Milhares de protestos, comícios, manifestações, pichações e todo tipo de ações ocorreram em países de todos os continentes em solidariedade à Palestina e em rechaço aos crimes de guerra, ataques e bloqueio realizados por Israel contra o território palestino e seu povo desde o fatídico 7 de outubro, início da Tempestade de Al-Aqsa.
No Brasil, manifestações ocorreram em praticamente todos os estados. Em um deles, em especial, o Consulado do Estados Unidos foi alvejado por rojões, pedregulhos e tinta vermelha durante uma manifestação em apoio à causa palestina, em 9 de novembro, onde bandeiras do imperialismo ianque e do sionismo também foram incendiadas e humilhadas pelas massas em fúria. A PM tentou reprimir a marcha, mas também foi alvo de rojões e recuou, impotente.
Além disso, pichações e cartazes em solidariedade à Palestina foram registradas em todas as regiões do território nacional, numa campanha convocada por várias organizações, dentre elas, a Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo (FRDDP). A consigna “Palestina resiste, Palestina triunfará!” inundou as principais cidades do País e vários vilarejos rurais.
No restante da América Latina, importantes manifestações ou outras demonstrações de apoio também foram realizadas no México, Chile, Equador, Venezuela, Argentina e Bolívia. No norte do continente americano, o povo estadunidense protestou contra o apoio de seu próprio país a Israel em cidades como Chicago, Nova Iorque, California, Detroit, Illinois e Georgia. As manifestações ocorreram também em Washington, em frente à Casa Branca e dentro do Capitólio, onde no dia 19 de novembro, judeus antissionistas entraram no prédio e exigiram o fim imediato dos ataques de Israel contra a Palestina.
Protestos anti-imperialistas também foram registrados no Oriente Médio e África, onde as massas, principalmente árabes e/ou muçulmanas, levantaram-se em ondas de rebelião contra o USA e seu fantoche, o Estado de Israel. Logo na primeira semana de conflito, manifestações gigantes ocorreram em países como o Iêmen, Iraque, Turquia, Egito, Jordânia, Marrocos, Líbano, Tunísia, Síria, Bahrein e no território palestino ocupado da Cisjordânia. Na maioria desses países, embaixadas do Estado de Israel e do USA foram atingidas por pedras, fogos de artifício, coquetéis molotov’s e outros tipos de explosivos.
Na Europa, também foram constantes as demonstrações de apoio à Palestina, apesar da repressão contra os manifestantes e até mesmo proibições dos protestos que ocorreram em países como Alemanha, França e Suíça. Na Alemanha, enérgicas batalhas de rua ocorreram entre manifestantes e policiais em protestos em outubro. Outros protestos e ações pró-Palestina ocorreram em países como Finlândia, França, Noruega, Dinamarca, Espanha, Portugal, Bósnia e Inglaterra. Na Irlanda – país que, assim como a Palestina, é ocupado militarmente por forças agressoras –, os protestos reuniram milhares de pessoas na capital Dublin. Houve também apoio à Palestina na Ásia, onde manifestantes levantaram-se em países como Bangladesh, Índia, Coréia, Indonésia e Japão.
Destas ações, muitas estão vinculadas ao chamado da Liga Comunista Internacional (LCI) feito no dia 8 de outubro. A LCI convoca: “Uma grande campanha de apoio e solidariedade com a luta armada de resistência nacional do povo palestino, mobilizando amplamente as masas em sua defesa” e contra Israel e Estados Unidos (USA).