Opiniões – 47

Opiniões – 47

Leitor antifascista

Eu, Juan José Lázaro Velasco, nasci no dia 02 de setembro de 1918, numa pequena cidade da província de Almeria (Espanha). Com 17 anos, eu era secretário do J.S.U (Juventud Socialista Unificada) grupo de jovens unidos ao Partido Comunista.

1936. O então comandante Francisco Franco inicia a guerra civil, inspirada nos ideais de Hitler e Mussolini. A maioria dos jovens, entre eles eu, nos alistamos para lutar contra os invasores nas milícias populares (Exército Voluntário) onde lutei até o último dia em que fomos derrotados por Franco e seus cooperadores Hitler e Mussolini.

Fui preso pelo exclusivo motivo de ter lutado contra Franco. Permaneci 43 meses no Batalhão de Trabalhadores, motivo pelo qual fiquei muito decepcionado com minha pátria (Espanha). Por isso, em 1959 resolvi vir para o Brasil e me naturalizei brasileiro, pois gosto do Brasil, sua terra, sua gente. Porém, não gosto dos políticos, a maioria deles não tem amor pela pátria, pelo contrário, são verdadeiros exploradores da pátria, motivo pelo qual o Brasil, gigante da América do Sul, imensamente rico, sempre esteve e continua ocupando os últimos lugares, com a maior dívida externa do planeta, a quarta pior distribuição de renda, o pior salário mínimo da América Latina, os piores serviços de saúde, educação, segurança, etc..

Ocupa, sim, os primeiros lugares, na corrupção, na delinquência, altíssimos tributos, salários de marajás para políticos, judiciário e funcionários privilegiados, enquanto mais de 40 % da população brasileira vive na extrema miséria.

Acompanha esta carta um comprovante de depósito bancário para a assinatura de 12 edições de A Nova Democracia, jornal que li pela primeira vez nesta semana e adorei sua forma de expressar as verdades do que acontece em nosso país. Vocês têm os jornalistas mais competentes e corajosos do Brasil, que não têm medo de falar as verdades. Saudações democráticas.

Juan José L. Velasco
Guarulhos, SP


Pelas ruas de Goiânia

Estava andando pelas ruas de Goiânia, num temporal daqueles, revoltado com todo o sistema e pensando como é difícil ter um olhar crítico em uma sociedade tomada pelos porcos, quando passo em frente a uma banca de revistas e me deparo com um exemplar de um jornal que critica, sem rodeios e com uma eloquência orgulhável, toda a sujeira que nos aflige.

Na hora parei e fiquei um instante parado e observando as manchetes e um pouco perplexo, pois estava pensando em tudo aquilo naquela mesma hora. Não pensei duas vezes, comprei o tal jornal e fiquei ainda mais feliz ao lê-lo por inteiro. Pensei: "há pessoas que compartilham de meus ideais!".

Então, agora estou enviando este e-mail para parabenizá-los e me deixar de prontidão para qualquer coisa que precisarem saber aqui pelo Centro-Oeste, principalmente Goiás e Mato Grosso, pois moro aqui em Goiânia e estudo Direito, mas sou de Barra do Garças-MT, onde o coronelismo impera sem tréguas. Estou disposto a colaborar com o conteúdo do jornal! Aguardo resposta!

Saudações

Ulisses, por e-mail
Goiânia, GO

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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