A Rússia imperialista iniciou a guerra de agressão contra a Ucrânia em 24 de março de 2022 e paga caro pela invasão: o Exército de Putin perdeu, até agora, aproximadamente 59 mil tropas, 2 mil tanques e 5 mil veículos de artilharia desde o início da guerra. Além disso, a Resistência Nacional ucraniana já matou dezenas de generais, oficiais e coronéis russos.
Desesperados, os imperialistas russos realizam ataques terroristas contra os ucranianos, através de drones suicidas. Em outubro, eles atingiram as cidades de Kiev, Mykolaiv e Sumy. Os ataques deixaram ao menos oito civis mortos, danificaram infraestruturas civis e energéticas e causaram cortes de energia em centenas de cidades. Ocupada por tropas invasoras, a cidade ucraniana de Kherson sofreu um bombardeio do Exército russo que deixou a população sem energia elétrica no início de novembro.
Contudo, desde o mês anterior, os soldados que combatem pelo Exército ucraniano, apesar de estarem sob comando do vende-pátria Zelensky e seus generais, expulsaram as tropas russas de parte da região de Kharkiv e retomaram em torno de 2,3 mil km de território ocupado. O governo russo tem cada vez mais dificuldades para convencer os jovens de seu país a ingressarem no Exército. A Rússia precisou retirar parte de suas tropas que estavam estacionadas na Síria para enviá-las à Ucrânia.
A Resistência Nacional ucraniana
Composta principalmente pelas massas de operários e camponeses, que ingressaram no Exército ucraniano dispostas a defender sua nação contra o invasor imperialista, a Resistência Nacional da Ucrânia tem defendido cada palmo de terra e combatido as tropas russas. Nos territórios ocupados, unidades guerrilheiras ucranianas mataram 26 militares e políticos reacionários russos.
Entre as ações movidas pela Resistência Nacional estão incêndios de galpões de armamentos utilizados pelo Exército russo, explosão de pontes que servem como rota para as tropas invasoras e a manutenção de um serviço de inteligência fornecendo a localização das unidades russas para ataques do Exército ucraniano. Em 9 de agosto uma base aérea russa na Crimeia foi bombardeada por militares ucranianos auxiliados pelas unidades guerrilheiras.
Os capituladores e traidores da Nação
Enquanto as massas ucranianas erguem sua heroica resistência, o presidente Volodymyr Zelensky se aproxima da capitulação e permite a presença de assessores militares do imperialismo ianque (Estados Unidos) no país. Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional do USA, se reuniu secretamente com oficiais do imperialismo russo, em novembro. Além disto, militares ianques “aconselham” Zelensky a negociar o quanto antes com os russos o fim da guerra (inclusive cedendo parte do território ucraniano para os invasores).