Acreditem!
Pela primeira vez li um jornal da primeira a última letra.
Estou fascinado com o jornal e apavorado com o país que as elites criaram. Gostaria de saber como fazer para segurar o Frankstein que vem por aí. Faço o possível para divulgar o jornal, mas ainda tenho alguma dificuldade de encontrá-lo. Se possível, envie-me as condições de assinatura anual.
Um abraço a todos e muito obrigado por permitir que possamos penetrar na alma da nação!
Zenon P. Lima
por e-mail
Busca pela verdade
Sempre que posso, entro neste site e mais uma vez fico com aquele nó tremendo na garganta ao concluir, pela milionésima vez, que os brasileiros não têm (por influência do imperialismo, logicamente) o mínimo de consciência do poder que o trabalhador tem nas mãos para lutar por um país melhor. Não é uma utopia como muitos acham. Está tudo tão claro, tão provado, e mesmo assim as pessoas preferem continuar levando suas "vidinhas", esperando o "reino dos céus". Enquanto isso, políticos, líderes religiosos (a igreja católica e esses charlatões de igrejas evangélicas que me causam mais repulsa), e outros proliferadores de ideologias absurdas, manipuladores de consciência, continuam aí, fazendo o que bem querem, enquanto a miséria vem atingindo níveis insuportáveis e o planeta vem a cada dia, sendo degradado, todo este paraíso sendo destruído…
O texto sobre a xenofobia americana e os meios de manipulação da classe explorada me chamou atenção, pois em meu local de trabalho tenho dificuldades de relacionamento, pois sou visto como uma pessoa pessimista, amarga e outras coisas mais. Como explicar para essas pessoas, como tentar abrir suas mentes de cavalos de viseira , sem ofender as crenças e convicções alheias, como estimular estas pessoas a deixarem suas zonas de conforto e partirem para uma maior consciência política.
Obrigado por aguentarem o meu desabafo e me ajudem a não desanimar dessa jornada de luta por um mundo mais justo.
Obrigado.
Michel Rodrigo Soares
por e-mail
"Bem aventurados os humildes, pois deles é o reino dos céus"
– porém, até lá os fortes vão levando a vida com bastante conforto.
Água – bem essencial do ser humano
Senhores editores,
Tenho em mãos o número 12 desse vibrante jornal, enviado pelo jornalista Montezuma Cruz, de Brasília. No ano passado, quando ainda me encontrava em Rondônia, recebi outro exemplar, o número 1, se não me engano.
Estudioso dos problemas agrários, li com grande interesse as matérias ali publicadas. Lavrador, filho, neto e bisneto de lavradores. Alimentei desde criança este sonho: ter um pedacinho de terra e gozar do privilégio de almoçar e jantar todos os dias. Não realizei esses sonhos e nem os outros que surgiram depois. Terrível constatação: tanta terra sem gente… e tanta gente sem terra, num país com tanta fartura de terra!
Baseado no número anterior, fiz um resumo da situação e utilização das terras no país, do número 12 extraí uma bela página sobre a água, que estou distribuindo aqui em forma de panfleto. Buritis fica no vale do Urucuia, no Noroeste de Minas Gerais – uma região devastada e a caminho da desertificação. Há aqui uma enorme escassez de água, principalmente nos períodos prolongados de estiagem. E o mais grave: o rio Urucuia, que banha a região, está sendo implacavelmente destruído. O Urucuia vai no sentido de se transformar num outro Jequitinhonha, diante de uma população acomodada e bestificada.
Um grande abraço a todos, com votos de vida longa e sucesso para A Nova Democracia.
Geraldo Gonçalves
Buritis-MG
Emoção de viver e recordar
Prezado editor
Encontrei num site de busca, por um acaso, uma matéria sobre o craque de futebol Afonsinho, resolvi interromper a minha pesquisa para ler a reportagem. Fiquei emocionada, muito emocionada mesmo.
A matéria está belíssima. A história de Almir (a quem conheci muito bem) me fez pensar, mais uma vez, que a vida vale a pena, sempre!
Me lembro do trabalho de Afonsinho na assistência aos moradores do Lar Abrigado e me surpreendia com sua tolerância e humildade diante do sofrimento, justamente o que muito psiquiatra deveria aprender.
Competente, não perdia a forma lúdica de trabalhar, acompanhava os passos da reforma psiquiátrica, ampliando a clínica através dos exercícios com os pacientes, levando-os para jogar fora dos muros hospitalares, como as areias do Leme, ou o campo do Polytheama. Ee assim ia ampliando a visão de mundo devolvendo a paixão pela vida a quem perdeu parte da existência nos pavilhões psiquiátricos.
Obrigada pela bela matéria. Obrigado, Afonsinho, por ter me dado a oportunidade de recordar o tempo em que trabalhamos juntos.
Gina Ferreira
Ex-Coordenadora do Lar Abrigado do Instituto P. Pinel (1997-2000)
Democracia?
Não é pelo fato de haver o ritual das eleições que é democracia, mas sim num governo em que o povo tenha o controle sobre os poderes que o apresentam, e não o contrário como ocorre.
Na verdade, tal forma de governo é também ditadura, e no país em que o povo não tenha controle sob o Estado, democracia ainda é um ideal a ser alcançado.
Essa pseudodemocracia não é um regime de homens livres, mas de escravidão, pois condena no país a maioria da população a escravidão econômica, com suas consequências piores que as guerras.
Um sistema de governo por se auto-rotular de democrático não deve ter o direito de pôr em caos o país e arruinar o povo.
Leonardo José Baudino
Recife-PE