Mesmo cercada, Resistência Nacional atinge o sionismo e o imperialismo ianque

Em todo o mundo, massas se levantam em protestos em defesa do povo palestino. Foto: Avrupa Haber Merkezi

Mesmo cercada, Resistência Nacional atinge o sionismo e o imperialismo ianque

Reproduzimos abaixo uma tradução na íntegra de uma reportagem publicada pelo portal Red Herald.


Duas semanas se passaram desde o início da contra-ofensiva da Resistência Nacional Palestina. Diferentes grupos armados da Resistência Nacional Palestina ainda estão disparando barragens de mísseis de Gaza contra Israel, atingindo, por exemplo, Sderot, Tel Aviv e Netivot. No norte, os combates estão se tornando mais intensos, com vários foguetes e mísseis antitanque lançados do Líbano e dos territórios libaneses ocupados por Israel, causando baixas entre as forças israelenses. Na Cisjordânia ocupada, há confrontos diários entre os palestinos e a IDF e os colonos ilegais que atuam como sua ala “civil”.

De acordo com a FOX News, a “Al Mayadeen TV” informou na quinta-feira que duas bases militares dos EUA na Síria foram atacadas. A base de Al-Tanf, nas fronteiras da Síria com o Iraque e a Jordânia, foi atacada por um drone, e a base de Conoco, na zona rural da região norte de Deir al-Zor, foi alvo de um míssil. No Iraque, os EUA interceptaram três drones, que tinham como alvo duas bases militares diferentes, confirmou o Comando Central dos EUA (USCENTCOM). Dois drones tinham como alvo a base aérea de Ain al-Asad, no oeste do Iraque. Outro drone teve como alvo uma base no norte do Iraque.

Os ataques deram baixa a um militar civil contratado pelos EUA, ou seja, um mercenário ianque, morto na base aérea de al-Asad, no oeste do Iraque.

Enquanto isso, Israel enfrenta graves contradições internas que eles tentam encobrir. De alguma forma, eles conseguiram interromper os protestos contra a “reforma judicial” em nome de um gabinete de emergência da unidade nacional. Mas ainda há protestos: dois estudantes da Universidade de Haifa foram acusados de “apoiadores do terrorismo” pela administração da universidade e expulsos da escola depois de afirmarem que civis estavam sendo mortos em Gaza. Até mesmo a menor oposição em Israel é definida como “apoio ao terrorismo”, informou o Yeni Demokrasi.

Outra questão é a baixa do shekel [moeda israelense]. A agência global de classificação de crédito “Fitch” colocou a pontuação de crédito A+ do país em observação de classificação negativa. Essa medida resultou em um declínio significativo do shekel israelense e das ações em Tel Aviv, ressaltando o profundo impacto econômico da guerra. Com certeza os cúmplices imperialistas apoiarão Israel como fizeram antes, mas isso mostra que nem tudo foi tão bem para Israel como suas trombetas de propaganda tentam afirmar.

Cerca de 4.500 palestinos morreram nas últimas duas semanas. 70% deles são mulheres e crianças. Israel sempre usou o encarceramento em massa contra a resistência nacional palestina. Agora, o número de prisioneiros dobrou em apenas duas semanas.

Israel ordenou a evacuação do hospital Al-Quds, no qual estão abrigados 400 pacientes e 12.000 pessoas desabrigadas. A equipe do hospital está trabalhando com pouco combustível e suprimentos médicos em meio aos constantes bombardeios. Eles denunciaram que a evacuação é impossível e não irão embora, mas continuarão seu trabalho mesmo que Israel realize outro massacre. Ainda é um crime de guerra bombardear um hospital, mesmo que um aviso tenha sido dado, e é um crime de guerra deslocar pessoas à força.

Mais declarações vazias sobre a paz foram dadas ao público pelos imperialistas e seus lacaios em uma cúpula realizada no Cairo. Depois de muito teatro, apenas 20 caminhões com suprimentos foram permitidos entrar em Gaza pela passagem de Rafah. Entre os suprimentos estão suprimentos médicos e alimentos, mas nenhum combustível. Os militares israelenses anunciaram que não será permitida a entrada de combustível e que a ajuda apenas para o sul da Faixa de Gaza, para onde Israel está tentando deslocar os palestinos. A maioria dos hospitais de Gaza pararam de funcionar porque não tem combustível para fazer funcionar seus geradores em meio à falta de energia elétrica causada por Israel. Ainda não há eletricidade para encher os tanques de água, mesmo que algumas fontes de água tenham sido abertas. Os sistemas de saneamento entraram em colapso, causando a disseminação da cólera e de outras doenças. Os 20 caminhões são um golpe publicitário dos imperialistas e seus lacaios, que estão dando apenas esmolas às pessoas que enfrentam o genocídio, que é realizado com o apoio e a cumplicidade deles.

Em todo o mundo, ocorrem manifestações e ações em solidariedade à luta do povo palestino. A cumplicidade dos imperialistas está exposta diante das massas, e eles tremem de medo. Sobretudo na Alemanha, a burguesia lançou um ataque desenfreado aos direitos democráticos sob o pretexto de “antiterrorismo” e chegou a perpetrar uma dura repressão contra muitas das manifestações em solidariedade à Palestina. Em Hamburgo, por exemplo, todas as manifestações de solidariedade ao povo palestino foram proibidas. Compartilhamos aqui algumas das ações de solidariedade ao povo palestino:

Ação registrada no Rio de Janeiro. Uma loja da rede Mc Donald’s foi atacada com coquetéis molotov. A rede está distribuindo comida gratuitamente para os soldados do Exército sionista.
Cartazes assinados pela Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo (FRDDP) foram colados por todo o Brasil. Foto: Reprodução
Na Colômbia, faixas foram estendidas em apoio à Palestina foram estendidas em importantes rodovias. Foto: Reprodução

Na Colômbia, faixas foram estendidas em apoio à Palestina foram estendidas em importantes rodovias
Na Colômbia, faixas foram estendidas em apoio à Palestina foram estendidas em importantes rodovias
Na Colômbia, faixas foram estendidas em apoio à Palestina foram estendidas em importantes rodovias
Na Alemanha, em Berlim, 65 policiais ficaram feridos em meio aos protestos das massas. Foto: Dem Volke Dienen
Em Hamburgo, centenas protestaram em solidariedade ao povo palestino. Foto: NDR
Centenas de milhares protestam em Londres em defesa do povo palestino. Foto: NPR
No Egito, massivas manifestações em defesa da Palestina tomaram o país. Foto: Al Jazeera
Faixa é estendida em Copenhaguem, na Dinamarca, em defesa do povo palestino. Foto: Socialistisk Revolution
Massivos protestos em Amman,
Na Suíça, milhares saíram às ruas em Zurique em solidariedade à Palestina. Foto: Avrupa Haber Merkezi
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