Cresce a divulgação de A Nova Democracia
Nessa edição publicamos cartas e trechos de relatórios enviados por alguns comitês de apoio e difusão do jornal A Nova Democracia. São relatos de companheiros e companheiras, colaboradores e apoiadores que atuam em diversas regiões do país e tem feito um importantíssimo trabalho (voluntário, diga-se de passagem) de divulgação da imprensa popular e democrática. Em várias regiões do país os comitês organizam brigadas de propaganda em praças públicas e concentrações de trabalhadores, bancas de exposição e venda, levam o jornal às organizações classistas, organizam debates e grupos de leitura e organizam grupos de "cotistas" (estudantes, operários, moradores de vilas e favelas, camponeses, enfim, apoiadores de AND que recebem uma cota mensal de jornais para venderem em seus locais de trabalho).
Compartilhamos com nossos leitores e membros dos comit ês de apoio e difusão alguns relatos dos êxitos e crescimento de AND.
Recebam nossos efusivos cumprimentos e sauda ções democráticas!
Da redação de A Nova Democracia
Comitê do Recife – PEPrimeiramente, gostaria de fazer uma autocrítica: não trabalhamos como deveríamos com o AND nº 51. O resultado disso é o baixo número de vendas e propaganda do jornal. Houve o estudo de matérias e do editorial do AND em reuniões com os estudantes e debatemos como ampliar nosso trabalho de venda e divulgação do jornal. Os outros exemplares dessa edição 51 que ficaram no encalhe, conforme combinamos com a redação, iremos vender a um preço mais baixo e no do próximo dia 29 de maio faremos o depósito do dinheiro das vendas juntamente com o arrecadado pela edição nº 52 que já chegou ao Recife e foi distribuída nas bancas. Realizaremos nossa primeira brigada e "banquinha" de exposição no dia 17 de maio! Saudações! Comitê de Belo Horizonte – MGO trabalho com o nº 52 vai avançando bem. Já fizemos a distribuição de cotas para a maioria dos apoiadores, restando apenas aqueles que não acertaram as edições anteriores com o Comitê. Já fizemos brigadas, já foram passadas algumas cortesias. Resumindo, o AND vai crescendo e com boas perspectivas aqui em BH. Saudações! Comitê do ParanáFizemos um balanço do nosso trabalho e alguns ajustes. Nesse relatório vão os dados da última edição e das outras que estavam pendentes. Na edição 49, houve maior venda por parte dos cotistas, nessa edição os apoiadores realizaram uma atividade em solidariedade à resistência do povo palestino, distribuindo cortesias do jornal num terminal de ônibus. Diversas pessoas se aproximaram e algumas vieram conversar conosco durante 20, 30 minutos sobre a resistência palestina enquanto outros se juntavam e ouviam a nossa propaganda. Foi uma excelente atividade, e recomendamos que essa experiência seja levada aos outros Comitês de Apoio do AND. E vamos ao trabalho! Saudações democráticas! Comitê da ParaíbaCompanheiros de AND, Envio anexo o meu relatório. Recebi um e-mail da redação falando sobre o trabalho em outras regiões do país, sobre o crescimento do jornal. Obrigado pela mensagem! É importante sabermos disso para mantermos aceso o ânimo e intensificar nosso trabalho. Saudações! Comitê de Alagoas – MASaudações! Escrevo para informar que fiz o depósito referente à venda da última edição. Envio em anexo o relatório de vendas do jornal e informo que alguns foram vendidos a um preço especial para camponeses, conforme combinado com a redação. Todos os jornais foram vendidos por cotistas. Um forte abraço! Comitê de Rio Branco – ACTemos enfrentado alguns problemas de atraso da chegada do jornal aqui no Acre, isso é ruim porque dificulta a divulgação e a venda. Uma sugestão é que a editora verifique junto aos Correios os motivos que têm causado o atraso na entrega dos exemplares para e, assim, buscar soluções. É válido falar sobre a importância do contato que o jornal vem fazendo com os responsáveis pela divulgação do AND. As informações e a troca experiências fazem ampliar as idéias de como organizar a divulgação. Abraços! |
Mais um presente para a redação
Agradecemos ao leitor Henrique Lisboa que presenteou AND com a escultura do pequeno brigadista d’A Nova Democracia feito em argila por ele mesmo. Abrimos uma polêmica na redação para a escolha do nome do nosso pequeno brigadista que simboliza os grupos de agitação e comitês de apoio de AND que vêm sendo construídos em todo o país.
Sugerimos que os leitores enviem propostas de nome para o nosso pequeno jornaleiro. O nome será escolhido por uma comissão e comunicaremos na nossa próxima edição.
O pequeno agitador já tem um posto em nossa redação e do alto de uma prateleira incita A Nova Democracia a marchar adiante.
Saudações ao amigo Henrique Lisboa!
E parabéns pela habilidade!
Adeus a um companheiro
No dia 23 de abril cessou a vida do companheiro Sesnando Alves.
O companheiro Sesnando, foi integrante do Partido Comunista do Brasil – PCdoB. Não do pecedobê revisionista e eleitoreiro de João Amazonas.
Ele rompeu com o PCdoB devido às contradições com as posições revisionistas que a direção revisionista de João Amazonas desenvolvera, principalmente após a queda do comitê central do partido na chacina da Lapa, em dezembro de 1976.
O companheiro Sesnando se empenhou na mobilização do proletariado e das massas trabalhadoras. Auxiliou na construção de centros culturais, sindicatos e organizações classistas, e assim passou a militar na Liga Operária.
Sesnando foi um dos principais defensores da luta da Vila Bandeira Vermelha. Viveu, lutou e trabalhou com as famílias e, durante a luta de resistência, manteve-se firme, à beira da cerca, organizando a denúncia e prestando toda a sua solidariedade.
Nos últimos anos de sua vida, o companheiro se empenhou na mobilização e organização dos trabalhadores em Betim – MG, cidade com grande concentração operária fabril. Ele era um fiel apoiador e colaborador de A Nova Democracia.
Um detalhe, e era isso mesmo, um detalhe, o companheiro era cadeirante. Ele possuía apenas uma perna e isso nunca significou uma barreira. Frequentava reuniões, mantinha-se sempre em posição ereta, nunca cabisbaixo. Gostava de conversar, sobretudo com os jovens, de conversar sobre literatura e os acontecimentos internacionais. Mantinha uma rotina de fisioterapias e se dedicava à natação.
Deixamos esse breve registro da sua vida e luta, para que os leitores de AND possam conhecê-lo e saber que com sua morte, o Brasil perdeu mais um construtor do novo Brasil, o Brasil da Nova Democracia.
Da redação de AND