, pois não seria nenhuma novidade se por trás destes episódios estivesse a mão assassina do império. Desejo todo sucesso a vocês.

Orion Lemos
Araraquara-SP


Resistir é preciso

Sou servidor público federal aposentado e, desejando ainda ser útil a alguma coisa, estou estruturando uma entidade filantrópica que tem por finalidade prestar assistência jurídica gratuita à coletividade.

Já conto com abnegados e jovens advogados que, voluntariamente, prestam um dia de serviço à instituição, compreendendo, por exemplo, problemas de ocupação de terra, defesa do consumidor e direitos de cidadania.

Por isso, meu objetivo é assumir o patrocínio, em regime de parceria ou com recursos da própria instituição, de tudo quanto é problema da comunidade, no âmbito judiciário.

Ao ver então o anúncio de V. Sas. No jornal A Nova Democracia, sobre direitos dos aposentados, achei interessante o assunto e motivo justo para ajudar as pessoas do Piauí que se encontram nessa situação do precitado anúncio, a maioria das quais, provavelmente desconhece a existência de tais direitos.

Por conseguinte, aproveito a oportunidade para solicitar-lhes, se possível, a remessa de material jurídico e técnico indispensável a produzir o que estão fazendo aí, no Rio de Janeiro, em favor dos aposentados e de outros beneficiários do INSS eventualmente prejudicados.

Se, de alguma forma, tem a ver com a edição do periódico A Nova Democracia, só tenho de lhes agradecer pela corajosa iniciativa jornalística em favor do Brasil, acrescentando que sou leitor cativo dele desde o primeiro número.

Evandro Setúbal da Cunha
Teresina-PI


Até que enfim…

Excelente!!! Extraordinário!!!
Coragem e força! Parabéns!
Chega de Marinhos, Sílvios, Macedos…
Puxa! Até que enfim! AND é um novo despertar mobilizador da democracia, da nação, da dignidade humana.

Odilardo Gonçalves Lima
Macapá-AP


A justiça do latifúndio

Sr. Editor

Sou um leitor assíduo do jornal A Nova Democracia desde que encontrei um exemplar do nº 3 esquecido numa banca da Praça VII, em Belo Horizonte, MG.

Sugiro maior divulgação, porque AND é o que temos de melhor em matéria de jornalismo em nosso país. Este jornal é, na realidade, uma revista para ser estudada.

Mas, como sou do interior dessas Gerais, queria fazer um comentário sobre o artigo A prisão de José Rainha, publicado no nº 12, pois vivo enfrentando a garganta sem fundo do latifúndio e a pesada mão, sua cúmplice, da lei.

Como pode um honesto homem do campo (tenho absoluta certeza que também seus colegas igualmente presos), notoriamente visto minuto a minuto, hora por hora, durante anos seguidos, suando, trabalhando de sol a sol para ter o que comer no dia seguinte, ajudando seus colegas e, com isso, fazendo o Brasil produzir e crescer, ser classificado, por um juiz qualquer, como ladrão e bandoleiro?

A “justiça” que eu e qualquer um pode ver e sentir, não só no meu rincão, como no Pontal do Paranapanema e no resto do país, é uma “justiça prostituída”, corrompida por centenas, ou mesmo milhares de juizes, tipo “Lalau”. Só uma “justiça” desse tipo pode lavrar tal sentença calhorda.

Eu, incrédulo, de que em meu país a justiça tenha chegado a esse descalabro, não posso me calar: urge acabar com esse tipo de justiça, nem que para isso seja criada a Justiça Revolucionária.

Ignácio de Oliveira
Córrego d'Antas-MG


Valeu a lembrança

Gosto muito da parte cultural do jornal, principalmente porque sempre há uma surpresa agradável, como o Jongo da Serrinha, que está em pleno vigor, depois de tantos anos de tradição e resistência.

Genial também vocês terem lembrado da Clara Nunes no AND nº 12, principalmente por ter como gancho seu aniversário de nascimento, e não o de morte. Clara foi uma grande personalidade e precisa ser compreendida além dos mitos que a imprensa hipócrita atribuiu a ela.

Gostaria ainda de sugerir a vocês que mostrassem mais o povo e a cultura de regiões particulares do Brasil, como o Vale do Jequitinhonha (a matéria sobre Festivale foi legal). Claro que compreendidas como parte de uma só cultura popular.

Jair das Neves
Rio de Janeiro-RJ


Das carpas coloridas ao frango caipira

Uma grande injustiça tem sido levantada contra o governo Lula, chamá-lo de continuísta é não ver como são profundas as mudanças empreendidas por ele. Por exemplo, todos se lembram, talvez ele não, do escândalo da reforma feita por Fernando Collor de Melo na “casa da Dinda”, onde, entre outras coisas, foi construído um lago para a criação de carpas coloridas, chinesas, um total descalabro. Agora, tudo é diferente, afinal o presidente é do povão, gente simples. De olho na economia, mandou construir um galinheiro no Palácio da Alvorada; as bichinhas vem de São Paulo e assim o presidente poderá ter uma alimentação mais saudável e barata.

Existem, no entanto, dois problemas, para preparar as aves. Era necessária uma churrasqueira e foi pedido ao arquiteto Oscar Niemeyer, que é de “esquerda”, para projetá-la. Ocorre que gente mal intencionada, interessada em compro-meter a governabilidade, pode se lembrar que foi Niemeyer quem projetou a capital federal . Pronto, lá vem a acusação de continuísmo. O outro problema é a coesão interna do PT, porque a prefeita de São Paulo pode se sentir ameaçada achando que o presidente está acumulando munição contra ela, temendo sua aproximação dos radicais.

Rodrigo Fernandes
Niterói-RJ

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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