Os 22 ativistas do movimento Corrente do Povo Sol Vermelho (México) acusados e detidos por “terrorismo” e “porte de explosivos”, em 7 de junho de 2015, foram absolvidos após intensa batalha judicial e política com o judiciário local. Os militantes foram defendidos pelo Dr. Sernas García – proeminente intelectual e advogado que desapareceu há alguns meses – e demonstraram em juízo que o processo tratou-se de perseguição política.
Os ativistas, atuantes no estado de Oaxaca, ficaram reclusos em cadeias federais de segurança máxima por 14 meses, em meio a um processo que durou mais de três anos.
“A defesa de nossos camaradas, encabeçada pelo Doutor em Direito Ernesto Sernas García, conseguiu demonstrar que todo o processo penal foi uma montagem, um julgamento farsesco, onde cometeu-se detenção arbitrária, tortura, isolamento, incomunicação, ocultamento de informação, fabricação de delitos e de provas por parte do velho Estado.”, afirmou a Corrente do Povo Sol Vermelho, em comunicado emitido no começo de novembro.
Dr. Sernas García