À cidadania brasileira
Patrícios: já está passando da hora de transportar de volta as nossas tropas que se encontram em pretensa missão de paz no Haiti, ilha caribenha para onde o governo Lula jamais deveria ter enviado um só brasileiro.
Todo o respeito e solidariedade, da nossa parte, ao povo haitiano, já miserável e abandonado pelas grandes potências, antes e durante o golpe de estado que o Sr. George W. Bush, este invasor internacional, intentou contra um legítimo presidente eleito, o Sr. Jean-Bertrand Aristide, deposto, preso e sequestrado do seu próprio território por mercenários da claque dos ianques.
Os EUA sempre lá estiveram, naquele paraíso das Caraíbas, como sanguessugas, prontos e habilidosos para sugar-lhe as riquezas naturais.
No interesseiro afã de que o nosso país venha a tomar, em definitivo, um assento na assembléia das Nações Unidas, o governo brasileiro errou redondamente, corroborando com a pirataria do dono do mundo, o imperialista George W. Bush. Atualmente, como sabem, o calhorda é mantenedor de, pelo menos, três vergonhosas invasões ocidentais, de maneira velada, a saber, no Afeganistão, no Iraque e na Cisjordânia, sem contar com uma quarta invasão, que ainda será possível, no Irã.
Liderando verdadeiramente uma força de “paz” no Haiti, ou em qualquer chão mundial, o Brasil estaria dando um belo passo no sentido de colaboração entre as nações. No entanto, enviar soldados ao exterior para que eles arrumem as sujidades da malfadada política intervencionista dos norte-americanos, também para satisfazer as regras nem sempre justificáveis (invasão do Iraque, que lá guerra não existiu) do jogo de interesses da ONU, ou simplesmente ombrear e sentar-se ao lado de piratas imperialistas, em Nova York, não e não!
Já basta… Houve militares mortos e feridos, no Haiti. E sem guerra. Aquilo, lá, não é guerra. Dizem que a nossa missão é de “paz”. Mas um general também foi morto em circunstâncias estranhas. Confrontos esparsos com as comunidades famélicas e os guetos mais indigentes do Haiti, uma possessão das Américas corroída pelo cupim do imperialismo ianque.
Saiu isto nos jornais: sargentos, cabos e soldados choram, não de medo, mas de saudade. E saudade, sim, é coisa limpa. Dói no peito de homens bons que almejam causas justas, lá onde, por matar ou morrer, sua gente e seu país não tenham de que se envergonhar. Até hoje devem andar corados de opróbrio os mercenários e invasores que ingloriamente restaram dos fatídicos escombros da Coréia, dos arrozais do Vietnã, do Camboja, do Laos e, ainda recente, dos banhos de sangue e petróleo roubado do Afeganistão, do Iraque e da Palestina. Tais solos foram regados a sangue pela mão assassina do imperialismo sem pátria, sem ética e sem alma. Por isso mesmo, bandido.
João Gomes da Silveira
Professor
Fortaleza – CE
Xerife de esquerda
Sou policial militar no estado de Minas Gerais há quase quatro anos, e neste curto período de experimentações e aprendizado na lide operacional pude constatar quão distantes estamos de estabelecer uma desejável ordem pública na sociedade brasileira, bastando mencionar a endêmica injustiça social como um dos principais fatores desencadeadores de nosso insucesso. Neste ínterim, os discursos de Hélio Luz consistem em um valioso manancial filosófico para que muitos colegas meus possam se conscientizar das falácias e hipocrisias a que estamos submetidos, em prol da defesa deste Estado injusto, classista, fetichista e opressor. Se for possível, gostaria de possuir todas as manifestações deste honorável “xerife de esquerda” em meu acervo pessoal, para utilizações em oportunidades futuras.
Luciano Martins Leite
Belo Horizonte – MG
Jornal na sala de aula
Sou estudante do último ano de História, na Universidade do vale do Paraíba, e gostaria de receber um exemplar do jornal, para que possa levar para meus professores, para uma discussão em sala, debate, etc.
