Partidos Comunistas em Guerra Popular defendem o imarcescível Presidente Gonzalo

Partidos Comunistas em Guerra Popular defendem o imarcescível Presidente Gonzalo

Tão logo foi divulgado pelos monopólios de imprensa reacionários o assassinato de Abimael Guzmán Reynoso, o Presidente Gonzalo, Partidos marxistas-leninistas-maoistas por todo o planeta emitiram declarações em defesa de seu legado revolucionário. 

PCP e MPP

A primeira organização a soltar uma declaração foi o Movimento Popular Peru (MPP), organismo do Partido Comunista do Peru (PCP) para o trabalho internacional. O MPP comunicou que, “com o sacrifício de sua própria vida, o Presidente Gonzalo fez com que fracassasse o plano da CIA-ianque, reação-Linha Oportunista de Direita (LOD) de destruí-lo como Chefe do Partido e da revolução, como o maior marxista-leninista-maoista vivo sobre a face da Terra”. Tal maquinação é caracterizada como “monstruoso e infame crime (…) como parte do genocídio contra o povo peruano” que foi consumado pelo rondero contrarrevolucionário Pedro Castillo.

Toda resistência do Presidente Gonzalo durante os 29 anos em que esteve preso na Base Naval de Callao foi, segundo o MPP, “uma grande vitória, política, militar e moral para o maoismo, para o Partido Comunista do Peru, para a guerra popular, para a revolução democrática em marcha ininterrupta ao socialismo e ao comunismo, para a classe, para o povo peruano e os povos do mundo, para o Movimento Comunista Internacional”.

O trabalho nefasto da reação peruana, LOD e CIA também foi denunciado. O MPP expôs “uma série de conluios entre as frações e grupos da grande burguesia, inclusive da ‘oposição’ parlamentar ao governo de Castillo”. O MPP afirma ainda que se tratou de “cortina de fumaça para consumar o plano sinistro”.

O MPP conclui a nota realizando uma promessa de a partir desse “heroico exemplo da Chefatura do Presidente Gonzalo, colher esse sangue e entranhá-lo em nossa própria carne”. Além disso, afirma que “a melhor homenagem que podemos render a ele, e a estamos rendendo hoje, é a de persistir nesse caminho, nesse rumo e não pararemos, como Partido, como classe, como massas, não pararemos, junto ao proletariado internacional, junto aos Partidos Comunistas e às massas imensas do povo do planeta, e não pararemos até o comunismo”.

Um dia após a consumação do assassinato do Presidente Gonzalo, o Partido Comunista do Peru (PCP) e o Partido Comunista do Brasil (Fração Vermelha) – PCB (FV) lançaram uma declaração conjunta, iniciando a Campanha Internacional pela Defesa da Chefatura do Presidente Gonzalo e seu Todo-poderoso Pensamento. Ela teve início com o dia internacional de ação, 24 de setembro, no 29º aniversário do discurso do Presidente Gonzalo.

O PCP e o PCB (FV) convidam a todos os comunistas a se unirem sob a “vermelhíssima, ainda mais vermelha de sangue derramado heroica e historicamente à torrente pelo Presidente Gonzalo, bandeira do maoismo içada ao mais alto cume”.

Os maoistas destacam que as ações serão “um golpe contundente ao imperialismo, à reação e seus serviçais do novo revisionismo encabeçado pelas ratazanas da LOD revisionista e capitulacionista” e finalizam com as consignas Honra e Glória eterna ao Presidente Gonzalo!, Guerra Popular até o comunismo!

PCI (Maoista)

O Partido Comunista da Índia (Maoista) – PCI (Maoista) emitiu uma declaração no dia 14/09 em homenagem ao Presidente Gonzalo. Os maoistas indianos exaltam a postura da Chefatura do PCP que “lutou por 29 anos em duro confinamento enquanto prisioneiro de guerra do governo”.

Em sua declaração, os maoistas ressaltam que o Presidente Gonzalo foi importante para estabelecer o maoismo a nível mundial, e que “devemos reconhecer que o marxismo-leninismo-maoismo prosseguiu até a sua imortalização em seus esforços para se erguer ante às forças contrarrevolucionárias”.

Em outra declaração, emitida no dia 22/09, o Comitê Central (CC) do PCI (Maoista) homenageou a Chefatura da Revolução Peruana. O Partido destaca o papel do Presidente Gonzalo de sistematizador do maoismo e enumera suas contribuições: “mais concretamente as concepções de capitalismo burocrático, burguesia burocrática e compradora no Peru, contribuições propagadas pelo PCP como pensamento gonzalo”.

Demarcando a posição do Presidente Gonzalo contra a capitulação até o fim da sua vida, os indianos declaram: “Durante o julgamento as únicas palavras do Camarada Gonzalo ouvidas pela imprensa internacional, pelo povo do Peru e pelo mundo foram: Viva o Partido Comunista do Peru, glória ao marxismo-leninismo-maoismo, glória ao povo peruano, Viva os heróis da Guerra Popular!”.

Os maoistas encerram a declaração se comprometendo a “realizar uma verdadeira homenagem ao camarada Gonzalo dirigindo e desenvolvendo a Revolução de Nova Democracia e a Revolução Socialista na Índia”, convocando o povo peruano a prosseguir na Guerra Popular.

TKP/ML

O Partido Comunista da Turquia/Marxista-Leninista (TKP/ML) emitiu uma saudação ao “Chefe ideológico-político-organizacional da gloriosa Guerra Popular dirigida pelo PCP, o valente filho do povo peruano e do proletariado internacional”. Os maoistas turcos afirmam que foi o Presidente Gonzalo quem “conduziu o PCP à guerra revolucionária”, e destacam a aplicação da Guerra Popular Prolongada no Peru, que seria iniciada em 1980 e conduzida sob sua direção pessoal até 1992, como um grande aporte à revolução proletária. 

O TKP/ML afirma também que o Presidente Gonzalo “teoricamente provou que o ‘marxismo-leninismo’ atingiu agora o estágio do maoismo e o apresentou ao proletariado internacional”, logrando também “inspirar todas as forças maoistas com seu nível de compreensão e aplicação do marxismo-leninismo-maoismo”.

 

PCF

O Partido Comunista das Filipinas (PCF) emitiu uma declaração intitulada Viva a memória do Presidente Gonzalo!, em que afirma que “o camarada Gonzalo deu o seu melhor para fazer avançar a revolução democrática popular através da Guerra Popular no Peru e superar todos os obstáculos colocados pelos reacionários, revisionistas e reformistas”.

Os comunistas filipinos afirmam que “a universalidade do maoismo na base primária da teoria e prática da revolução contínua sob a ditadura do proletariado para defender o socialismo e prevenir a restauração do capitalismo foi declarada pelo PCP junto com outros partidos comunistas no centenário de Mao Tsetung”.

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