Imperialismo sustentado
Olá pessoal de A Nova Democracia
O Deserto Verde está tomando conta do município de São Luís do Paraitinga, ocupando terras excelentes para a prática da agricultura como também vem expulsando pequenos agricultores (tradicionais), conhecidos por "caipiras", de suas propriedades. A saída forçada desses pequenos agricultores, significa a morte de atitudes e de práticas culturais de mais de dois séculos.
É o fim do trabalho de mutirão onde canta-se o brão. O brão é cantado sempre em dupla, ele é também um enigma a ser decifrado. Geralmente no início de um mutirão, uma dupla coloca uma "linha" e as outras duplas também cantam sempre de forma nasalada, procurando decifrar o enigma do ponto do brão.
A cultura do povo da zona rural de São Luís do Paraitinga, profundamente estudado pelo antropólogo Carlos Rodrigues Brandão, vem se esvaindo e a monocultura do eucalipto praticado pelas empresas Votorantim Celulose e Papel (VCP), Companhia Suzano de Papel e Celulose e Nobrecel, colaboram significativamente para a falência dessa cultura. Isso implica na desagregação da pequena propriedade familiar, que culmina com o fim do grupo de vizinhança. Inconformados com avanço da eucaliptura no município, os moradores rurais, (representantes) elaboraram um Projeto de Lei Iniciativa Popular no Município. A coleta de assinaturas já ultrapassou o número exigido por Lei e em breve o projeto será votado na Câmara.
O eucalipto não detona apenas com os Tupinikins e Guaranis do Espírito Santo, mas com certeza também com os "caipiras" de São Luís do Paraitinga, que é considerado por muitos estudiosos do meio rural como o "último reduto da cultura caipira", em São Paulo.
São Luís do Paraitinga, até o presente momento, é o único município de São Paulo a questionar o plantio de eucalipto em seu território. Seria muito bom que mais pessoas soubessem a situação dramática que os pequenos agricultores de São Luís do Paraitinga, estão vivendo.
É bom lembrar que os meios de comunicação da região (TV Band Vale e o Jornal Vale Paraíbano, entre outros) não noticiam os fatos desagradáveis que vem ocorrendo no município.
Caso haja interesse no que foi superficialmente relatado e para maiores informações ligar para (12) 3671-1265 e 3671-11711 (recado)
Um grande abraço.
Marcelo Toledo
Continua mesmo
Olá companheiros do AND … como estão? Quero parabenizar a todos por mais um ano do nosso AND. Eu sempre leio pela internet, porque aqui não vende. Um abraço a todos e a luta continua..
Marcelo Amaro Lins
[email protected]
Araruama, RJ
O povo é a luz
Eu gostaria de parabenizar todos os envolvidos na parte de elaboração do jornal. Vocês representam a luz na escuridão. Vocês são pessoas que despertam as outras pessoas do hipnotismo em que boa parte da sociedade brasileira vive. Eu sempre ressalvo que a sociedade brasileira tem que acordar para a realidade e o futuro. Vocês identificam os traidores de nossa nação.Obrigado e abraços,
Ronei Martins Faria
[email protected]
Barra Mansa, RJ
Consórcio eleitoreiro
Acabo de saber do consórcio eleitoreiro PSTU, P-SOL, PCB.
Trotskystas e revisionistas devem mesmo permanecer juntos para o bem do oportunismo.
AND, na edição 24, já denunciava o chamado do PSTU para uma frente eleitoral classista, de esquerda e socialista, como se fosse possível ser eleitoreira e socialista…
Nunca é demais lembrar: o processo de formação do P-SOL passou pela tentativa de aparelhamento deste pelo PSTU, que pretendia lançar o Zé Maria como candidato novamente. Frustrada esta cartada, assistimos o P-SOL se aproximar do PDT e agora assumir novamente a "aliança tática" com o PSTU e o PCB.
Depois da Lei "cláusula de barreira", é até de se esperar que as diferenças programáticas sejam mesmo solucionadas, porque eles não têm programas.
Renato Dias Montenegro
Londrina — Paraná
Nosso povo, nosso jornal
Atualmente o cenário brasileiro nos mostra em extrema nitidez o avanço e o importante papel que vem desempenhando a imprensa democrática com relação a conscientização das grandes camadas populares, bem como a inserção destas neste importante meio de comunicação.
Ao mostrar-se aliada à luta contra o sistema presente e colocar-se à frente dos problemas enfrentados por cidadãos comuns, expondo e indagando a injusta realidade, esta mesma imprensa assume um então compromisso esquecido pelos jornais reacionários a serviço do Estado burguês, que tornam a informação aliás, muitas vezes maquiadas e até falsas, um instrumento de manipulação e opressão ideológica: o seu papel social, cultural e crítico-real
Os aparelhos necessários para a implantação da alienação — destacando-se a comunicação — assumem assim, a função de integrar o povo na total dominação capitalista, transplantando ideais, costumes e valores em benefício dos interesses da classe dominante. E é justamente em meio a esses sistemas de manobras burguesas em que a oposição se faz necessária, funcionando como o porta-voz da população, reformulando digamos, o pensamento, revolucionando e externando os fatos ocultados, dirigindo um embate direto contra os que mascaram a realidade.
Foi dessa maneira ao longo da história — em episódios como, por exemplo, a abolição da escravatura, onde os jornais da época pregavam o fim do regime, ou o periódo regencial, fase de grandes revoltas, em que a imprensa atacava o governo que segregava a sociedade na miséria. Assim eram "O Povo", "Os Cabanos", "Voz da Liberdade", dentre outros — e continua a ser, porém mais intensamente, na contemporaneidade.
Deste modo, a imprensa democrática e popular, torna-se uma importante arma de saber e poder, seja para estudantes, operários, trabalhadores rurais e cidadãos em geral. Ela configura-se em uma representação e voz da classe oprimida e revolucionária que agora se levanta para destruir a era do capital em favor de uma sociedade justa e igualitária.
Aline Brasiliense
Belém, Pará
22 de maio de 2006
Pode mandar
É com grande alegria que encontrei um exemplar de seu jornal aqui em Uberlândia. Realmente é o jornal mais patriótico e democrático que já tive notícia. Meus parabéns! Continuem assim e podem contar com minha ajuda. Pensei em como ajudar vocês nesta grande empreitada, porém trabalho de 08:00 às 21:00. Acredito que posso informar vocês sobre os principais acontecimentos na região do Triângulo. Abraços.
Lauro Kaplan
Uberlândia, MG
[email protected]
Existe sim
Caros senhores,
Acabo de ler a reportagem do Juiz Livingsthon e gostaria de saber se existe alguma forma de nós, advogados, em algum manifesto ou similar, expressarmos nossa indignação com a represália ao funcionário público que, ao contrário da maioria, fez seu trabalho, sendo punido por isso.
Atenciosamente,
Gustavo Botelho
Questão indígena
Simplesmente o melhor jornal de todo o território brasileiro. Espero ver sempre publicadas reportagens sobre povos indigenas. É uma indecência, e um sucídio, sucatearem nossa própria cultura!! A história que conhecemos é feita de "encomenda" pelos mesmos latifundiários que estão no poder. Um abraço.
Rosana Garcia
[email protected]
Alicante, Valencia, Espanha.