Tatiana Gomes
Caçapava – SP
Taiguara
Li a excelente reportagem sobre o nosso Taiguara Chalar da Silva. Sim. Ele foi tudo isso que vocês falaram e muito mais. Eu não consigo comprender como um compositor/poeta /intérprete de tal magnitude, de tal brilho pode ser tão desconhecido em seu próprio país. Além dessa parte artística, havia um homem profundamente preocupado com as questões sociais, desta e de outras terras. Fazia política sem mandato eleitoral, aliás melhor do que a maioria dos nossos “mandatários”. Por menor que seja a nossa empatia, como ouvir “Estrela Vermelha (do Crepúsculo do Sul)” sem verter lágrimas, como permanecer a mesma pessoa após ouvi-la?
Salve aquele que talvez tenha sido um dos maiores poetas destas terras…Taiguara Chalar da Silva
Ney Nogueira Lourenço
Niterói – RJ
Excelente trabalho
Gostaria apenas de parabenizar o jornal pelo excelente trabalho. Estou iniciando o curso de jornalismo e apreciei o jornal. Assim que puder espero fazer uma assinatura. Continuem a luta.
Gabriel Madeira
Uberândia – MG
[email protected]
Longa história
Prezada jornalista Ana Lúcia Nunes, segue exemplar do nosso livrinho Alguns poemas/Algemas, onde inseri alguns versos de fundo social.
Se A Nova Democracia houver por bem transcrever qualquer texto meu, para mim será honra. Expreso político, quando redator do “hoje”, da Paulicéia, em 1952, já estou com 81 anos, hoje sem partido, mas firme no ideal socialista.
Se quiser, poderei enviar-lhe textos em prosa e em verso, publicados aqui há anos. Todo o meu arquivo de textos publicados no “hoje”, no “Jornal do Povo”, de BH e de João Pessoa-PB, no ” O Estado de Goiás”, de Goiânia e “Frente popular” do PCB ,de Anápolis-GO, está irremediavelmente perdido. É longa história.
Paulo Nunes Batista
Anápolis – GO
Colaborar
Boa tarde estimados colegas do jornal A Nova Democracia. Desejo saber como posso estar colaborando com textos, pois tenho várias crônicas que retratam a sociedade contemporânea, a desigualdade social e sobretudo, a luta de atores sociais.
Marco Aurélio de Passos Rodrigues
São Paulo
[email protected]
Ótimo jornal
Esse ótimo jornal não tem aqui nas bancas de Brasília. Em 2004 pude comprar dois exemplares. Agora, não chega mais por aqui. O desenho do jornal é bonito, as matérias são bem escritas. A linha editorial antiimperialista é muito boa. Cultura, questões internacionais, avaliações corretas (Evo Morales), enfim muita coisa boa. Parabéns.
Luiz Fernando
Brasília – DF
Contatos
Gostei do seu site. Tenho um amigo no Rio. Ele está estudando e estou buscando contatos, vamos dizer, políticos pra ele. Estamos trabalhando aqui na construção de uma verdadeira esquerda (temos um novo partido agora: Québec Solidaire) e eu gostaria que meu amigo no Rio aprendesse com as coisas que fazem nossos companheiros da América Latina. Vocês têm um contato no Rio para ele, com quem ele pode falar um pouco?
Obrigado
Guilherme Hébert
[email protected]
Montréal – Québec – Canadá
Um caminho
Sinto que vivo em uma realidade profundamente alienada, onde não se toma atitude contra os valores dos serviços telefônicos ou ainda o roubo aos cofres públicos. Não se articula as massas diante destes absurdos. Este jornal tem condições de contribuir para a superação desta alienação e ser uma lapada que mostrará caminhos de superação nacional.
Leonel Onofre Santana
Espigão do Oeste – RO
[email protected]
Tem muita coisa
Gostaria de chamar a atenção sobre (o artigo) dos juros altíssimos da Selic. Esses juros não combatem inflação nenhuma, em compensação, enchem a pança dos banqueiros.
Será que uma parte deste dinheiro não volta por baixo dos panos, para se manterem altas as taxas? Os bancos têm financiado políticos no caixa 2.
Para mim aí tem coisa.
Basilio Pessoa
[email protected]