A gerência Luiz Inácio anunciou, recentemente, os resultados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada nas áreas urbana e rural em todo o território brasileiro, no período de maio de 2008 a maio de 2009 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Como sempre, e já vivenciado por décadas pela maioria das famílias dos trabalhadores, a pesquisa fideliza, mais uma vez, que o "din-din" não dá para pagar as despesas básicas até o final do mês, ou melhor, o final do mês do trabalhador chega alguns dias após o recebimento do holerite de fome.
Enquanto a gerência FMI-PT mantém o salário mínimo em R$ 510, 00 por mês, a pesquisa do IBGE afirma que uma família brasileira (pai e mãe que trabalham mais dois filhos menores) tem um custo médio de R$ 2.626,31 por mês para atender suas necessidades básicas, ou seja, despesas de consumo com a alimentação, habitação, vestuário, transporte, higiene e cuidados pessoais, assistência à saúde, educação, recreação e cultura, serviços pessoais e despesas diversas.
Os dados do IBGE evidenciam que a grande maioria das famílias (75% delas ou 2/3 da população brasileira) que ganha de um a dois salários mínimos de fome, está insatisfeita com essa situação de carestia e penúria, afirmando que convivem com "algum grau de dificuldade" em seus domicílios. Os informes citam ainda que mais de um terço dos brasileiros, ou seja, 35,5% das pessoas declaram que não come o suficiente "normalmente", ou realiza "às vezes" uma única alimentação por dia.
Os "apadrinhados" ministros da Economia e Planejamento, os tecnocratas do "Fome Zero" e a famosa "bolsa família" do Sr. Luiz Inácio não se preocupou com, em seus 8 anos de governo, erradicar a pobreza e a penúria das famílias brasileiras. Enquanto isso, a imprensa vendida e as propagandas oficiais do governo afirmam que temos "um novo Brasil". Recheados de atores nutridos e de boa aparência encenando, como as novelinhas da TV, a hipocrisia e as mentiras do velho Estado fascista.